Arquivo do dia: março 21, 2011

Google é a marca mais valiosa do mundo

O Google é a marca mais valiosa do mundo, avaliada em US$ 44,3 bilhões, seguido pela Microsoft, com valor de US$ 42,8 bilhões, de acordo com a pesquisa Brand Finance Global 500 de 2011, divulgada nesta segunda-feira (21) pela consultoria.

O estudo avaliou o valor da marca de 500 empresas no mundo.

De acordo com a Brand Finance, a posição do Google revela a dependência cada vez mais crescente do mundo pela internet. Ainda segundo a pesquisa, cinco das dez empresas que mais cresceram são relacionadas à tecnologia, o que reforça a importância comercial da inovação tecnológica.

O Facebook ficou na 285ª posição, com o valor de marca de US$ 3,7 bilhões. A marca apareceu no ranking pela primeira vez.

A Nokia, contudo, sofreu a maior queda no valor de marca, de US$ 9,9 bilhões. A empresa tem lutado no mercado de smartphones, vítima do sucesso da Apple, diz o estudo.

Coca-Cola cai
Ainda de acordo com o estudo, a Coca-Cola saiu da lista das dez maiores marcas pela primeira vez, caindo da 3ª para a 16ª posição de 2010 para 2011, com valor de US$ 25,8 bilhões.

O Walmart, que ocupava o primeiro lugar do ranking em 2010, caiu para a 3º posição neste ano, com valor de US$ 36,2 bilhões.

Entre os destaques da pesquisa está ainda a britânica British Petroleum (BP), que sofreu uma perda de US$ 3,4 bilhões e caiu 53 posições após o vazamento de óleo no Golfo do México.

Bradesco
A companhia brasileira mais bem colocada na lista é o banco Bradesco, que subiu da 43ª posição em 2010 para a 28ª em 2011, com o valor da marca estimado em US$ 18,7 bilhões.

De acordo com a pesquisa, as marcas norte-americanas continuam dominando a lista e estão em 13 das 20 primeiras colocadas e 26 das 500 melhores.

Governador aprova cassação da aposentadoria de Flávio Vaz Netto

O governador Tarso Genro acatou parecer da Procuradoria-geral do Estado (PGE) e cassou a aposentadoria de Flávio Vaz Netto (foto) que era procurador do Estado e dirigia o Detran quando a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Rodin, em 2007.

Com a decisão do governador, publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial, Vaz Netto perde os proventos e deixa de compor o quadro de inativos da PGE. A medida equivale à demissão, caso ele estivesse na ativa.

Vaz Netto se aposentou em 2007, depois de ser preso pela PF como suspeito de participação na fraude milionária do Detran. O advogado dele, Alexandre Curvelo, vai ingressar com recursos administrativos e judiciais.

ZERO HORA

Arquivo de Einstein disponibilizado on-line

O arquivo de Albert Einstein será digitalizado e posto online dentro de um ano, anuncia a Universidade Hebraica de Jerusalém.

Einstein, que morreu em 1955, doou os seus arquivos a esta universidade que ajudou a fundar. O arquivo contém mais de 80 mil documentos do cientista judeu, nascido na Alemanha.

“É a coleção mais importante dos arquivos de Einstein e uma parte importante da história do século XX”, nota Roni Grosz, diretor do Arquivo Albert Einstein da Universidade Hebraica à Reuters.

O site, ainda em construção, irá  alojar os documentos que variam entre blocos de pesquisa, correspondência com colegas e amigos bem como ensaios do próprio sobre ciência, filosofia e política.

A presença dos judeus da Líbia

A presença judaica na Líbia data do 3º século antes da Era Comum. Naquela época e até o século XX a vasta área agora conhecida como Líbia era formada por 3 províncias: Cirenaica, Tripolitânia e Fezzan.

A vida judaica floresceu na região, especialmente na Cirenaica. Muitos judeus vieram do Egito e aí se estabeleceram. Havia grandes rotas comerciais que se estendiam pelo Magreb (Norte da África) até Jerusalém o que permitia aos judeus do norte da África manter contato com Jerusalém.

No ano 73 da nossa era houve uma revolta contra o domínio romano, comandada por Jonathan, o tecelão, um zelota vindo da Judéia. A revolta foi curta, logo esmagada pelo poderoso exército romano, sendo Jonathan e muitos outros judeus mortos pelos romanos. Depois deste evento a história dos judeus na Líbia se torna escassa.

A Líbia se tornou uma colônia italiana em 1911. Na década de 30 do século passado havia 20.000 judeus vivendo no país. A vida dos judeus foi razoavelmente boa até que os fascistas chegaram ao poder no final dos anos 30.

O governo fascista passou a impor uma legislação antissemita que impedia os judeus de ter acesso à educação e às profissões. Quando o norte da África foi ocupado pelas forças do Eixo, durante a 2ª Guerra Mundial, mais de 2.000 judeus foram enviados para campos de trabalhos forçados no deserto. Muitos destes judeus morreram devido às terríveis condições destes campos.

Após a 2ª Guerra Mundial a situação não melhorou para os judeus. Em 1945 houve um pogrom em Trípoli, muitos judeus foram mortos e as sinagogas em Trípoli ou foram saqueadas ou destruídas. As casas e os negócios dos judeus também foram atacados. Outro pogrom em 1948 resultou em mais mortes e perda de propriedades judaicas. Desta vez, porém, os judeus estavam preparados e enfrentaram as multidões antissemitas, salvando assim muitas vidas.

