Arquivo do dia: maio 8, 2011

Obesidade: garrafa de refrigerante serve banha

 Críticos temem que o choque causado pela campanha desvie a atenção da mensagem

 

Uma campanha com cartazes que retratam uma garrafa de refrigerante despejando banha em um copo é a mais nova arma das autoridades de saúde de Nova York no combate à obesidade.

 A estratégia da campanha é promover uma redução no consumo de refrigerantes usando a tática de chocar as pessoas com a força da imagem, que, no caso, vem acompanhada dos dizeres”Are You Pouring on the Pounds?” (“Você está derramando os quilos a mais?”, em tradução livre).

 Autoridades de saúde de Nova York afirmam que a ideia foi mesmo a de usar uma imagem forte e “feia” para chocar o público consumidor de refrigerantes.

 ”Nós realmente queríamos fazer uma declaração e chamar a atenção das pessoas”, afirmou Cathy Nonas, diretora dos Programas de Atividade Física e Nutrição no Departamento de Saúde da cidade.

 Mas especialistas em propaganda e publicidade questionam a eficácia da campanha.

 ”Estas imagens parecem tão repugnantes que afastam, você olha para outro lado sem assimilar a mensagem”, afirmou George Parker, especialista em propaganda.

 Obesidade

 Pesquisas recentes mostram que os americanos bebem quase 58 bilhões de litros da bebida por ano. E as bebidas podem contar até 17 colheres de chá de açúcar em cada garrafa de 550 ml.

 Em média, os americanos consomem atualmente entre 200 e 300 calorias a mais do que consumiam há 30 anos. Parte da culpa é do fenômeno do aumento do tamanho das porções mas, também devido ao consumo de refrigerantes.

 O cartaz no metrô de Nova York é a última de uma série de campanhas do Departamento de Saúde da Cidade que incluem imagens chocantes. Campanhas contra o fumo incluem fotos de uma mulher que teve vários dedos amputados devido a uma doença causada pelo cigarro e um exame raio-X de pulmões afetados pelo câncer.

 Neste sentido Nova York vem liderando as campanhas e iniciativas para aumentar impostos para refrigerantes e fast-food e abater impostos para lojas que vendem frutas e vegetais em bairros pobres. A cidade está sendo observada por autoridades de saúde de todo o país.

 O prefeito Michael Bloomberg já obrigou cafés, restaurantes e lanchonetes a especificarem a quantidade de calorias nos cardápios, enviou vendedores de frutas para bairros pobres e deu incentivos a pequenas lojas para venderem frutas e vegetais.

 Defensores das campanhas de saúde pública afirmam que os Estados Unidos estão vivendo hoje uma epidemia de obesidade que custa ao país US$ 147 bilhões por ano em gastos com saúde. De acordo com as últimas estatísticas do governo americano, 32.2% dos americanos adultos e 17.1% das crianças já são clinicamente obesos.

 Fonte BBC

O craque 171: passou por vários clubes mas nunca jogou

Deu no Globo Esporte…

Por Luma Dantas e Thiago Lavinas

FRAME kaiser jogador (Foto: Reprodução)
Carlos Henrique Raposo, Kaiser, mora no RJ

A bola nunca foi uma das suas melhores amigas. Mas ele era craque em se relacionar com algumas estrelas do futebol brasileiro. A vida de Carlos Henrique Raposo, mais conhecido como Kaiser, é digna de um filme de Hollywood. Por mais de 20 anos, ele fez parte do elenco de grandes clubes brasileiros. Foi para a França, passou pelos Estados Unidos, fez uma escala no México… sem praticamente ter entrado em campo para uma partida oficial. Entre alguns amigos, ele é conhecido como o Forrest Gump do futebol brasileiro. Apesar da sua história estar mais para outro sucesso do cinema americano… “Prenda-me se for capaz”.

Aos 48 anos, Carlos Kaiser atualmente mora no Flamengo, no Rio de Janeiro. E depois de muito tempo resolveu revelar as suas histórias. No currículo, passagens por Botafogo, Flamengo, Vasco, Fluminense, América, Bangu, Palmeiras, Ajaccio…

– Pinóquio perdia. Pior do que cara de pau, esse rapaz é o maior 171 do futebol brasileiro – brinca Ricardo Rocha, um dos amigos de Kaiser.

