Arquivo do dia: fevereiro 13, 2012

Joe Cocker inicia turnê brasileira do disco “Hard Knocks” em Porto Alegre

Com mais de 40 anos de carreira e uma voz inconfundível, Joe Cocker inicia a turnê brasileira do disco “Hard Knocks” em Porto Alegre, no Pepsi On Stage, no dia 27 de março, às 21h. Sem abrir mão de clássicos como little help from my friendsYou can leave your hat on e Unchain my heart, o cantor inglês apresenta um álbum repleto de músicas de sua autoria.

As dez faixas de “Hard Knocks” foram gravadas com o produtor Matt Serletic. Essa foi a primeira colaboração entre ele e Cocker. Serletic despontou, em meados dos anos noventa, trabalhando com a banda de rock alternativo Collective Soul. Mais tarde, produziu discos para o Matchbox Twenty, Rob Thomas, Blessid Union Of Souls e Carlos Santana.

No início de sua trajetória, Joe Cocker encontrou seu nicho cantando rock e soul nos pubs da Inglaterra, acompanhado pela excelente Grease Band. Em novembro de 1968 atingiu o topo das paradas no Reino Unido com sua versão para a canção A Little Help From My Friends de Lennon & McCartney. Sua carreira decolou após apresentar essa canção no festival de Woodstock, em agosto de 1969.

Os ingressos estão à venda através do Ingresso Rápido, no site www.ingressorapido.com.br ou pelo telefone 4003 1212, e na loja My Ticket, na Rua Padre Chagas, 327, loja 06, em Porto Alegre.

Depois da capital gaúcha, a banda liderada por Cocker segue para São Paulo (29 de março), Belo Horizonte (31 de março) e Rio de Janeiro (1º de abril).
Show do Joe Cocker no Pepsi on Stage
Dia: 27 de março de 2012, terça-feira
Horário: 21h
Local: Pepsi on Stage – Av. Severo Dullius, 1995 – Porto Alegre

Valores dos ingressos
1° Lote Promocional
Pista 1° Lote – R$ 130,00
Pista 2° Lote – R$ 150,00
Pista 3° Lote – R$ 180,00
Pista 4° Lote – R$ 200,00

Mezanino 1° Lote – R$ 160,00
Mezanino 2° Lote – R$ 180,00
Mezanino 3° Lote – R$ 220,00

Pontos de venda
Loja My Ticket
Padre Chagas, 327 | Loja 06
De segunda a sábado das 8h às 18h

Ingresso rápido: www.ingressorapido.com.br ou pelo fone: 4003-1212
Descontos
Clube do Assinante: 50% para os 100 primeiros titulares do Cartão do Clube Assinante ZH e para os demais 10% para titular e acompanhante.
Idosos: desconto de 50%, mediante a apresentação de documentos.

Reduzida tarifa de importação para produtos de informática

via Valor

 A Comissão de Comércio Exterior (Camex ) reduziu de 16% para 2% até 30 de junho de 2013, o Imposto de Importação de alguns produtos de informática e de telecomunicação. A Resolução Camex 9 está publicada no Diário Oficial da União de hoje.

A tarifa reduzida vale para módulos montados como demonstrador de cristal líquido de driver ; máquinas para produção de ozônio; aparelhos para diagnósticos de funcionamento de freios ABS, motor ou air bag de veículos e equipamentos inteligentes para testes funcionais de motores.

Segundo a Camex, a alteração de tarifa é feita na condição de “ex-tarifário” dos produtos em questão. O mecanismo de Ex-tarifário reduz temporariamente as alíquotas de itens sem produção nacional, vinculados a investimentos produtivos no país.

Foxconn que produz equipamentos da Apple no Brasil pode parar

Mal começou a operar, a fábrica na qual a Foxconn está produzindo equipamentos da Apple em Jundiaí pode suspender suas atividades nos próximos dias. Segundo funcionários da Foxconn, a produção seria interrompida a partir do dia 20.

Não se sabem os motivos da possível paralisação, nem por quanto tempo a fábrica ficaria sem atividade. Entre os funcionários, a expectativa é de que sejam concedidas férias coletivas.

Segundo uma funcionária que não quis se identificar, a fábrica vem montando iPhones desde o mês passado. Não há previsão de quando a produção de iPads terá início. Há duas semanas, a Foxconn recebeu liberação do governo federal para produzir os tablets com incentivos fiscais, um ponto considerado essencial para o início da produção do iPad. Procurada pelo Valor, a assessoria de imprensa da Foxconn não foi encontrada.

