Arquivo do dia: março 26, 2011

ELIS REGINA: governo apoia eventos dos 30 anos da morte da cantora

Às vésperas de completar trinta anos de sua morte, Elis Regina está sendo efetivamente apoiada pelo Ministério da Cultura. Primeiro, a pasta aprovou a captação de 2,2 milhões de reais via Lei Rouanet para sua filha, Maria Rita, cantar músicas que consagraram a mãe.

Agora, deu o o.k. para a Companhia de Dança Artesofia conseguir cerca de 760 000 reais, também pela Rouanet, para montar o espetáculo itinerante Fascinação. O projeto prevê a realização de quinze apresentações em cinco capitais: Belo Horizonte, Curitiba, Salvador, Recife e Brasília.

João Marcello Bôscoli, produtor musical e um dos filhos da cantora, a gravadora Universal já tem acertado para 2012 o relançamento dos 21 álbuns que Elis gravou pela companhia. Eles sairão em CDs individuais remasterizados e em duas caixas de luxo, com mais um CD de raridades cada.

“Já estamos bolando uma série de coisas em conjunto com o João Marcello: site exclusivo com toda a discografia, relançamento dos álbuns em grande estilo e tudo mais que algo dessa magnitude mereça”, diz José Eboli, presidente da Universal.

 

Como éramos Elizes…

Grande, mas só o começo. Uma ‘operação Elis’, com um documentário de seis horas de duração, exposição, biografia e shows da filha de Elis, Maria Rita, por cinco cidades do País, compõem um projeto maior, chamado Redescobrindo Elis. Uma captação aprovada pelo Ministério da Cultura permite a João Marcello captar até R$ 5,8 milhões com patrocinadores para as investidas, programadas para o segundo semestre de 2012. “Assim que fiz 40 anos resolvi que deveria realizar algo maior pela minha mãe. E no ano que vem serão completados 30 anos da morte de Elis.”
Ambicioso, mas não esgota o assunto. O fotógrafo Paulo Kawall, ‘apadrinhado’ por Elis aos 21 anos e que se tornou uma espécie de retratista oficial da cantora, anda por São Paulo com dois livros pesados em busca de patrocínio. São fotos exclusivas que Paulo tirou da artista, muitas vezes a pedido da própria, entre 1976 e 1982, em formatos gigantes para os padrões de livros assim – 30 cms por 40 cms. Em busca de patrocínio, Kawall não quer ceder às exigências da Lei Rouanet, pelas quais ele teria de mudar o formato e a feitura do livro para barateá-lo.
O mergulho mais profundo de Redescobrindo Elis está nas mãos do paulista Allen Guimarães, 44 anos. Em 2005, o então estudante de cinema em Uberlândia passou a seguir os rastros de quem quer que tivesse algo interessante a dizer sobre Elis Regina. Entrevistou quase 50 pessoas, dentre elas Gal Costa, Gilberto Gil, Marília Pera, André Midani, Milton Nascimento, Nelson Motta e Jair Rodrigues. Uma cena retirada daqui, uma fala a menos ali, e restaram ainda seis horas de imagens, nas quais ele se recusou a mexer. “Chegou uma hora em que falei: ‘Vou fazer do jeito que eu quero’.”

