Arquivo do dia: outubro 2, 2011

Rafinha Bastos fora do “CQC”

O humorista Rafinha Bastos não estará na bancada do “CQC”, da Band, na noite desta segunda-feira (3) e nem nas próximas semanas. A emissora decidiu tirá-lo no ar após a repercussão negativa de piadas feitas recentemente e consideradas de mau gosto.
A gota d’água foi a piada feita na semana passada sobre a gravidez de Wanessa Camargo. “Eu comeria ela e o bebê”, afirmou Rafinha.

De acordo com fontes ouvidas pela Folha de SP, uma “grande surpresa” está sendo preparada para amanhã.

A decisão foi tomada agora há pouco pela cúpula da emissora na França. Eles estão no país para participar da Mipcom, feira de audiovisual que começa amanhã em Cannes.

Na última sexta (30), um dos companheiros de Rafinha no “CQC”, Marco Luque –amigo de Marcus Buaiz, marido de Wanessa–, divulgou nota sobre o caso em que reprova a piada do colega.

“Sobre a piada feita pelo Rafinha Bastos, no programa ‘CQC’ que foi ao ar no dia 19 de setembro, eu, como pai, entendo e apoio a revolta e a indignação do Marcus Buaiz, um homem que conheço e respeito. Se fizessem uma piada com este contexto sobre a minha família, certamente ficaria ofendido. Com certeza uma piada idiota e de muito mau gosto.”

RJ: Harley-Davidson inaugura a primeira concessionária

A Harley-Davidson inaugura oficialmente, amanhã, a primeira concessionária da marca no Rio de Janeiro.

A RIO Harley-Davidson fica localizada no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste da cidade. Com mais de 3 mil m2, sendo 2,3 mil m2 de área construída, a concessionária foi desenvolvida dentro dos padrões mundiais da marca e busca oferecer uma experiência premium aos clientes da região.  Além dos serviços de vendas e pós-vendas, a RIO Harley-Davidson será o ponto de encontro dos motociclistas e apaixonados pela marca no Rio de Janeiro.

Estarão presentes na inauguração o diretor-superintendente comercial da Harley-Davidson, Longino Morawski; o vice-presidente da Harley-Davidson Motor Company para a América Latina, Mark Van Genderen; e o vice-presidente Sênior e CFO da Harley-Davidson Motor Company, John Olin.

RIO Harley-Davidson/Avenida das Américas, 14.800 – Lojas A, B e C
Recreio dos Bandeirantes – Rio de Janeiro – RJ

A Harley-Davidson promove pela primeira vez no Brasil o Rio Harley Days, o maior evento internacional da empresa aberto ao público no País e na América Latina, que reunirá os aficionados por suas motos e pelo estilo de vida sobre duas rodas. Já tradicional em países como Espanha, Croácia, Suíça e Alemanha, o festival será realizado nos dias 4, 5 e 6 de novembro de 2011, na Marina da Glória, na cidade do Rio de Janeiro, com organização da Playcorp.

“O Harley Days é um modelo de encontro que a Harley-Davidson organiza em algumas partes do mundo e agora chegou a vez do Brasil também entrar no calendário internacional de eventos da empresa”, afirma Longino Morawski, diretor-superintendente Comercial da Harley-Davidson do Brasil.

O objetivo do evento é promover um grande encontro com pessoas de diferentes faixas etárias, sejam elas fãs da Harley-Davidson, motociclistas ou não. O ambiente foi cuidadosamente planejado para criar uma experiência única com a marca, por meio de uma programação extensa e variada de atividades e atrações.

Num espaço superior a 20 mil metros quadrados, o evento contará com uma estrutura completa com estacionamentos, praça de alimentação, bares, feira de produtos, acessórios, roupas e customização, tudo para atender a expectativa de visitantes, que deve ultrapassar 30 mil pessoas nos três dias de evento.

Os membros do H.O.G. – Harley Owners Group – terão uma área exclusiva no Rio Harley Days com um bar customizado e pocket shows numa programação VIP. Os associados têm desconto de ingressos (day pass e full pass) e ganham o segundo ingresso grátis na mesma categoria para levar um acompanhante, durante as vendas do primeiro lote exclusivamente.

Além do lote de lançamento, a Harley-Davidson faz uma promoção nas concessionárias da marca: na compra de um ingresso do Rio Harley Days de qualquer categoria, o cliente ganha um ingresso para visitar o Salão Duas Rodas 2011 entre os dias 4 e 7 de outubro, em São Paulo, evento que a empresa participa com um estande de mil metros quadrados ambientado ao estilo Harley-Davidson.

