Arquivo do dia: novembro 16, 2011

Quem é o delegado José Mariano Beltrame

Vindo da Polícia Federal, o delegado José Mariano Beltrame, secretário da Segurança Pública do Rio de Janeiro, depois da pacificação da Rocinha, vem ganhando matérias na mídia mundial, incluindo CNN internacional.

Agora, o The New York Times está fazendo com Beltrame um perfil: quer saber quem é o homem que comandou a operação de implantação da UPP na famosa favela, com hora marcada e sem disparar um só tiro.

Beltrame é gaúcho de Santa Maria nasceu dia 13 de maio de 1957.  Sua familia é de descendência italiana. Ele é Formado em Direito pela Universidade Federal de Santa Maria no Rio Grande do Sul em Administração de Empresas e  Administração Pública pela Universidade Federal (UFRGS). Especializou-se em Inteligência Estratégica na Uniuversidade Salgado de Oliveira e na Escola Superior de Guerra.

Ingressou no Polícia Federal em 1981 como agente, principalmente, na área de repressão a entorpecentes. Exerceu funções no setor de inteligência, combatendo o Crime em vários Estados brasileiros.

Domingo passado, o secretário da Segurança, que é católico praticante e freqüentador da missa dominical, acabou sendo aplaudido depois de participar do culto religioso na Capela da PUC, na Gávea. Onde vai, aparece gente querendo tirar fotografia a seu lado e todos querem saber se ele será candidato a prefeito ou governador.

Leia também: Beltrame: o homem que mudou a segurança no Rio de Janeiro

Jovem escrava sexual de Kadhafi por 5 anos


Aos 15 anos de idade, Safia entregou flores ao ditador líbio Muammar Kadhafi. Ele fazia visita oficial à escola onde ela estudava, em Sirte. O ditador -morto em outubro passado- passou a mão pelos cabelos escuros da garota e tocou-lhe os ombros.

“Foi uma grande honra. Eu o chamava de ‘pai Muammar'”, contou Safia ao diáriofrancês “Le Monde”, que protegeu seu verdadeiro nome.

Mais tarde, ela soube que, com aquele gesto, Kadhafi a recrutou para seu harém.

No dia seguinte, três mulheres em uniforme foram buscá-la no salão de beleza de sua mãe. Disseram-lhes que Kadhafi queria vê-la e “dar-lhe alguns presentes”.

“Como suspeitar de algo? Ele era o herói, o príncipe de Sirte”, disse Safia ao “Monde”. Kadhafi tinha então 62 anos. Ela foi levada até uma caravana no deserto onde estava o ditador.

Segundo ela, outras 20 mulheres -que tinham entre 18 e 19 anos- viviam ali à disposição do ditador. Safia recebeu lenços e roupas sensuais e lhe ensinaram a dançar e a fazer striptease, assim como “outros deveres”.

A PRIMEIRA NOITE

Nas três primeiras noites, Safia dançou sozinha para Kadhafi. Ele a observou, mas não a tocou. Até que disse: “Você vai ser minha puta”. A caravana rumou para Sirte.

Na noite seguinte, ele a estuprou. Ela lutou. Ele bateu nela, puxou seus cabelos. Safia tentou fugir, mas foi impedida. “Ele continuou nos dias seguintes. Tornei-me sua escrava sexual. Ele me estuprou por cinco anos.”

Kadhafi também a obrigava a fumar, a tomar uísque e a usar cocaína. “Para Muammar, [as jovens] eram simples objetos sexuais”, diz Safia.

Segundo ela, Kadhafi também mantinha relações sexuais com homens e vivia sob efeito de cocaína.
E organizava festas à moda bunga-bunga com modelos italianas, belgas e africanas, “apreciadas” pelos filhos do coronel e outros homens.

A FUGA E O CASAMENTO

Cansado de vê-la deprimida, Kadhafi autorizou por três vezes que ela fizesse breves visitas à sua família, usando um carro do palácio.

Na quarta saída, em 2009, Safia fugiu com a ajuda de seu pai. Disfarçou-se como idosa e foi para o aeroporto. De lá, voou para a França.

Ela ficou um ano fora do país, antes de retornar para a Líbia, clandestinamente. Em abril de 2011, Safia fugiu para a Tunísia, onde se casou em segredo. Ela tinha esperanças de um dia viver com o marido em Malta ou na Itália.

“Quando vi o cadáver de Kadhafi exposto à multidão, senti um breve prazer. Depois, veio um gosto amargo na boca”, relatou ao jornal francês. Safia queria que Gaddafi não tivesse sido morto, mas sim preso e julgado por um tribunal internacional.

“Eu estava me preparando para enfrentá-lo e perguntar, olhos nos olhos: Por que você fez isso comigo? Por que me violentou? Por que me espancou, drogou, xingou? Por que roubou minha vida?”
Belíssima, entre vários acessos de choro, Safia diz ao repórter do “Monde” que se sente “como se tivesse 40 anos.” Mas ela tem apenas 22.

Fotos das guardas Costas escravas sexuais de Kadafi

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