Arquivo do dia: outubro 5, 2011

A Maçã definitivamente ficou sem sua melhor parte

Morre Steve Jobs um visionário que mudou nossas vidas

No mundo árido da informática, o empresário Steve Jobs, que morreu hoje na Califórnia, aos 56 anos, deu cores e beleza aos computadores. Cofundador da Apple Computer Inc. e do estúdio Pixar, mais tarde comprado pela Disney, Steve Jobs trabalhou na ponta da inovação desde a era do Macintosh, o computador da Apple que na década de 1980 trazia um ambiente bem mais amigável para o usuário que os sistemas operacionais DOS e Windows 3.1 da rival Microsoft, bem como os computadores pessoais de cor bege – as máquinas da Apple eram coloridas.

Nascido em 24 de fevereiro de 1955 em São Francisco (EUA) e criado por pais adotivos, Steve Paul Jobs chegou à fama e ao sucesso empresarial em 1984 quando ajudou a criar e lançar o Macintosh – um computador pessoal com uma interface agradável e diferente do que havia até então, além de um sistema operacional palatável ao consumidor. O começo da década de 1980 marcou, nos Estados Unidos, o advento do computador pessoal e o início da difusão em larga escala da internet. O Macintosh era um computador que tinha mais recursos gráficos e por isso caiu no gosto dos consumidores.

Em 1985, Jobs foi afastado temporariamente da Apple pelo conselho de administração após brigas internas. Ele fundou outra empresa de informática, a NeXT, e em 1986 comprou da Lucasfilm os estúdios de computação gráfica Pixar, que então começaram sua trajetória de usar recursos digitais nos desenhos animados. O Pixar iniciou uma parceria lucrativa com a Disney, produzindo mais tarde (anos 1990 e 2000) filmes como “Toy Story”, “Monstros SA”, “Procurando Nemo”, “Cars” e vários outros desenhos de qualidade e enredo refinados, que conquistaram crianças e adultos no mundo inteiro.

Jobs voltou à Apple em 1997, após a empresa, então à beira da falência, ter comprado a NeXT. Ele foi trazido como consultor e conseguiu salvar a Apple com o sistema operacional Mac OS, que unia a estabilidade dos sistemas operacionais Unix à plataforma Macintosh.

Mas Jobs inovou não apenas com computadores e desenhos animados: desenvolveu um sistema, o iThunes, que permitiu aos consumidores escutarem músicas em aparelhos portáteis, entre eles o iPod, lançado em 2001 pela Apple. Em 2000, a Apple tinha valor de mercado de US$ 5 bilhões. Em 2009, o valor de mercado da corporação era de US$ 170 bilhões, de acordo com a revista Fortune.

Jobs era considerado arrogante na indústria. “Você é incrivelmente arrogante – você não sabe o que não sabe”, disse Andy Groove, ex-executivo-chefe da Intel, a Jobs durante um jantar em Palo Alto, no Vale do Silício, em 1983. A resposta de Jobs, contou Groove 25 anos depois: “Me ensine. Me diga o que eu preciso saber”. A entrevista de Groove foi dada ao jornalista Michael V. Copeland, da Fortune.

Em 2008, os problemas de saúde de Jobs, que aparentemente datavam de 2006, vieram à tona. O empresário visivelmente perdia peso e isso ficou claro quando dava suas populares palestras. Com os rumores persistentes sobre que doença o empresário sofria, Jobs publicou uma carta à comunidade da Apple em 5 de janeiro de 2009, explicando que pela primeira vez “em uma década” passava o feriado do Natal e Ano Novo junto à esposa e aos quatro filhos. Jobs disse que sofria de um descontrole hormonal, que roubava as proteínas do seu corpo. Especulações publicadas na imprensa dos EUA diziam que ele sofria um câncer de pâncreas e ficaria afastado da Apple durante meses.

Uma matéria do Wall Street Journal esclareceu um pouco o episódio: segundo o jornal, Jobs sofreu um transplante de fígado no Tennessee em abril. Ele voltou ao trabalho em julho.

No começo de novembro de 2009, a Fortune elegeu Steve Jobs o executivo-chefe (CEO) da década passada. A publicação destacou em seu site que Jobs desafiou “as piores condições econômicas desde a Grande Depressão e os seus próprios e sérios problemas de saúde”, e “reviveu a Apple”.

“Nos últimos dez anos Jobs reordenou “radicalmente e de maneira lucrativa três mercados – o da música, o dos filmes e o dos telefones móveis – e o impacto em sua indústria original, de informática, apenas cresceu”, escreveu a revista.

AE/ Agencias

Forbes: as 5 marcas mais valiosas no mundo do esporte, por categoria

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1. Equipes: 1. New York Yankees (béisbol): US$ 340 millones \ 2. Manchester United (futebol): US$ 269 milhões \ 3. Real Madrid (futebol): US$ 264 milhões \ 4. Dallas Cowboys (futebol americano): US$ 193 milhões \ 5. Bayern Munich (futebol): US$ 179 milhões.

2. Negócios: 1. Nike: US$ 15 bilhões \ 2. ESPN: 11,5 bilhões \ 3. Adidas: 5 bilhões \ 4. Sky Sports: US$ 3 bilhões \ 5. Gatorade: US$ 2,5 bilhões.

3. Esportistas: 1. Tiger Woods (golf): US$ 55 milhões \ 2. Roger Federer (tenis): US$ 26 milhões \ 3. Phil Mickelson (golf): US$ 24 milhões \ 4. David Beckham (futebol): US$ 20 milhões \ 5. LeBron James (básquetbol): US$ 20 milhões.

4. Eventos Esportivos: 1. Super Bowl (futebol americano): US$ 425 milhões \ 2. Jogos Olímpicos de Verão: US$ 230 milhões  \ 3. Mundial de Futebol FIFA (futebol): US$ 147 milhões \ 4. Serie Mundial da MLB (béisbol): US$ 140 milhões \  5. UEFA Champions League (futebol): US$ 132 milhões.
Forbes

BMW terá primeira fábrica brasileira em São Paulo

A BMW, maior fabricante de veículos de luxo do mundo, deve escolher a cidade de São Paulo para instalar sua primeira fábrica na América Latina, afirmou o jornal alemão Handelsblatt nesta quarta-feira.

Citando fontes da companhia, o jornal disse que o conselho supervisório deve aprovar em dezembro os planos para fabricar veículos em São Paulo “porque todos os fornecedores importantes de peças estão lá”.

Um porta-voz negou que a BMW já tenha feito alguma escolha, dizendo: “ainda não há nenhuma decisão”.

A BMW anunciou em março que aprovaria este ano planos para expandir sua produção para a América Latina, onde o Brasil já é um importante mercado em volume para montadoras como Fiat, General Motors e Volkswagen.

Para a BMW, o país ainda é um mercado novo, com previsão de vendas de 10 mil veículos este ano, número quase insignificante para a companhia, que prevê mundialmente um volume de mais de 1,6 milhão de unidades.

(Por Christiaan Hetzner)Estadão

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