Radar/ e Estadão

ABORTO: bispo que tentou envolver Dilma processa jornal

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Deu no ABCD Maior
Depois de sustentar, em 2010, campanha para identificar com a defesa do aborto a então candidata à presidência Dilma Rousseff, o bispo da Diocese de Santo André, Nelson Westrupp, resolveu pedir indenização, em dinheiro, ao jornal ABCD Maior. O bispo alega ter sofrido danos morais por conta de reportagens publicadas pelo jornal. Além de aceitar a denúncia, o Poder Judiciário atendeu ao pedido do bispo de segredo de justiça ao processo.
Para o advogado Rui Carneiro, que defende o Jornal ABCD Maior, “é uma perigosa aventura jurídica com caráter meramente vingativo em razão da vitória da presidente Dilma, além de tentar usar o Poder Judiciário para calar a imprensa e cercear o livre debate de assuntos de interesse público, o que é inadmissível no atual Estado Democrático de Direito.”
Santa Inquisição – De acordo com o jornalista Celso Horta, diretor do jornal, o que o bispo está querendo é “ressuscitar a Santa Inquisição. Até o sigilo de justiça está sendo invocado para pedir indenização pecuniária, um gesto muito contraditório com quem se diz ofendido em sua dignidade de religioso. O que, afinal, o bispo quer esconder atrás do sigilo? Será que os fiéis da Igreja Católica aceitam que um bispo lave sua honra com uma indenização em vil metal?”, perguntou o jornalista.
Westrupp, que também é presidente do Conselho Regional Sul da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), denuncia ainda o jornalista Júlio Gardesani, autor das reportagens. Pouco antes do final do primeiro turno, uma carta assinada por Westrupp e outros dois bispos foi distribuída nas igrejas de São Paulo e por simpatizantes da candidatura de José Serra (PSDB). No documento, Westrupp pediu aos fiéis que não votassem em candidatos que defendiam o aborto, citando por cinco vezes o PT como partido que defendia.
A carta tumultuou a campanha eleitoral. Trouxe debates religiosos como a condenação do aborto e tirou o foco da discussão dos problemas nacionais. Enquanto a candidata, hoje presidente Dilma Rousseff, do PT, se defendia, José Serra, do PSDB, explorava o posicionamento da igreja. Dilma teve de se reunir com lideranças religiosas e preparar uma nota afirmando que não era a favor do aborto. O PT também teve de desmentir as afirmações de Westrupp.
A seção nacional da CNBB publicou, em seu site, texto contrariando o documento de Westrupp. “Lamentamos profundamente que o nome da CNBB (…) tenha sido usado indevidamente ao longo da campanha, sendo objeto de manipulação. A CNBB não indica nenhum candidato (…) a escolha é um ato livre”.
Evangélicos – As informações sobre o envolvimento de Westrupp com as cartas também foram publicadas por outros jornais do ABCD e pela mídia impressa e eletrônica do País e internacional. Westrupp também se sentiu “ofendido” pela reportagem que citava a preocupação confessada pelo bispo em correspondência ao papa Bento 16 com o crescimento dos evangélicos e dos ateus em São Paulo.
Todas as reportagens publicadas pelo Jornal ofereceram espaço ao bispo mas em nenhuma delas ele aceitou falar pessoalmente. A assessora, Irmã Marinéia, chegou a se manifestar em nome de Westrupp, conforme registra a edição, número 253, de 13 de outubro de 2010.
Em relação à carta sobre o aborto, através de e-mail, o assessor de imprensa de Westrupp, Humberto Pastore, não só confirmou a autenticidade, como a encaminhou em anexo para o jornalista Júlio Gardesani. Em seguida, o bispo enviou ao jornal carta respondendo às reportagens, mas eivada de ofensas. “O jornalista Júlio Gardesani demonstra muito mais interesse em criar factóides e contendas do que informar (…) Creio que não é desse jeito que se faz jornalismo, Sr. Júlio Gardesani”, diz Westrupp.
A correspondência do bispo foi publicada na íntegra pelo Jornal (edição número 260, de 05 de novembro de 2010). Para ler a carta do bispo publicada pelo jornal, clique aqui.
Jornalista critica Westrupp – O presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, Guto Camargo, afirmou que a tentativa de Dom Nelson Westrupp de censurar o ABCD Maior é política e prejudica, principalmente, o leitor do jornal. Guto é o primeiro representante da sociedade ouvido pelo ABCD Maior sobre o processo movido pelo bispo contra o jornal e o jornalista Júlio Gardesani.

Postado por Cloaca News

Antes de morrer, atriz postou no Twitter vídeo com imagens do noivo

A atriz e escritora Cibele Dorsa, de 36 anos, suicidou-se na madrugada deste sábado, após se jogar pela janela de seu apartamento, localizado no bairro do Real Parque, na zona sul de São Paulo. A polícia foi acionada por vizinhos um pouco depois das 2 horas. O caso foi registrado no 34º DP, no Morumbi, como suicídio consumado. Cibele deixou um texto no Twitter pouco antes do horário da ocorrência: “LMENTO, EU NÃO CONSEGUI SUPORTAE A MORTENOS MEUS BRAÇOS MAS, LUREI…ATE ONDE EU PUDE”.