O Rio Harley Days é um evento aberto ao público e os ingressos já estão à venda em todas as concessionárias Harley-Davidson e na Tickets 4 Fun (postos de venda e internet) sem taxa de conveniência (nas compras feitas pessoalmente, de acordo com lote e disponibilidade). Para o início das vendas, haverá um lote especial de lançamento com valores entre R$ 96,00 e R$ 300,00, sendo que crianças até 12 anos não pagam; estudantes, maiores de 60 anos e jovens de até 21 anos pagam meia entrada. A doação de um quilo de alimento não perecível também garante o pagamento de 50% do valor do ingresso. Para mais informações sobre o Rio Harley Days, acesse <a href="http://www.rioharleydays.com

Serviço – Rio Harley Days

De 4 a 6 de novembro de 2011

Horário: das 14h à 1h (sexta-feira), das 10h às 2h (sábado) e das 10h às 20h (domingo)

Local: Marina da Glória – Rua Infante Dom Henrique, s/n, Glória, Rio de Janeiro, RJ

O maior evento internacional da marca no País reunirá os fãs do motociclismo em novembro, na Marina da Glória, no Rio de Janeiro  

Saúde: autismo e a matemática

Quem é o psicólogo britânico que decidiu procurar entre profissionais da área de exatas as origens do transtorno que afeta a habilidade de se comunicar

MARCELA BUSCATO/Época

(Foto: Brian Harris/Rex Features/Glow Images)

Eindhoven é o principal polo de tecnologia da Holanda. A cidade de 270 mil habitantes concentra duas importantes universidades tecnológicas e dezenas de indústrias de olho nos cérebros privilegiados formados lá. Nos últimos anos, as autoridades de saúde da cidade começaram a se dar conta de uma mudança. Não havia nenhum levantamento oficial, mas os especialistas tinham a sensação de atender mais crianças com autismo, um transtorno de desenvolvimento que atinge principalmente meninos e afeta a habilidade de relacionamento e comunicação.

Os boatos despertaram a atenção do psicólogo britânico Simon Baron-Cohen, de 53 anos, diretor do Centro de Pesquisa em Autismo da Universidade de Cambridge. Baron-Cohen tem fama em seu campo por dois motivos. É primo do comediante Sacha Baron-Cohen, conhecido mundialmente pelo personagem Borat, um jornalista do Cazaquistão politicamente incorreto e dono de um infame traje de banho verde-limão (quem viu não esquece). O segundo motivo que dá fama ao Baron-Cohen cientista e, provavelmente, o que mais lhe agrada são suas teorias polêmicas sobre as origens do autismo. Ele está longe de ser um oportunista. É sempre cauteloso ao explicar a dimensão de suas descobertas. Mas tampouco foge de controvérsias.

Para Baron-Cohen, o aumento de crianças com autismo, possivelmente o caso de Eindhoven, deve-se ao casamento entre pessoas com tendências autistas. Todo mundo conhece alguém assim: é o amigo da faculdade ou do trabalho com interesses muito específicos (pode ser organizar sua coleção de livros sobre trens ou colecionar espécies de um gênero de orquídea). Ele percebe facilmente padrões dispersos pelo cotidiano, como a sequência de funcionamento dos semáforos de uma avenida, e não tem muitos amigos. Segundo Baron-Cohen, pessoas com esse perfil escolhem profissões que aproveitem essa facilidade para captar padrões. Tornam-se engenheiros, matemáticos, físicos, cientistas da computação. “Não estou dizendo que todos os engenheiros e matemáticos são autistas”, afirmou a ÉPOCA Baron-Cohen. “Mas é comum que, entre esses profissionais, existam mais pessoas com características compatíveis com autismo.”

Há uma incidência maior de autismo entre matemáticos”
Simon Baron-Cohen

Esse tipo de habilidade está presente em todos nós, em maior ou menor grau. Entre os autistas, estaria absolutamente fora do normal. Alguns são capazes de criar fórmulas matemáticas para calcular em que dia da semana caiu uma data passada e quando cairá no futuro. Nos profissionais das ciências exatas, “grandes sistematizadores”, segundo Baron-Cohen, essa capacidade estaria na fronteira entre o normal e o fora do comum. “Talvez, eles tenham apenas alguns dos genes do autismo e manifestam só algumas características”, diz. Como são atraídos por um tipo específico de profissão, se concentrariam em polos tecnológicos, onde conheceriam mulheres com interesses semelhantes e, provavelmente, também com alguns dos genes do autismo. Ao se casarem, teriam filhos autistas ao unir suas cargas genéticas.