A unidade destinada à produção da Apple – terceira fábrica da Foxconn em Jundiaí – começou a ser instalada em agosto de 2011. Segundo informações da Foxconn, divulgadas anteriormente nesta semana, as atividades atuais estão voltadas ao teste de maquinário e treinamento de pessoal, sem previsão de quando a fabrica começará a funcionar em escala comercial.

Há alguns dias os dois turnos de trabalho da fábrica foram unificados, no horário das 6 às 15 horas. Em visita à unidade, ontem, o Valor presenciou o fim do turno de trabalho e a saída de aproximadamente 800 pessoas em cerca de 20 ônibus fretados.

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Jundiaí, a informação oficial mais recente é de que 1,3 mil pessoas estariam trabalhando na fábrica. Evandro Santos, diretor do sindicato, afirma que o número pode ter mudado depois de alguns cortes feitos pela Foxconn. “Foram cortes normais, que costumam ser feitos por todas as empresas”, diz.

Nas conversas iniciais sobre a instalação da unidade, a Foxconn afirmou que o número total de empregados na fábrica poderia chegar a 6 mil pessoas, de acordo com o prefeito de Jundiaí, Miguel Haddad. A Foxconn é atualmente o maior empregador de Jundiaí em número de pessoas, com cerca de 4 mil funcionários ao todo.

valôr Econõmico

Grupo Bandeirantes investe em segurança e controle de tráfego

Entre os primeiros resultados obtidos está a redução de 20 a 30% nos gastos com internet. “Agora consigo fazer rateio de custos e ter elasticidade para dar banda de internet para os negócios”, avalia Paulo Roberto Santos

crédito: Thinkphoto

Balancear a carga de internet e ter controle de tráfego com segurança é parte do projeto desenhado pela TI do Grupo Bandeirantes de Televisão. Com o objetivo de promover maior segurança e disponibilidade à rede de acesso da organização, o grupo optou por investir aproximadamente R$ 100 mil na solução A10 EX1100, da A10 Networks, implantada pela EZ-Security, integradora especializada em segurança da informação e disponibilidade. O sistema possibilita o gerenciamento da largura de banda de internet, controlado a partir do conceito de visibilidade de aplicações.

A partir da implantação dessa plataforma, a empresa consegue otimizar o acesso à internet promovendo mais segurança na entrada e saída de informações. “Dentro do prédio do Morumbi, por exemplo, temos Band, Band News, Rádio, Terra Viva entre outros e por isso tínhamos necessidade de dividir melhor a carga de negócios para o Grupo Bandeirantes”, conta Paulo Roberto Santos, gerente de Segurança da Informação e Telecom do grupo de televisão.

Atualmente o sistema está inserido em dois servidores da matriz da TV Bandeirantes, em São Paulo, e atende a mais de 2,7 mil colaboradores. A participação da equipe de Segurança e Comunicação da empresa na implantação da solução foi significativa, segundo Santos, especialmente na transmissão da Fórmula Indy. “Primeiramente utilizamos um POC [Proof of Concept] da solução, que foi muito bem aceita pela nossa área técnica. O sistema inicialmente foi utilizado para prover acesso à internet para todas as equipes e profissionais que trabalharam na Fórmula Indy 2011. Após o evento, decidimos estender para a unidade do Morumbi”.

Entre os primeiros resultados obtidos está a redução de 20 a 30% nos gastos com internet. “Agora consigo fazer rateio de custos e um billing da internet, além disso, tenho elasticidade para dar banda para os negócios”, avalia Santos. A solução também permite à empresa fazer um upgrade de internet para o time da Band Esportes durante as Olimpíadas, por exemplo, ação antes considerada impossível.

A decisão pela A10 EX1100 foi resultado de um trabalho de consultoria e aconselhamento de produto que existe no mercado. De acordo com o gestor de TI do grupo Bandeirantes de Televisão, a empresa conta com uma participação ativa que sugeriu soluções para suas necessidades.

 

informationweek

Home banking grátis

Ministro Paulo Bernardo diz que os bancos poderão franquear o acesso à internet dos correntistas que quiserem fazer transações pela rede. “Os bancos têm muito interesse no uso do home banking, porque economiza e melhora a parte operacional”

No próximo mês devem começar a ser feitos os primeiros testes de um modelo de acesso à internet no estilo dos serviços de ligação telefônica para números com prefixo 0800, em que o custo da ligação é pago pelas empresas que prestam o serviço aos consumidores. A ideia é ter um modelo de internet com tarifação invertida, ou seja, pago pelo site que será conectado para serviços como acesso a bancos, compras ou atendimento ao consumidor.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, diz que o conceito não foi importado de outros países e que será um modelo “tupiniquim”. “A ideia é tentar desenvolver uma conexão de internet em que a pessoa entra para fazer uma reclamação, pedir atendimento em call center, compras ou operação em um banco. Isso possibilitaria que o cliente dessa empresa fizesse uma conexão que não seria tarifada para ele, e sim para a empresa que franqueou a ligação”, explica.