O texto que a atriz e escritora Cibele Dorsa escreveu para seus familiares antes de morrer, enviado a  revista CARAS pela própria Cibele por e-mail, tem momentos emocionantes como quando ela fala diretamente com os filhos, Viviane, 9 anos, filha de seu casamento com o cavaleiro Álvaro Affonso de Miranda Neto, o Doda, que atualmente é casado com a bilionária grega Athina Onassis, e Fernando, 13, fruto da união com o empresário Fernando Oliva. “Perdoem a mamãe”, começa a escritora.

A carta tem erros de grafia e digitação e faz várias menções à dor que sentiu após a morte do namorado, o apresentador Gilberto Scarpa, que caiu do mesmo prédio no último dia 30 de janeiro.

Leia abaixo trechos do documento:

“Perdoem a mamãe, mas, a solidão é uma prisão terrível, é como se eu estivesse trancada dentro de mim mesma, estou cansada, sinto muito a falta de vcs mas, confesso que com o Gilberto aqui era mais fácil suportar, eu o amo muito, não sei nem como posso continuar… aqui em casa ficou frio, me sinto fora do meu corpo às vezes, e, isso me dá uma pausa na dor, só que depois volta em dose mais pesada. Faz algumas semanas que sinto uma leveza no corpo, como se eu estivesse já com um pouco de aus~encia do mundo terreno. (…) Amo vcs e estarei olhando vcs (…) meu sonho é encontrar o Gilberto em Aruanda e virar guia espiritual. Vivi, ainda vamos nos encontrar em outras vidas, munca te bandonei, seu pai fez um plano milionário para tirá=la de mim, não tive saída. Fe, idem… vou estar torcendo por vc no futebol, na realização de seus sonhos.. O inacabado, o interrompido tem que ter um fim.”

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A atriz lamentava a morte do noivo, o apresentador do canal E! Entertainment, Gilberto Scarpa, que se suicidou em janeiro deste ano, aos 27 anos. Sua morte foi comunicada pela própria Cibele, no Twitter. Duas horas após a ocorrência, a irmã da atriz, Carla, postou uma mensagem no Facebook de Cibele confirmando sua morte: “Queridos amigos, Hj é o dia mais triste da minha vida, minha irmã faleceu ás 2 da manhã! Sei que ela está com Jesus, mas a dor e a saudade são muito forte!!!”

Em 2008, a atriz foi vítima de um acidente de carro na avenida Cidade Jardim, também na zona sul de São Paulo. Na ocasião, um amigo que estava com ela não resistiu aos ferimentos e morreu.

Mãe de dois filhos, ela já foi casada com o cavaleiro Álvaro Afonso de Miranda Neto, também conhecido como Doda, hoje marido de Athina Onassis.

Woody Allen toca na abertura do Centro Cultural Niemeyer

O Centro Cultural Internacional Oscar Niemeyer, popularmente conhecido na Espanha como “El Niemeyer” complexo cultural de importância internacional servirá como um motor para a recuperação econômica de uma área urbana degradada e em processo de transformação industrial, como é a boca do estuário Avilés, nas Astúrias (Espanha).

O espaço será  inaugurado hoje para o público em Avilés, Principado de Astúrias, na Espanha. Este é o primeiro empreendimento do arquiteto brasileiro no país europeu. O local havia sido aberto no aniversário de 103 anos do arquiteto, em dezembro do ano passado, mas só agora o acesso ao público será liberado.

Divulgação: Centro Cultural Oscar Niemeyer
Obra foi construída toda em concreto, marca do arquiteto

O projeto do Centro Cultural foi doado pelo arquiteto à Fundação Príncipe de Astúrias como uma forma de agradecimento ao prêmio recebido da instituição em 1989. Com uma área construída de 14,3 mil m², o empreendimento é composto por um auditório com capacidade para 900 espectadores, um espaço de exposição de cerca de 4 mil m², um mirante e um edifício polivalente que abrigará cinema, salas de ensaio, de reuniões e de conferências, entre outros espaços da administração. No exterior, há uma praça central para espetáculos e atividades ao ar livre.

“É um terreno muito esplêndido, com 200 m por 100 m, aberto sobre a paisagem, de modo que a ideia natural era criar uma praça”, afirma Oscar Niemeyer em um vídeo explicativo do projeto. “De um lado, está o auditório e, do outro, o museu. Queria que o terreno estivesse limpo, no mesmo nível com os dois prédios, dando mais ênfase para a arquitetura”, completa.

