Arquivo do dia: novembro 17, 2011

CQC: Rafinha saiu porque assumiu a carapuça de vítima, diz Marcelo Tas

“O Rafinha é um cara de talento. É uma questão de maturidade, de saber lidar com algo que é comum. (…) A maior questão neste caso foi a reação. O Rafinha assumiu a carapuça de vítima, o que não é a forma mais madura de resolver uma situação dessa, e acabou prolongando o caso. Ele dividiu as pessoas entre as que eram a favor ou contra. E isso foi chato porque quem faz o programa teve que tomar um partido de contra ou a favor”.

A afirmação é de Marcelo Tas, o condutor do CQC, da Band, ao comentar o afastamento de Rafinha, uma das atrações do programa. “Mas a questão é que isso não é um problema dele com o CQC. O problema é com a Band e a carreira dele”, acrescentou Marcelo, em uma entrevista ao site Meio&Mensagem.

Marcelo informou que o CQC já planejou a temporada de 2012, quando terá nove integrantes, um a mais do que agora. Confirmou a saída também de Danilo Gentili e acrescentou que pretende acertar mais três participantes. O primeiro, já definido, é Maurício Magalhães, que estava na produção de Legendários. O segundo, que está em processo de contratação, é o garoto João Pedro, de 12 anos, que já atuou em alguns quadros da atração. O terceiro ainda está sendo selecionado

ColetivaNet

Aprovada regulamentação da profissão de catador e reciclador de papel

 

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou nesta quinta (17) o Projeto de Lei 6822/10, do Senado, que regulamenta a profissão de catador de materiais recicláveis e de reciclador de papel. A CCJ aprovou parecer do relator, deputado Marçal Filho (PMDB-MS) favorável à constitucionalidade e juridicidade do projeto.

Como a proposta tramita em caráter conclusivo e já havia sido aprovada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Finanças e Tributação, o texto segue agora para sanção presidencial. O projeto define o catador como o profissional autônomo ou associado de cooperativa que cata, seleciona e transporta material reciclável nas vias públicas e nos estabelecimentos públicos ou privados para venda ou uso próprio.

Já o reciclador é aquele que recicla papel para venda ou uso próprio. Ele pode atuar de forma autônoma ou integrar-se a cooperativa e trabalhar em casa ou em outro local adequado à atividade.

Para trabalhar como catador ou reciclador, segundo o texto aprovado, o profissional deverá fazer seu registro na Superintendência Regionaldo Trabalho e Emprego. Para isso, será necessária a apresentação de documento de identidade, titulo de eleitor e certificado de reservista militar.

Atriz Demi Moore anuncia separação

Casamento dos atores acabou depois de seis anos juntos.
Atriz diz que termina relação com ‘muita tristeza e o coração pesado’.

A atriz Demi Moore anunciou oficialmente nesta quinta-feira (17) sua separação do ator Ashton Kutcher, após seis anos de casamento. “É com muita tristeza e o coração pesado que eu decidi terminar meu casamento de seis anos. Como mulher, mãe e esposa, há certos valores e votos que considero sagrados, e é nesse espírito que escolhi seguir em frente”, diz o comunicado oficial.

Moore, 49 anos, e Kutcher, 33, casaram em Setembro de 2005. Aquela que foi uma das relações mais mediáticas dos últimos anos em Hollywood – em parte devido à diferença de idade do casal – entrou em crise nos últimos meses após a difusão de notícias a dar conta da suposta infidelidade de Kutcher, também conhecido pelos seus grandes  e bem-sucedidos investimentos na área das novas tecnologias.

Kutcher reagiu através do twitter, rede social onde o casal partilhava frequentemente pormenores da sua vida. «Irei sempre estimar o tempo que passei com a Demi. O casamento é uma das coisas mais difíceis do mundo e infelizmente às vezes falha. Amor e luz, AK», escreveu o ator esta noite.

Antes da união com Kutcher, Moore fora casada durante 13 anos com Bruce Willis, com quem teve três filhas antes do divórcio em 2000. Willis permaneceu um amigo próximo do novo casal, agora separado.

Senado aprova IOF sobre derivativos


O plenário do Senado aprovou ontem o projeto de lei de conversão à medida provisória que instituiu a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nas operações de derivativos – com alíquota de 1% a 25% – e autorizou o Conselho Monetário Nacional (CMN) a regular esse mercado.

O relator, senador Blairo Maggi (PR-MT), anunciou ter feito acordo com o Ministério da Fazenda para que o governo faça um decreto isentando o setor exportador desse tributo. “A Câmara havia incluído no texto uma compensação para os exportadores, que poderiam pedir o dinheiro de volta. Mas nós fizemos acordo que haja um decreto fixando em zero a alíquota do setor”, disse.

Segundo o relator, o acordo foi verbal e ele não propôs emenda ao texto, porque qualquer alteração provocaria retorno à Câmara, para nova votação. A proposta, que vai à sanção presidencial, foi aprovada por 44 votos a favor e 10 contra. PSDB e DEM foram contrários.

Blairo afirmou que a medida “é muito forte” e dá ao governo instrumento para defender a moeda brasileira de ataques. No entanto, disse que, se essa alíquota de 25% do contrato de derivativo fosse aplicada para os exportadores, seria um ônus muito grande. “Não teríamos como levar adiante esse tipo de coisa. De uma hora para outra, o governo pode achar que está havendo especulação muito forte e subir de 1% para 2%, 3%, até 25%.”

