Arquivo do dia: janeiro 24, 2012

RS: farmácias terão de coletar medicamentos vencidos

Projeto obriga farmácias e drogarias do Rio Grande do Sul a manter recipientes para a coleta de medicamentos, cosméticos, insumos farmacêuticos e correlatos, deteriorados ou com prazo de validade expirado, foi sancionado pelo governo do Estado
O Projeto de Lei 136/2011, que regulamenta que as farmácias e drogarias do Rio Grande do Sul fiquem obrigadas a manter recipientes para a coleta de medicamentos, cosméticos, insumos farmacêuticos e correlatos, deteriorados ou com prazo de validade expirado, foi sancionado pelo governo do estado.

O Projeto de Lei determina que os referidos estabelecimentos mantenham recipiente lacrado, de material impermeável e com abertura superior, a fim de que seja realizado o depósito dos referidos materiais. Esses depósitos devem ficar em local visível e de fácil acesso acompanhados de cartazes explicativos descrevendo a importância do destino correto dos materiais.

A lei exige que o material recolhido seja colocado em outro recipiente também impermeável, resistente à punctura e ruptura e com lacre assinado pelo farmacêutico responsável. O recipiente deve ser mantido longe das prateleiras e estar acompanhado de um relatório contendo o nome fantasia dos produtos, o nome técnico, a quantidade, o lote, o fabricante e o motivo pelo qual não podem ser utilizados. Após, esta caixa deve ser enviada a instituições que possuam Plano e Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde.

Rede de Passo já recebe produtos vencidos
Uma rede de farmácias de Passo Fundo recebe, mesmo antes da aprovação do projeto, os produtos vencidos de clientes. Conforme o farmacêutico responsável pela rede, Luiz Henrique Lodi, está sempre aberta para recolher os medicamentos e cosméticos que não podem mais ser utilizados. “Temos um empresa terceirizada, de Santa Cruz do Sul, que possui todos os licenciamentos necessários para fazer o transporte e descarte de material vencido”, afirma o farmacêutico. Ele ressalta que a população deve ter cuidado e não largar este tipo de produto no lixo comum, pelo risco que oferece para outras pessoas e até mesmo com animais. “Os resíduos também obedecem uma lei da Anvisa, que as farmácias tem de cumprir, especificando como vão tratar os resíduos, para quem entregam, os profissionais tem de ter treinamento, com um químico responsável, não é qualquer descarte que pode ser feito, explica Lodi.
Diario da Manhã

Empresa gaúcha faz os eventos do Forum de Davos

Capacità Eventos demonstra excelência gaúcha em Davos. Empresa é responsável pela organização da noite brasileira no Fórum Econômico Mundial

O sotaque gaúcho com inspiração brasileira e logística cosmopolita dá o tom do que será a Brazilian Soirée – ou a Noite Brasileira – do dia 28 de janeiro, sábado, no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça. A expertise da Capacità Eventos, que há quase duas décadas opera a partir de Porto Alegre, puxa os fios de toda a amarração do programa multicultural.

Este espaço é, ocupado a cada ano, por um país diferente – em 2011, foi a Índia. Na vez do Brasil, a diretora da Capacità, Eliana Azeredo, se cercou de profissionais versáteis e múltiplos que não se deixaram prender por preconceitos ou ideias fáceis sobre o Brasil. Um deles é o arquiteto e diretor de arte Vicente Saldanha. “Trabalhamos um imaginário brasileiro bem vasto, tomamos as texturas, as cores, os ritmos, os cheiros, nossa completa e magnifica produção artística e arquitetônica como referências-base para toda a concepção espacial”, conta Vicente, nascido em São Gabriel e com o talento lapidado em Los Angeles. Seguindo referências de Niemeyer, Burle Marx e Athos Bulcão, o verde, o azul e o amarelo, escolhidos por remeterem à bandeira nacional, permearão o espaço que mostrará, durante a realização de um jantar, toda a diversidade do Brasil.

Eliana e Vicente idealizaram três espaços distintos: Um lobby de acesso, um salão principal (chamado de Plenary room) e uma inusitada piscina de quatro metros de profundidade, que fechada se transforma em um terceiro ambiente. Para humanizar essas áreas e deixá-las vivas e pulsantes, artistas
brasileiros, vestidos por Ronaldo Fraga, entrarão em cena. A cortina, que fecha o palco, é um mosaico costurado com mais de 10.000 fuxicos, executados pelas ONGs porto-alegrenses A.M.A.R. a Vida (Associação Mundial de Amor e Respeito à Vida), Casa Brasil Porto Alegre e CERPOA (Cooperativa de Ensino do Reciclador de Porto Alegre).

Já o roteirista e diretor de cena da produtora Estação Elétrica Rene Goya Filho, nascido em São Borja, propõe uma experiência sensorial por meio da música, com seus típicos sincretismo, movimento e diversidade, mostrados pela Bossa Nova e sons regionais, desde samba, forró, baião, gafieira e pagode, passando pelalúdica festa junina, até vaneirão. Em sincronia com a música, bailarinos do Corpo Brasileiro de Dança, mestres de capoeira e dançarinos estarão espalhados pelos ambientes. E, no comando do jantar, outra gaúcha, a chef Neka Menna Barreto. Ela concebeu criativos jardins tropicais comestíveis repletos de quitutes brasileiros. “Esse caleidoscópio todo constitui um dos maiores desafios da Capacità até hoje”, suspira Eliana Azeredo. Tanto que rendeu praticamente um livro com o detalhamento do projeto, especificado em inglês e com cenário executado por uma empresa francesa. Ou seja, uma construção conjunta adequada ao mundo global desta sétima edição do Fórum Econômico.

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