Para não deixar os dois prédios “soltos no terreno”, o arquiteto projetou uma passarela para interligar o auditório e o museu. O edifício polivalente, por sua vez, fica ao fundo do terreno. “No prédio da administração, um bloco todo envidraçado sobre pilotis, foram a simplicidade e a flexibilidade interna que procurei atender em primeiro lugar”, conta o arquiteto.

Já o auditório foi projetado como um palco aberto para a praça. Assim, tanto as pessoas que estão sentadas na plateia, como quem está do lado de fora do prédio consegue assistir às apresentações.

No museu, por fim, Niemeyer opta por contrastar a simplicidade da cúpula externa com um ambiente interno moderno. “O piso intermediário que projetei cobrindo parte do grande salão e criando níveis diferentes vai dar ao interior do edifício um aspecto mais leve e variado”, afirma.

Cerca de 10.000 pessoas, sob forte chuva, assistiram ao show da banda de Allen no prédio projetado e doado por Oscar Niemeyer

Morre Lula Côrtes artista plástico, músico parceiro de Zé Ramalho

Morreu em Recife, na madrugada deste sábado (27), o cantor, compositor, artista plástico e poeta pernambucano Lula Côrtes.

O artista foi um dos pioneiros a unir ritmos nordestinos ao rock, nos anos 70. E se tornou conhecido principalmente pelo mítico álbum duplo “Paêbirú: caminho da montanha do Sol”, lançado em parceria com Zé Ramalho em 1975.

 

 

O disco, considerado uma obra-prima da psicodelia brasileira, é raríssimo: restam apenas 300 cópias de sua única prensagem, destruída por uma enchente que atingiu a gravadora do disco. Hoje, cada uma delas chega a valer R$ 5 mil e são disputadas por colecionadores de todo o mundo.

Em 2010, o artista ajudou a recontar a saga da criação de Pâebirú no documentário “Nas paredes da pedra encantada”, de Cristiano Bastos e Leonardo Bonfim, ainda inédito ( saiba mais sobre o disco e o filme ). Ouça ‘Trilha de sumé’, do disco ‘Pâebirú’ Lula tinha 61 anos e há tempos enfrentava um câncer na garganta.

Seu corpo está sendo velado na Câmara dos Vereadores de Jaboatão dos Guararapes, cidade da qual ele era assessor especial da prefeitura na área cultural. Apesar da doença, Lula se mantinha ativo: há uma semana, participou com Zé da Flauta de shows de Alceu Valença em São Paulo, no qual relembraram o trabalho conjunto nos anos 70. Antes de “Paêbirú”, Luiz Augusto Martins Côrtes havia gravado, em 1972, o disco “Satwa”, ao lado do hoje cartunista Laílson, álbum que também é cultuado pela raridade e inventividade.

Sua produção musical era esporádica: Em 1980 lançou “O gosto novo da vida”; em 1997, “Lula Côrtes & má companhia”. Também registrou outros álbuns, que permanecem não-lançados oficialmente, como “O pirata” e “A mística do dinheiro”.

Globo

Danielle Winits e Jonatas Faro estão separados

É oficial. Após quatro meses de união, Danielle Winits e Jonatas Faro não estão mais juntos. A informação foi confimada pela assessoria do ator. Nem mesmo a gravidez de sete meses da atriz fez com que o casal adiasse essa decisão.

“A separação foi feita em comum acordo e de forma amigável. O casamento acabou, mas o respeito e a admiração continuam. Estaremos sempre unidos pelo amor ao nosso filho”, declarou Jonatas ao site de Joyce Pascowitch.

Apesar do pouco tempo de casamento, Faro e Danielle engataram o romance em abril do ano passado. Simpáticos, os dois sempre esbanjavam alegria ao falar sobre o relacionamento. Após o anúncio da gravidez, a loira não deixou de acompanhar o maridão nas festas e, nem mesmo, no Carnaval. O casal chegou até a dizer que já tinham escolhido o nome do bebê, e tudo parecia às mil maravilhas…

Winits é mãe de Noah, de três anos, fruto do casamento com o ator Cássio Reis. Após quatro anos de união, o casal anunciou a separação. Na época, rolaram rumores na imprensa de que Faro seria o pivô, porém os dois envolvidos negaram.

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