O caso de Eindhoven parecia a oportunidade perfeita para Baron-Cohen reunir evidências em favor de sua tese. Ele pediu que as escolas da cidade informassem o número de crianças autistas matriculadas. Fez o mesmo com escolas de outras duas cidades holandesas de tamanho semelhante – Haarlem e Utrecht –, mas cujas economias não são baseadas no setor tecnológico. A conclusão do estudo, divulgado há pouco mais de dois meses em uma importante publicação sobre autismo, parece confirmar as suspeitas de Baron-Cohen. Em Eindhoven, há entre duas e quatro vezes mais casos do que em Haarlem e Utrecht. A pesquisa foi a primeira a comparar a prevalência de autismo em um polo tecnológico com cidades de perfil econômico diferente. E, portanto, a provar cientificamente a relação. Mas a suspeita não é nova.

O primeiro caso a chamar a atenção foi o da Califórnia, Estados Unidos. O Estado engloba o Vale do Silício, região que concentra algumas das principais empresas de tecnologia do mundo, como o Facebook, o Google e a Apple. Entre 1987 e 2007, segundo estatísticas do governo americano, o número de diagnósticos de autismo aumentou 1.148%. A população cresceu só 27%. A ideia de que os pais de crianças com autismo tenham formas atenuadas da condição paira sobre o campo da psiquiatria desde o final da década de 1980. Mas foi Baron-Cohen que tomou para si a tarefa de provar ou refutar a teoria. Em sua busca pelas origens do autismo, já analisou milhares de familiares de matemáticos e engenheiros. As conclusões reforçam sua tese. Entre 1.405 parentes de estudantes de matemática, ele encontrou sete casos de transtornos semelhantes ao autismo. Nas famílias de universitários de outras áreas, achou apenas dois. Em um estudo com crianças autistas, a probabilidade de que o pai da criança ou um dos avôs fosse engenheiro era duas vezes maior.

A teoria, claro, é polêmica. “Esses achados precisam ser reproduzidos por outros estudos para que sejam considerados”, diz a psiquiatra Letícia Amorim, da Associação de Amigos do Autista. Os cientistas não têm certeza nem das origens genéticas do autismo. Não sabem se o transtorno é causado por dois ou 200 genes. Logo, é difícil procurar por eles entre matemáticos e engenheiros. Além disso, existe a dificuldade de fazer o diagnóstico.

Há um espectro de condições relacionadas ao autismo, algo parecido com uma escala. Pessoas com as formas mais graves têm quociente menor de inteligência, não desenvolvem a linguagem e não conseguem se relacionar. Na outra ponta da escala, os pacientes podem ter o quociente de inteligência acima da média da população e menos dificuldade para interagir socialmente. Baron-Cohen acredita que os físicos Albert Einstein e Isaac Newton, criadores das teorias que explicam o Universo, estavam nesse extremo do espectro, uma síndrome conhecida como Asperger. Em alguns casos, a fronteira entre a síndrome e o considerado “normal” é tão tênue que é difícil saber se pais de crianças autistas, possivelmente os matemáticos e engenheiros da teoria de Baron-Cohen, também não são eles mesmos Aspergers. Isso torna ainda mais complicado provar a teoria das tendências autistas.
Baron-Cohen diz que toda essa polêmica é por bons motivos. Porque ajuda os especialistas a entender como os autistas pensam e a refinar estratégias de aprendizagem destinadas a crianças com o transtorno. Além disso, serviria para mudar o olhar da sociedade. “Ao mostrar que esses traços podem estar presentes em profissionais, percebemos que o autismo engloba habilidades e até talentos”, diz.

ONGs se queixam da repressão da Anatel a rádios comunitárias

– A Associação Mundial de Rádios Comunitárias e a Associação Brasileira de Rádios Comunitárias (Abraço), organizações não governamentais (ONGs) que defendem a ampla liberdade de comunicação, chamaram de “retaliação” o fechamento de 153 emissoras irregulares de rádio, entre agosto e setembro, pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Para os movimentos sociais ligados à luta pela democratização dos meios de comunicação, a fiscalização da agência reguladora nas rádios comunitárias (com e sem licença de operação) têm o objetivo de intimidar as discussões sobre o novo marco regulatório das comunicações, às vésperas do Dia Mundial pela Democratização da Comunicação, em 18 de outubro.

O representante da Associação Mundial de Rádios Comunitárias, Arthur William, cita como exemplo o fechamento da Rádio Pulga, na semana passada, no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). No ar há 21 anos, a emissora funcionava com transmissores de baixa frequência, que foram apreendidos pela Polícia Federal.

Para Willian, os conflitos ocorrem porque o setor ainda não foi devidamente regulamentado. “Se a culpa é do próprio Poder Público, que demora para legalizar uma rádio, ele não pode criminalizar a sociedade que presta um serviço de utilidade pública gratuitamente, sem poder captar publicidade e sem propaganda do governo”, disse ele em defesa das pequenas emissoras.