A região administrativa do Varjão, no Distrito Federal, com cerca de 9 mil habitantes, foi o local escolhido para a realização dos primeiros testes, que serão operacionalizados pelo Ministério das Comunicações, pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI).

Paulo Bernardo explica que a novidade não vai substituir o serviço telefônico gratuito, mas poderá baratear o custo de atendimento ao consumidor para as empresas. “Se der certo, pode ser uma alternativa, a empresa que tem um call center, onde instala milhares de pessoas para atender, pode colocar um portal para fazer um autoatendimento. Acho que pode funcionar e ser até mais barato”.

O ministro deu como exemplo o caso dos bancos, que poderão franquear o acesso à internet dos correntistas que quiserem fazer transações pela rede. “Os bancos têm muito interesse no uso do home banking, porque economiza e melhora a parte operacional”

A advogada Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) avalia que essa gratuidade é importante para que o consumidor tenha acesso a esses serviços, principalmente porque hoje os brasileiros já pagam tarifas elevadas de telefonia. Ela alerta, no entanto, que o custo de implantação do serviço não pode ser repassado ao consumidor. “Hoje,o consumidor já paga uma das tarifas mais altas entre inúmeros países. É uma questão de acompanhamento efetivo por parte do governo, para que o consumidor não tenha essa gratuidade e acabe pagando tarifas mais caras por conta disso”.

Novos estudos alertam para os riscos do uso do celular por crianças

PETER MOON/revista Época

A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou, em maio do ano passado, o maior estudo sobre os efeitos da radiação dos celulares no organismo. Foram pesquisadas 10.751 pessoas de 30 a 59 anos em 13 países. Concluiu-se que o uso de celulares por até dez anos não aumenta o risco de tumor cerebral. “Há muitas formas de cozinhar os dados de uma pesquisa e invalidá-los”, diz a americana Devra Davis. No livro Disconnect, a ser lançado nesta semana nos Estados Unidos, Davis destaca pesquisas que afirmam provar o risco dos celulares. A agência americana de telecomunicações (FCC) estabelece um limite máximo de absorção dessa radiação. Davis diz que o limite é furado. Nas crianças de 10 anos, a absorção é 60% maior que nos adultos, de acordo com uma pesquisa do brasileiro Álvaro Salles citada por Davis.

 

Paula Beezhold QUEM É 
Devra Davis, de 64 anos, é doutora em sociologia e saúde pública

O QUE FEZ 
Lecionou epidemiologia na Universidade de Pittsburgh. Foi assessora de epidemiologia no governo Clinton. Tem mais de 190 trabalhos científicos publicados

O QUE FAZ 
Fundou e dirige a Environmental Health Trust, uma ONG dedicada à produção e ao uso de celulares seguros

 

ÉPOCA – A senhora usa celular?
Devra Davis –
 É claro!

ÉPOCA – Mas a senhora afirma que o celular pode fazer mal à saúde?
Davis – 
É por isso que eu uso fones de ouvido com ou sem fio. Nunca colo o celular ao ouvido. Sempre o mantenho a alguns centímetros de distância de minha cabeça. Nunca o carrego no bolso. Quando não estou falando ao celular, ele fica na bolsa ou sobre a mesa.

ÉPOCA – Mas os fones de ouvido não são práticos para falar na rua.
Davis – 
Também não é prático expor o cérebro desnecessariamente às micro-ondas emitidas pelos celulares. Essa medida, aliás, é uma exigência do FCC, a agência americana de telecomunicações, e recomendada por todos os fabricantes de celulares. Mas, convenientemente, a recomendação não vem escrita no manual do produto. É preciso baixar o guia de informações de segurança do site de cada fabricante para saber que eles próprios recomendam que ninguém cole o celular ao ouvido. No Guia de informações importantes do produto do iPhone 4, da Apple, lê-se que “ao usar o iPhone perto de seu corpo para chamadas ou transmissão de dados (…), mantenha-o ao menos 15 milímetros afastado do corpo, e somente use porta-celulares e prendedores de cinto que não tenham partes de metal e mantenham ao menos 15 milímetros de separação entre o iPhone e o corpo”.

ÉPOCA – Essa restrição é só para o iPhone?
Davis – 
Não. No caso do Nokia E71, a restrição é de 22 milímetros. No BlackBerry é maior: 25 milímetros.

