Arquivo do dia: novembro 23, 2011

Goleiro Bruno se separa e já fala em novo casamento mesmo na prisão

Depois de cinco meses de negociações, o ex-goleiro do Flamengo Bruno Fernandes de Souza separa-se oficialmente de Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, com quem tem duas filhas, uma de cinco e outra de três anos.

O advogado de Dayanne, Francisco Simim, protocolou na tarde desta quarta-feira (23) os papéis da separação que devem ser homologados por um juiz da Vara de Família nos próximos dias. Com a separação, Bruno fica livre para casar-se com sua noiva, a dentista Ingrid Calheiros, com quem mantém um relacionamento desde quando ainda convivia com Dayanne.

“Há cinco meses tratamos deste assunto. Vimos a melhor forma de tratar de maneira consensual. Será um divórcio direto, ou seja, o juiz homologando, Bruno já pode marcar o casamento com a Ingrid”, explicou o advogado de Dayanne.

Simim disse que pelo acordo do divórcio cada uma das duas filhas receberá dois salários mínimos de pensão. Duas casas na região da Pampulha, em Belo Horizonte não entraram formalmente nos documentos da separação, mas já está acertado que cada um dos imóveis ficará com uma das partes: um com a mãe de Dayanne e o outro com a avô de Bruno.

Um sítio em Esmeraldas, na Grande Belo Horizonte, avaliado em aproximadamente R$ 800 mil também será repartido após a venda. Foi neste sítio que a ex-amante de Bruno, Eliza Samúdio, teria ficado em cativeiro antes de desaparecer. Bruno aguarda julgamento pelo envolvimento no desaparecimento na Penitenciária de Segurança Máxima Nelson Hungria, em Contagem, também na Grande Belo Horizonte.

Dayanne também é acusada de participação no desaparecimento de Eliza. Ela cuidou do filho de Bruno com a modelo, Bruninho, no período posterior ao desaparecimento de Eliza.

Dayanne tem trabalhado como professora particular. Ela visita frequentemente Bruno com as filhas e teria, recentemente, contado ao atleta que está grávida de um namorado. Ela não foi encontrada para comentar a suposta gravidez. Dayanne mantém uma boa relação com Bruno, apesar de constantes traições do marido. “A Dayanne me ajudou muito, é uma grande mulher. Ela me ajudou muito profissionalmente”, diz sempre Bruno a quem o visita na cadeia.

George Michael é internado com pneumonia

O cantor britânico George Michael foi internado nesta quarta-feira na Hospital Universitário (AKH) de Viena com suspeita de pneumonia, informou a televisão pública ORF.

Seu estado de saúde é bem pior do que se pensava na segunda-feira quando teve que cancelar seu show em Viena, já que também sofre de problemas cardíacos, segundo afirmou a emissora.

Em declarações à agência de notícias APA, um porta-voz do AKH não quis confirmar, mas também não desmentiu que o cantor de 48 anos está internado.

Os shows de George Michael, previstos para esta semana na França e Inglaterra, também foram cancelados, acrescentou a APA.

É a segunda vez que o cantor adoece durante a turnê mundial Symphonica, que começou em Praga (República Tcheca) em agosto. No mês passado, ele cancelou uma apresentação em Londres por causa de uma febre alta causada por infecção viral.

Nos shows da turnê, George Michael é acompanhado por uma orquestra de 41 integrantes. O repertório é baseado, principalmente, nas músicas dos discos Songs from the Last Century (1999) e Patince (2004), seus dois últimos álbuns de estúdio.

Fátima Bernardes faz bazar beneficente com suas roupas

Fátima Bernardes abriu sua bela casa na Barra da Tijuca, no domingo à tarde, para um bazar beneficente. A apresentadora do “Jornal Nacional” vendeu vestidos, bolsas, calçados e outros acessórios que não usa mais.

Seu marido, o também jornalista William Bonner, entrou com gravatas e camisas de time de futebol, que as amigas de Fátima levaram para os maridos. Toda a renda do bazar será revertida para uma instituição de caridade apoiada pela apresentadora.

Que bom se a moda pegasse…

Anna Ramalho

PresidentA Dilma pode virar Lei

Está na pauta da CCJ da Câmara nesta quarta-feira um projeto da ex-senadora Serys Slhessarenko que vai deixar Dilma Rousseff feliz.

Apresentado em 2009, o texto determina o uso obrigatório da flexão de gênero para nomear profissão ou grau em diplomas. Ou seja, o “presidenta” de Dilma Rousseff vai virar lei e não mais um termo opcional como uma vez José Sarney ensinou à Marta Suplicy em plena sessão do Senado.