A estratégia do suposto atacante para enganar dirigentes e treinadores era elaborada. Desde cedo, Kaiser sempre foi muito bem relacionado. E fazia amizade com facilidade com jogadores importantes do futebol brasileiro. A lista de amigos era grande… Carlos Alberto Torres, Rocha, Moíses, Tato, Renato Gaúcho, Ricardo Rocha, Romário, Edmundo, Gaúcho, Branco, Maurício… apenas para citar alguns nomes.

Em uma época em que os meios de comunicação ainda não eram tão desenvolvidos, em que não existia Internet, TV por assinatura transmitindo ao vivo jogos de todo o mundo ou empresários circulando pelos corredores dos clubes com DVDs editados de dezenas de jogadores, Kaiser se aproveitava da falta de informação. Sempre que algum de seus amigos famosos era contratado por um clube, ele era levado como contrapeso para fazer parte do elenco.

– Eu assinava o contrato de risco, mais curto, de normalmente três meses. Mas recebia as luvas do contrato e ficava lá este período – conta.

– É um amigo nosso, uma ótima pessoa, um ser humano extraordinário. Mas não jogava nem baralho. O problema dele era a bola (risos). Nunca vi ele jogar em lugar nenhum. É um Forrest Gump do futebol brasileiro. Conta história, mas às 16h da tarde, num domingo, no Maracanã, nunca jogou. Tenho certeza – disse Ricardo Rocha.

kaiser paulo roberto renato gaúcho (Foto: Divulgação)
Kaiser, Gaúcho e Renato Gaúcho em um carnaval no Rio

Kaiser tinha uma vantagem. Alto, sempre teve um porte físico avantajado. Tinha pinta de jogador. E puxava a fila nos treinos físicos. Como alegava que chegava fora de forma, conseguia ficar duas semanas só correndo em volta do campo. O problema era quando a bola rolava. Aí entrava em cena a segunda parte do plano.

– Eu mandava alguém levantar a bola pra mim e errava a bola. Aí sentia o posterior da coxa, ficava 20 dias no departamento médico. Não tinha ressonância (magnética) na época. E quando a coisa ficava pesada para o meu lado, tinha um dentista amigo meu que dava um atestado de que era foco dentário. E assim ia levando – explica Kaiser.

– Sei que ele era um inimigo da bola. A parte física era com ele. No coletivo ele combinava com um colega… na primeira jogada me acerta porque eu tenho que ir para o departamento médico – corrobora Renato Gaúcho.

– Sei de história que ele ia para o clube jogar e, na hora de entrar em campo para mostrar alguma coisa, simulava contusão. Aí não participava, falava que era estiramento e ficava de dois a três meses sem treinar. É 171 nato – conta Ricardo Rocha.

Festas nas concentrações

Para alguns dirigentes e treinadores, Kaiser não passava de um jogador azarado. E assim ele conseguia ganhar tempo. Colocava no bolso um ou dois meses de salário. Quando a situação começava a ficar difícil de ser sustentada, ele aproveitava um outro amigo e trocava de clube. Assinava um novo contrato de risco, recebia as luvas… começava tudo outra vez!

– Não me arrependo de nada. Os clubes já enganaram tantos os jogadores, alguém tinha que ser o vingador dos caras – brinca.

kaiser mauricio (Foto: Divulgação)
Kaiser c/Maurício, ídolo da torcida do
Botafogo

A tática era conhecida por vários companheiros, que encobriam a história. Afinal, Kaiser era bem relacionado em outras áreas também.

– Na época a gente ficava concentrado em hotel. Eu chegava três dias antes, levava dez mulheres e alugava apartamentos dois andares abaixo do que o time ia ficar. De noite ninguém fugia de concentração, a única coisa que a gente fazia era descer escada. Tanto que tem treinador hoje que bota segurança no andar.

Kaiser frequentava as casas noturnas mais badaladas do Rio de Janeiro e aproveitava o fato de ser jogador de futebol para se aproximar das mulheres.

– Mulher era a coisa mais fácil, podia ser em espanhol, inglês, francês. Porque jogador já tem esse assédio, eu não me considero um cara feio.

A semelhança com Renato Gaúcho também era bem-vinda. Os dois se divertiam bastante na noite.

– Se fui clone um dia de alguém na vida foi do Renato Gaúcho. A gente se conheceu em 83, ele jogava no Grêmio e vinha muito pro Rio. Essa fama que ele tem com as mulheres perto de mim não é nada. A gente saía muito, eu, ele e o Gaúcho (ex-atacante do Flamengo).