ÉPOCA – Por quê?
Davis – 
Celulares são aparelhos que emitem e captam ondas de rádio. Há muitas formas de ondas. As de maior potência são os raios X. Eles podem danificar o DNA das células de qualquer ser vivo, com efeitos sabidamente cancerígenos. A potência da radiação das micro-ondas de um celular é muito menor que a radiação de uma máquina de raio X. O problema dos celulares reside em sua exposição prolongada ao corpo humano, especialmente sobre os neurônios cerebrais. Quantos minutos ao dia falamos ao celular, 365 dias por ano, por anos a fio? O poder cumulativo dessa radiação pode alterar uma célula e torná-la cancerígena.

ÉPOCA – Mas as pesquisas nunca provaram que usar celular pode provocar câncer.
Davis – 
Quem foi que disse isso a você, a indústria de telecomunicações? Em meu livro, faço um levantamento de dezenas de estudos científicos feitos com rigor em todo o mundo, que provam sem sombra de dúvida o perigo do uso de celulares. Um dos autores, aliás, é brasileiro: o professor Álvaro Augusto Almeida de Salles, da Faculdade de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Fui a Porto Alegre conhecê-lo. Salles é um dos maiores especialistas mundiais no tema.

 

Eu uso fones de ouvido. nunca colo o celular ao ouvido. sempre o mantenho longe da cabeça. e nunca o carrego no bolso, só dentro da bolsa

 

ÉPOCA – Qual foi a conclusão de Salles?
Davis – 
O FCC estabelece um limite máximo de absorção pelo corpo humano de radiação de celulares. Todos os fabricantes devem fazer aparelhos para operar dentro do limite de 1,6 watt por quilo de tecido humano. Salles provou que o limite do FCC só é seguro para os adultos. Ao simular a absorção de radiação celular por crianças de até 10 anos, descobriu valores de absorção 60% mais elevados que nos adultos. O recado é claro. Não deixe o celular ao alcance das crianças. Não deixe seus filhos menores de 10 anos usar celular.

ÉPOCA – Como o FCC chegou a esse limite máximo de absorção?
Davis – 
O limite foi estabelecido no início dos anos 1990, quando os celulares começavam a se popularizar. Foi estabelecido tomando por base uma pessoa de 1,70 metro de altura e uma cabeça com peso aproximado de 4 quilos. Vinte anos depois, o limite é irrelevante. Mais de 4,6 bilhões de pessoas no mundo usam celular. Boa parte são crianças, adolescentes e mulheres. E todos estão expostos a níveis de radiação superiores ao permitido. Quais serão as consequências em termos de saúde pública da exposição lenta, gradual e maciça de tantas pessoas à radiação celular, digamos, daqui dez ou 15 anos? O tumor cerebral se tornará epidêmico?
ÉPOCA – Por que o FCC e a OMS então não alteram aquele limite?
Davis – 
Tenho documentos para provar que existe um esforço sistemático e concentrado da indústria de telecomunicações para desacreditar ou suprimir pesquisas cujos resultados não lhe favorecem, como a do professor Salles provando o risco dos celulares para as crianças. Quando um estudo assim é publicado, a indústria patrocina outros estudos para desmenti-lo. Não há dúvida de que a maioria dos estudos publicados sobre a radiação de radiofrequência e o cérebro não mostra nenhum impacto. A maioria das evidências mostra que a radiação dos celulares tem pequeno impacto biológico. Mas há diversas formas de cozinhar os dados de uma pesquisa para invalidá-los ou evitar que se chegue ao resultado desejado.

ÉPOCA – Se a senhora estiver correta, o que deverá ser feito para mudar isso?
Davis – 
A indústria de telecomunicações é uma das poucas que continuam crescendo no momento atual. Ela paga muitos impostos e gasta muito em publicidade. Usa as mesmas táticas dos fabricantes de cigarros e bebidas. A indústria de telecomunicações é grande, poderosa e rentável. Contra isso, a única arma possível é a informação. É o que estou fazendo com meu livro. Abandonei uma carreira acadêmica consagrada de 30 anos porque é hora de impedir que, no futuro, o mau uso do celular cause um mal maior. Os especialistas que me ajudaram na coleta de dados, muitos secretos, nunca revelados, o fizeram porque são pais e avós que querem o melhor para seus filhos e netos.

ÉPOCA – Há vários vídeos no YouTube que mostram como fazer pipoca com celulares. Põe-se um milho na mesa cercado por quatro celulares. Quando os aparelhos tocam, salta uma pipoca. É possível?
Davis – 
Não. Os vídeos são falsos. A potência de um forno de micro-ondas é milhares de vezes superior à de um celular. Os vídeos foram criados para brincar com um assunto muito sério.

ÉPOCA – As pessoas amam os celulares. Como convencê-las a usar fones de ouvido?
Davis –
 Com informação e educação.
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