A Associação Brasileira de Rádios Comunitárias (Abraço) também criticou as operações de fiscalização da Anatel. A entidade estima em cerca de 5 mil o número de emissoras livres (sem licença para operar) ou comunitárias no território nacional, que precisam de novas regras para funcionar no contexto atual. “A Anatel só atua contra as rádios comunitárias em fase de licenciamento e não nas emissoras comerciais ou de políticos. São dois pesos e uma medida”, reclamou o representante da entidade José Sóter. Segundo ele, as ações não são protocolares e, em cada estado, ocorrem de maneira diferente. “Às vezes, [os fiscais] mandam ofício avisando, em outras, já chegam com a Polícia Federal”.

No Rio de Janeiro, a Defensoria Pública da União (DPU) recorreu à Justiça contra o fechamento da Rádio Pulga. “Pedimos à Anatel um laudo comprovando que o transmissor, feito de forma artesanal, interfere no serviço de telecomunicação”, disse o defensor Daniel Macedo.

A Anatel explicou que as rádios lacradas até agora funcionavam sem autorização do Ministério das Comunicações, contrariando a legislação. Informou também que as fiscalizações são periódicas e baseadas em denúncias. De acordo com balanço da própria agência, são fechadas, em média, 64 rádios piratas por mês.

Por meio da assessoria, a Anatel explicou que o sinal da Rádio Pulga, que funciona na UFRJ, foi detectado durante operação para identificar outra emissora operando sem licença na região do campus. A agência informou que a reitoria da UFRJ foi avisada da operação, que teve o apoio de diretores do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais.

Na tentativa de burlar o controle do Poder Público, as rádios ilegais acabam operando em frequências inadequadas e podem interferir em serviços essenciais, como controle de tráfego aéreo e comunicações da polícia e dos bombeiros, acarretando riscos à população.

Agencia Brasil/ Isabela Vieira

Procon lança campanha em supermercados sobre prazo de validade

Por: Elaine Patricia Cruz

A partir deste sábado (1º), o consumidor que encontrar um produto com prazo de validade vencido nos supermercados de São Paulo vai receber um produto similar, dentro do prazo de validade, gratuitamente. A ação faz parte da campanha “De Olho na Validade”, que foi desenvolvida pelo Procon de São Paulo e pela Associação Paulista de Supermercados (Apas). Participam mais de 2,6 mil lojas associadas à Apas em todo o estado de São Paulo, devidamente identificadas com cartazes da campanha.

“[Essa campanha] é importante para conscientizar o cidadão da necessidade de entender as informações que constam das embalagens do produto e, com isso, evitar prejuízos econômicos e à saúde”, disse Paulo Góes, diretor executivo do Procon-SP.

Caso a loja não disponha, naquele momento, de um produto idêntico, o consumidor vai receber um produto similar. Se houver, por exemplo, dois produtos com validade vencida, o consumidor receberá dois produtos similares, gratuitamente. A troca será feita antes de o cliente passar no caixa.

Para o Procon, a participação do consumidor é um meio de reforçar a fiscalização, feita pela Vigilância Sanitária. “Não existe melhor fiscal do que nosso consumidor. Se temos conhecimento e informação, somos cada vez menos dependentes da tutela do Estado. Isso é cidadania. Envolver o consumidor nesse processo é fazer com que a mudança ocorra mais rapidamente”, disse Góes.

A médio e longo prazo, a intenção da Apas é criar mecanismos tecnológicos para que os produtos com validade vencida não sejam mais expostos ao consumidor. “Hoje, no Brasil, a solução que temos ainda é manual. Não há solução tecnológica”, lamentou João Galassi, presidente da Apas.

Consumir produtos com prazo de validade vencida pode causar danos à saúde, como intoxicações, reações alérgicas e distúrbios gastrointestinais. “De maneira geral, quando o produto ultrapassa a data de validade pode estar sujeito a alterações na sua composição, motivadas pela ação de enzimas do próprio produto. Se forem produtos secos, poderão ficar amolecidos. Se forem aquosos, podem azedar. E isso pode causar distúrbios gastrointestinais nas crianças, nos idosos e mesmo nos adultos, dependendo da quantidade ingerida”, explicou Pedro Manoel Leal Germano, professor de Vigilância Sanitária do Departamento de Prática de Saúde Pública da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP).

“Em se tratando de prazo de validade, tem que se utilizar até a data certa marcada no produto, nem um dia a mais ou algumas horas a mais”, alertou o professor.

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