Para não ser desmascarado, Kaiser precisava ter boas relações ainda com a imprensa. Por isso, distribuia camisas do clube, passava algumas informações. Elogiado pelos amigos famosos, ele aparecia em matérias acompanhado de adjetivos como ‘artilheiro’ e ´goleador`. Assim, os meios de comunicação davam respaldo à imagem de bom jogador que era vendida aos clubes. Quando foi jogar no Bangu, um jornal da época deu à matéria sobre sua contratação o título: ‘O Bangu já tem seu rei: Carlos Kaiser’.

– Eu tenho facilidade em angariar amizades, tanto que muitos da imprensa da minha época gostam de mim, porque nunca tratei ninguém mal.

Em cerca de 20 anos de carreira, Kaiser entrou em campo poucos vezes para disputar uma partida oficial. Nenhuma delas no Brasil:

– Jogo completo se tiver uns 20, 30, tem muito. Todo jogo eu dava ‘migué’. Todo jogo eu saía machucado, até treino, se eu pudesse, eu saía machucado – admite.

Kaiser encerrou sua carreira aos 39 anos, jogando pelo Ajaccio, clube da segunda divisão da França, no qual ficou por alguns anos. O atacante garante que desta vez ele jogou de verdade, porém, não mais do que 20 minutos por partida, poucas vezes por temporada. Mais experiente, Carlos Henrique não se arrepende do que fez, mas confessa que se tivesse uma chance de voltar no tempo, a história seria diferente:

– Pelas oportunidades, pelos times que passei, se eu me dedicasse mais, eu teria ido mais longe na minha carreira. De certa forma, me arrependo de não ter levado as coisas mais a sério. Se teve alguém que eu prejudiquei a vida toda foi a mim mesmo – disse.

kaiser jornal  (Foto: Divulgação)Reportagem de jornal em que Kaiser aparece como um grande artilheiro (Foto: Reprodução)

Concurso Mundial de Tango em Buenos Aires

Começaram este mês as eliminatórias para o Mundial de Tango, que acontece em agosto. As disputas ocorrem em varias milongas da cidade e os vencedores passam para a fase seguinte, chamada de semi-final, que será disputada dia 18 e 19 próximos, em La Viruta e El Pial.

A grande final, que selecionara as duplas que vão para o mundial, será dia 21, no salão do Colégio São Jose. As entradas para esta etapa serão entregues dia 20 de maio, das 12h as 18h, na Casa de Cultura (Av. de Mayo 575).

Para celebrar Tango Buenos Aires e os novos campeões nas categorias Tango Salón, Vals e Milonga, o governo organizou uma grande milonga de encerramento, dia 22 de maio, ao ar livre, na mítica esquina de San Juan e Boedo, com acompanhamento de uma orquestra ao vivo. Não percam!!

Dica do Blog da Gisele Teixeira on Aquí me quedo

O calendário completo está AQUI. 

Mais agenda tangueira em Punto Tango. 

Twitter e Facebook ganham guia de NY em português

A NYC & Company, órgão responsável pelo marketing e promoção turística da Cidade de Nova York, lançou, em português, “O Guia Oficial de NYC” para Twitter e Facebook, com informações atualizadas diariamente a partir do site nycgo.com.

A iniciativa, segundo o õrgão, faz parte da estratégia de promoção da cidade, para que “turistas do mundo inteiro possam saber o que acontece na cidade em primeira mão e em sua língua nativa”.

Assim, turistas brasileiros passam a contar com informações e outros conteúdos personalizados, a partir da fonte oficial de NY. Exemplos são fotos e videos de exposições recém-inaguradas, que os usuários podem compartilhar com os contatos nas redes sociais.

Seguidores de todo o Brasil terão acesso às atualizações em tempo real sobre eventos, novas lojas e restaurantes, festas do calendário oficial e preços baixos do circuito alternativo, além das últimas novidades do cirucito Broadway e Off-Broadway, shows, concertos e diversas outras atrações culturais.

Além disso, receberão avisos de promoções, descontos e cupons de gratuidade. Um exemplo é do Museu de História Natural, que está oferecendo entrada franca nas seções Imax 3D, a partir de um voucher que pode ser impresso via Twitter.

Os recursos são pensados para mudar a forma de planejar viagens, ou simplesmente receber a agenda do dia, quando o visitante já estiver em Nova York.

Os novos endereços são: twitter.com/nycgo_br e http://www.facebook.com/nycgo.br .

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