A fundação do Estado de Israel e a falta de segurança levaram muitos judeus a fazer ali á entre os anos de 1948 e 1951. A emigração continuou pelos anos 50 e 60. Na época da Guerra dos Seis Dias apenas 7.000 judeus ainda viviam na Líbia. Como resultado da guerra, mais uma vez os judeus se tornaram o alvo da violência antissemita e anti-Israel. A situação se tornou tão desesperadora que a comunidade judaica pediu permissão ao rei para sair temporariamente do país, no que foram logo atendidos. No curso de um mês 6.000 judeus foram levados a Roma pela marinha italiana. Destes, 4.000 logo foram para Israel ou para os Estados Unidos. O resto permaneceu em Roma.

Quando Muamar Kadafi assumiu o poder em 1969 apenas cerca de 100 judeus ainda viviam no país. Kadafi logo confiscou todas as propriedades judaicas e tornou ilegal a saída de judeus da Líbia. Mesmo assim, alguns conseguiram encontrar meios de escapar e no início dos anos 70 havia apena s 20 deles no país.

Em 2002 todos os judeus remanescentes já tinham ou morrido de velhice ou emigrado. Hoje não há mais judeus na Líbia.

O governo líbio fez algumas fracas tentativas de compensar os judeus ou seus descendentes cujas propriedades haviam sido confiscadas, mas com muitos impedimentos. Os que emigraram para Israel nada receberam já que Kadafi é inimigo do estado judeu. Curiosamente, a população de refugiados palestinos também foi atingida, sendo expulsa quando os palestinos iniciaram as conversações de paz nos anos 90.

A recente revolta popular na Líbia pode ser o fim de Kadafi e de seu governo, mas, pelo menos desta vez, os judeus estão seguros.

A comida tem um papel importante na ligação dos judeus líbios com sua herança cultural. Sua culinária é tipicamente norte-africana, mas com forte influência italiana que data da época colonial. Além do cuscuz, que é o prato nacional da Líbia, usam muito tomates e molho de tomates, pimentas e manjericão, o que confere aos seus pratos um sabor e um aroma especiais.

Artigo de Dennis Wasko, publicado originalmente no Jerusalém Post de 28/02/2011.
Tradução: Adelina Naiditch

Fonte: Pletz

Vivo lança internet pré-paga por 33 centavos

A operadora Vivo anunciou um plano para oferecer internet à celulares pré-pagos, com taxa de uso diária de R$ 0,33.

O pacote também tem opção de mensalidade de R$ 9,90, descontado dos créditos do cliente, e possibilita acesso à internet para realizar a leitura de e-mails e portais de notícias e entrar em redes sociais, sem limites de dados de acordo com a Vivo.

A operadora calcula que o cliente utilize mensalmente até 20MB de dados na velocidade de 1Mbps. Ao ultrapassar esse limite, a velocidade é reduzida para 32Kbps.

Donos de smartphones e celulares com acesso WAP também poderão adquirir o serviço. Há opção de degustar por dez dias gratuitamente. Basta enviar um SMS com a palavra “Grátis” para o número 1515.

Brasil passa a Rússia em consumo de álcool

O consumo de bebidas alcoólicas no Brasil é quase 50% superior à média mundial e o comportamento de risco no País já supera o padrão da Rússia.

Levantamento preparado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra que homens brasileiros bebem até 24,4 litros de álcool por ano, quando a média internacional é de 6,1 litros. Entre as mulheres do Brasil, são cerca de 10 litros.

A taxa nacional está também bem acima da registrada em nações latino-americanas, de oito litros por ano por pessoa. No anúncio dos dados, a entidade se mostrou preocupada com o avanço do álcool no Brasil. De acordo com o primeiro levantamento elaborado em cinco anos sobre o consumo de bebidas, o álcool já mata mundialmente mais que as epidemias como a aids, tuberculose, violência ou guerras.

É responsável por 4% de todas as mortes no planeta. No total, o número de vítimas chega a 2,5 milhões de pessoas por ano. A entidade afirma que o aumento da renda da população em países emergentes levou a um crescimento do consumo exagerado de bebidas, e portanto, a um comportamento de risco. Isso tem sido realidade em nações da Ásia e América Latina.

Brasileiros

O álcool é responsável por 7,2% de todas as mortes no Brasil, quase duas vezes superior à média intercontinental. Cerca de 30% da população que admite beber frequentemente afirma que se embriaga pelo menos uma vez por semana.

Nos Estados Unidos, essa taxa é de 13%, contra 12% na Itália. Mesmo na Rússia, a taxa daqueles que exageram na bebida é inferior à do Brasil: 21%. Vários outros países do Leste Europeu tem taxas inferiores às do Brasil.

A cerveja é responsável por 54% do consumo no País. Mas, os destilados representam 40%, uma taxa considerada alta. O vinho abrange cerca de 5%. Entidades e ONGs defendem uma restrição à propaganda de bebidas alcoólicas no País. O tema chegou a ser debatido no Congresso, sem avanços. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, descartou qualquer iniciativa de legislar sobre o tema no País, afirmando defender uma conversa com a indústria.

Cerca de 11% das pessoas que bebem têm episódios semanais de excesso, tendência mais comum em homens. As bebedeiras preocupam no Brasil, apesar de o consumo per capita ter ficado estável entre 2001 e 2005.

No diagnóstico da Organização Mundial da Saúde, medidas de controle do álcool não são prioritárias para a maioria dos governos, ainda que o a bebida seja responsável por acidentes de trânsito, violência, doenças e outros problemas.

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