Arquivo do dia: junho 30, 2011

FMI: escândalo sexual…promotores dizem que camareira teria mentido

O jornal New York Times postou uma matéria surpreendente agora a noite na sua versão online dizendo que os promotores do caso Strauss-Kahn estariam para apresentar nesta sexta-feira uma mudança de posição, admitindo que a camareira teria mentido em vários momentos das investigações.

Era de se esperar que os advogados de defesa dele fossem atacar a credibilidade da acusadora – uma imigrante da Guiné Bissau – mas o estranho é que os promotores é que estariam para admitir que há várias contradições e inconsistências no caso. Haveria segundo o jornal inclusive uma conversa telefonica gravada dela em que ela conversa as vantagens financeiras que teria com o caso. Do outro lado da linha estaria um acusado de tráfico de drogas.

Seja como for, dificilmente DSK recupera o que perdeu. O cargo de diretor gerente do FMI já está ocupado. Restaria a ele, se fosse inocentado, a tentativa de voltar à política francesa. Apesar de haver mais gente na França disposta a acreditar que ele foi vitima de conspiração, desde o início, a reconstrução da carreira política seria bem mais difícil. Ele liderava as pesquisas eleitorais na França quando a acusação de ataque sexual foi feita.

Arqueólogos acham ossuário de Caifás que julgou Jesus Cristo

Arqueólogos israelenses confirmaram a autenticidade de um ossuário (caixa usada para guardar ossos depois da fase inicial de sepultamento) pertencente à família do sacerdote que teria conduzido o julgamento de Jesus.

A peça, feita em pedra e decorada com motivos florais estilizados, data provavelmente do primeiro século da Era Cristã -tem, portanto, uns 2.000 anos.

Sebastian Scheiner/Associated Press
Funcionário da Autoridade Israelense de Antiguidades mostra inscrição em ossuário

A inscrição no ossuário, em aramaico (“primo” do hebraico, língua do cotidiano na região durante a época de Cristo), diz: “Miriam [Maria], filha de Yeshua [Jesus], filho de Caifás, sacerdote de Maazias de Beth Imri”.O nome “Caifás” é a pista crucial, afirmam os arqueólogos Boaz Zissu, da Universidade Bar-Ilan, e Yuval Goren, da Universidade de Tel-Aviv, que estudaram a peça.

Afinal, José Caifás é o nome do sumo sacerdote do Templo de Jerusalém que, segundo os Evangelhos, participou do interrogatório que levaria à morte de Jesus junto com seu sogro, Anás.Não se sabe se Miriam seria neta do próprio Caifás bíblico ou de algum outro membro da família sacerdotal. O ossuário, no entanto, liga a parentela à casta de Maazias, um dos 24 grupos sacerdotais que serviam no Templo.O governo israelense diz que o ossuário estava nas mãos de traficantes de antiguidades, impedindo o estudo de seu contexto original.

INSS quer reduzir pensões e aumentar tempo para aposentadoria

O governo federal está estudando diversas alternativas para uma nova reforma da Previdência Social.

Entre as mudanças em análise, estão a criação de uma idade mínima para a aposentadoria por tempo de contribuição e a divisão do valor da pensão por morte entre o cônjuge e seus filhos, sendo que estes últimos deixariam de receber o benefício quando completassem 21 anos. Além disso, se a pensionista tiver menos de 35 anos, ela receberia o pagamento por apenas dez anos.

— Queremos dar tratamento diferente para famílias diferentes. Quanto maior o número de filhos, maior poderá ser a divisão — afirmou Leonardo Rolim, secretário de Previdência Social do Ministério da Previdência Social.

Segundo o ministro da pasta, Garibaldi Alves, e ideia é enviar o projeto ao Congresso Nacional até setembro deste ano.

Para as aposentadorias por tempo de contribuição, uma das propostas é fixar uma idade mínima (hoje inexistente), que poderia começar em 53 anos para as mulheres e 58 anos para os homens. Essas idades seriam progressivamente aumentadas ao longo dos anos. No caso de quem se aposenta por idade, o tempo mínimo de contribuição ao INSS aumentaria de 15 para 25 anos.

Alternativa ao fator previdenciário

As mudanças nas regras de aposentadoria por idade e por tempo de contribuição são alternativas pensadas pelo governo para substituir o fator previdenciário, cálculo que reduz o valor dos benefícios de quem se aposenta mais cedo. O fim do fator é uma antiga reivindicação das centrais sindicais, mas a União quer criar uma alternativa.

— Nenhuma proposta está descartada — afirmou Leonardo Rolim.

As novas regras, se aprovadas, passariam a valer somente para quem começar a contribuir para o INSS após a mudança, não havendo alterações para os atuais segurados.

Djalma Oliveira/Extra

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