O relator de matéria tão interessante para Dilma é nada menos do que ele… Paulo Maluf.

Durante a campanha eleitoral, o PT (Partido dos Trabalhadores) optou pela forma “presidenta”, estratégia cujo intento foi o de tão somente reforçar o fato de que Dilma, na condição de eleita, tornaria algo até então concebido como inédito na história do país, efetivamente materializado.

Partindo dessa premissa, há que se mencionar acerca das controvérsias oriundas do emprego de ambos os termos, dadas as divergências proferidas por renomados gramáticos. A título de representá-los, citamos Celso Cunha, o qual ressalta que o feminino (relativo à presidenta) ainda se apresenta com curso restrito no idioma, em se tratando do Brasil; Evanildo Bechara, assim como Luís Antônio Sacconi, os quais admitem como corretas as duas formas; João Ribeiro ressalta que “o uso de formar femininos em “enta” dos nomes em “ente”, como presidenta, almiranta, infanta, tem-se pouco generalizado”. Não deixando de mencionar as palavras de Domingos Paschoal Cegalla, revelando que “presidenta” é a forma correta e dicionarizada, ao lado de presidente.

Em consonância com tais afirmações, é importante lembrar que a recorrência a que se concerne o termo “presidente” se deve ao fato de que mediante os postulados gramaticais existe uma forma comum, tanto para o gênero masculino quanto para o feminino, os chamados substantivos comuns de dois gêneros, tais como: o artista – a artista; o jovem – a jovem; o estudante – a estudante. Constatamos, pois, que a diferenciação se dá mediante o emprego de apenas um termo que o determina, ou seja, os artigos (o/a). Entretanto, há palavras que admitem ambas as formas, como é ocaso de “o chefe – a chefe ou ainda, a chefa”. Assim como é o caso de “a parente – o parente, bem como a parenta”, consequentemente, a presidenta.

Tais elucidações nos levam a crer que ao lado da forma representada pelo termo “presidente” encontra-se também aquela constituída por “presidenta” que, segundo o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), caracteriza-se como um substantivo feminino. Concebida, portanto, como oficialmente permitida por todos os usuários.

Por Vânia Duart

Via radar/Lauro Jardim

Novo comandante da Rota participou do massacre do Carandiru

O governo Geraldo Alckmin (PSDB) nomeou um dos 116 acusados do massacre do Carandiru, em 1992, para comandar a Rota, espécie de tropa de elite da PM paulista.

A intensificação ao combate ao crime organizado vai ser a principal meta a ser seguida pelo novo comandante do 1º Batalhão de Polícia de Choque – ROTA (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar), o tenente coronel Salvador Modesto Madia. Ele foi apresentado na tarde desta terça-feira (22) em uma coletiva de imprensa.

O tenente-coronel Salvador Modesto Madia, 48, substituirá o coronel reformado Paulo Telhada, que comandou a tropa de 2009 até a sexta passada, quando se aposentou.

Essa será a terceira passagem de Madia pela Rota –a primeira em que estará no comando de todo o batalhão.

Na última vez, participou como tenente da operação que deixou 111 presos mortos no pavilhão 9 da Casa de Detenção, no Complexo do Carandiru, zona norte da capital. Sua participação no massacre ainda não foi julgada.

Questionado, o tenente-coronel disse que o episódio de 1992 foi “resultado do confronto entre detentos e policiais”. “Cumprimos o nosso dever”, disse à Folha.

O tenente-coronel assumiu o cargo após a aposentadoria, na semana passada, do coronel Paulo Adriano Telhada, para quem “bandido bom é bandido morto”. Em sua gestão, de acordo com o jornal Agora, os casos de “resistência seguida de morte” com PMs da Rota aumentaram 63,16% durante a gestão de Telhada.

Carandiru

O comando da PM diz que o aumento das mortes ocorreu porque a Rota passou a atuar mais, o número de prisões cresceu 150% e, consequentemente, os casos de resistência e morte também.

Em dezembro deste ano, a Rota passará por reformas em seu complexo, e comemorará 120 anos – enquanto os 116 acusados do massacre no Carandiru, como Madia (que chama o incidente de “dever cumprido”), poderão celebrar os quase 20 anos do episódio sem terem cumprido um dia sequer de prisão.

Até hoje, apenas um dos 116 acusados, o coronel Ubiratan Guimarães, foi julgado e condenado (a mais de 600 anos de prisão). Em 2006, um recurso absolveu o acusado, que não ficou um dia preso – no mesmo ano, ele seria morto num crime até hoje não esclarecido

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