A Câmara, ao votar a MP, acrescentou a possibilidade de as empresas exportadoras descontarem o IOF recolhido em operações de proteção contra variações na taxa de câmbio (“hedge”) na cobrança de tributo em outras operações. A intenção era compensar, com créditos tributários ou ressarcimento, o exportador que faz operações de derivativos com a finalidade de segurança.

Segundo Maggi, a compensação prevista pelos deputados aos exportadores não seria interessante, porque o setor de maneira geral já tem muito crédito com o Ministério da Fazenda. “Tem crédito disso, crédito daquilo, e chega no final do ano as empresas vão ver onde está o lucro e descobrem que está com o governo. Então negociei com a Fazenda o decreto, que farão em seguida, reduzindo essa alíquota para a exportação para zero.”

De acordo com o relator, o ministério fará reunião no dia 24 com entidades representantes do setor exportador para discutir como distinguir o exportador do especulador, que não deve ter isenção. “Há várias formas de fazer isso. Nossas exportações são todas registradas. É só achar o jeito de fazer isso. Dá para valorizar o exportador e penalizar o especulador”, afirmou.

DEM e PSDB votaram contra o texto. O líder do DEM, Demóstenes Torres (GO), afirmou que a MP é inconstitucional, porque trata de assunto pertinente a lei complementar, o que é vedado pela Constituição. Demóstenes afirmou que o partido recorrerá ao Supremo Tribunal Federal (STF). Além da questão da constitucionalidade, o líder do PSDB, Alvaro Dias (PR), criticou a “subtração de prerrogativas do Banco Central”.

O projeto estabelece a taxação com alíquotas entre 1% e 25% sobre a variação das posições vendidas e compradas em derivativos cambiais dos bancos, empresas e fundos. Embora a MP tenha sido editada em 25 de junho, o tributo será cobrado nas operações realizadas a partir de 16 de setembro, porque até então as regras da cobrança não estavam definidas.

O plenário do Senado aprovou ontem o projeto de lei de conversão à medida provisória que instituiu a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nas operações de derivativos – com alíquota de 1% a 25% – e autorizou o Conselho Monetário Nacional (CMN) a regular esse mercado.

O relator, senador Blairo Maggi (PR-MT), anunciou ter feito acordo com o Ministério da Fazenda para que o governo faça um decreto isentando o setor exportador desse tributo. “A Câmara havia incluído no texto uma compensação para os exportadores, que poderiam pedir o dinheiro de volta. Mas nós fizemos acordo que haja um decreto fixando em zero a alíquota do setor”, disse.

Segundo o relator, o acordo foi verbal e ele não propôs emenda ao texto, porque qualquer alteração provocaria retorno à Câmara, para nova votação. A proposta, que vai à sanção presidencial, foi aprovada por 44 votos a favor e 10 contra. PSDB e DEM foram contrários.

Blairo afirmou que a medida “é muito forte” e dá ao governo instrumento para defender a moeda brasileira de ataques. No entanto, disse que, se essa alíquota de 25% do contrato de derivativo fosse aplicada para os exportadores, seria um ônus muito grande. “Não teríamos como levar adiante esse tipo de coisa. De uma hora para outra, o governo pode achar que está havendo especulação muito forte e subir de 1% para 2%, 3%, até 25%.”

A Câmara, ao votar a MP, acrescentou a possibilidade de as empresas exportadoras descontarem o IOF recolhido em operações de proteção contra variações na taxa de câmbio (“hedge”) na cobrança de tributo em outras operações. A intenção era compensar, com créditos tributários ou ressarcimento, o exportador que faz operações de derivativos com a finalidade de segurança.

Segundo Maggi, a compensação prevista pelos deputados aos exportadores não seria interessante, porque o setor de maneira geral já tem muito crédito com o Ministério da Fazenda. “Tem crédito disso, crédito daquilo, e chega no final do ano as empresas vão ver onde está o lucro e descobrem que está com o governo. Então negociei com a Fazenda o decreto, que farão em seguida, reduzindo essa alíquota para a exportação para zero.”

De acordo com o relator, o ministério fará reunião no dia 24 com entidades representantes do setor exportador para discutir como distinguir o exportador do especulador, que não deve ter isenção. “Há várias formas de fazer isso. Nossas exportações são todas registradas. É só achar o jeito de fazer isso. Dá para valorizar o exportador e penalizar o especulador”, afirmou.

DEM e PSDB votaram contra o texto. O líder do DEM, Demóstenes Torres (GO), afirmou que a MP é inconstitucional, porque trata de assunto pertinente a lei complementar, o que é vedado pela Constituição. Demóstenes afirmou que o partido recorrerá ao Supremo Tribunal Federal (STF). Além da questão da constitucionalidade, o líder do PSDB, Alvaro Dias (PR), criticou a “subtração de prerrogativas do Banco Central”.

O projeto estabelece a taxação com alíquotas entre 1% e 25% sobre a variação das posições vendidas e compradas em derivativos cambiais dos bancos, empresas e fundos. Embora a MP tenha sido editada em 25 de junho, o tributo será cobrado nas operações realizadas a partir de 16 de setembro, porque até então as regras da cobrança não estavam definidas.

Valor Econômico /Raquel Ulhôa | De Brasília

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