Laudo concluído dia 24 de maio pela Polícia Federal, contraria a informação de que querosene ou gasolina são usadas na composição do chamado oxi.
Análises de amostras do entorpecente apreendidas pela PF revelam concentrações inferiores a 1%. Bem como apontam baixíssima porção de cal. Resultado: acredita-se que esses resíduos tenham origem do processo de extração da coca.
Baseada nessas descobertas, a PF agora é taxativa: o oxi não é uma nova categoria de droga e, sim, provem de substâncias já conhecidas como crack e pasta de cocaína. Mas então, por que seu efeito é tão devastador? “Justamente pela absurda concentração de pasta base de cocaína – foram encontradas nas amostras até 85% da droga. E não de solventes ou cal como tem sido aventado”, explica Ronaldo Silva Junior, perito que assina o laudo da PF.
Sonia Racy