Arquivo do dia: dezembro 27, 2010

Criador do WikiLeaks vende biografia por mais de um milhão de dólares

O fundador e editor do site WikiLeaks, Julian Assange, afirmou que espera arrecadar US$ 1,2 milhão ao vender os direitos de sua biografia, que ainda irá escrever e vender para diferentes editorias em todos os continentes. Para comercializar o livro, o australiano confirma que já recebeu propostas de editores ingleses e estadunidenses.

Assange diz que não desejava e não pretendia escrever uma autobiografia, mas que essa foi a fórmula encontrada para conseguir dinheiro para “salvar o WikiLeaks”. O editor do site, que divulga documentos secretos de governos, alega que só com advogados gasta cerca de 250 mil dólares.

Assange estudou matemática e fisica, foi programador e hacker, antes de se tornar porta-voz e editor-chefe do WikiLeaks. Fundou o WikiLeaks em 2006 e atua em seu conselho consultivo.

O problema financeiro do WikiLeaks e de seu fundador começou quando o governo dos Estados Unidos passou a acusar Julian Assange por crimes de terrorismo. Com a discórdia da Casa Branca, a Amazon, que hospedava o WikiLeaks, tirou o site do ar, além de Visa e Mastercard, que vetaram doações ao site por meio de suas contas.

Cartão para pagar aluguel sem fiador

A Caixa Econômica Federal lançou o Cartão Aluguel, uma opção na locação de imóveis residenciais ao fiador, ao depósito caução e ao seguro-fiança.

O produto terá uma taxa de anuidade de R$ 96 ( em 12 parcelas) e será oferecido nas bandeiras Mastercard e Visa versão internacional.

O cliente terá dois limites, sendo um exclusivamente para o aluguel e outro para o pagamento de compras no varejo.  A renda mínima solicitada é um mil reais.  os juros por atraso de pagamento são os mesmos dos cartões de crédito no mercado.

Se a “função” locação for ativada, será cobrada uma taxa mensal de manutenção de 6,67%, em um contrato fechado com o banco e com a imobiliária, que pode variar de 2 a 12 meses.

A fatura passa então a incluir o valor do aluguel. Se ficar inadimplente, o cliente terá que pagar juros como em um cartão convencional, com taxa de 10,02% ao mês.

O produto deve chegar a todo o Brasil em fevereiro e pode haver ajustes. Para o executivo, o fato de haver dois limites para o cartão não vai incentivar a inadimplência, citando como exemplo o teto para o cheque especial e para o crédito pessoal para o mesmo cliente.

Seguradoras

Segundo ele, as seguradoras já devem estar pensando em como reduzir o valor e os bancos privados podem lançar produtos semelhantes para concorrer com a Caixa. Para Rogério Vergara, presidente da Comissão de Crédito e Garantia da Federação de Seguros Gerais, a situação “não é confortável” para as seguradoras, já que elas podem perder potenciais clientes. Na avaliação de João Crestana, presidente do Secovi-SP, será possível até negociar um valor menor de aluguel, já que o locatário “terá o melhor fiador: um banco”.

A Caixa prevê atingir 300 imobiliárias até fevereiro. Mais de 4 mil já têm parceria com o banco para financiamento e serão convidadas a participar. A expectativa é ter 100 mil cartões um ano e 1 milhão em 5 anos.

Como funciona
– O cliente pode usar o cartão sem ativar a função aluguel
– Ao ativá-la, terá que pagar uma taxa de manutenção de 6,67% ao mês, o que, para o período de um ano, vai equivaler a 80% do valor de um aluguel
– O contrato com o banco pode variar de dois a 12 meses.
– Mesmo que o locatário só precise cobrir as despesas com aluguel por um mês, terá que pagar os encargos pelo período acordado com a imobiliária
– A fatura do cartão passa, então, a incluir o valor do aluguel. Se ficar inadimplente, o cliente terá de pagar, ainda, juros do crédito rotativo

TRAINEE: Alstom abre inscrições para 2011

A Alstom abriu inscrições para seu Programa de Trainees, que terá início em abril de 2011, com duração de 18 meses. O programa faz parte de uma iniciativa do setor de Energia da Empresa (business Hydro) e sua estrutura consiste em períodos alternados de job rotation, treinamento on the job e missão no exterior.

No total são nove vagas para a unidade de Taubaté, no interior de São Paulo, destinadas a recém-formados nos cursos de Engenharia (Mecânica/ Elétrica/ Produção/ Mecatrônica/ Materiais), como também nos cursos voltados para área financeira (Administração/ Ciências Contábeis/ Economia).

Para participar do processo seletivo, é preciso ter inglês avançado/ fluente, graduação entre dezembro de 2008 até dezembro de 2010, mobilidade nacional e internacional e interesse em trabalhar em uma multinacional de grande porte. As inscrições devem ser feitas pelo site http://www.ciadetalentos.com.br/traineealstom até o dia 18 de janeiro de 2011.

Celular “tijolão” faz 20 anos no Brasil

Esquecer o celular em casa e imaginar ficar sem a comunicação pessoal por várias horas é motivo de transtorno para muitos usuários.

Tanto que não são poucos os que preferem pegar o carro, fazer um retorno entediante e destrancar todas as fechaduras para buscar o aparelhinho. É quase impossível, hoje, imaginar a vida sem o telefone móvel. Mas já foi assim, e não faz tanto tempo.

A comunicação móvel completa duas décadas no Brasil neste mês, com aproximadamente 200 milhões de linhas habilitadas (mais de uma por habitante) e importância crescente para ampliar o acesso à internet no país.

O então ministro de Infraestrutura, Ozires Silva, jamais poderia imaginar há 20 anos um cenário como esse quando telefonou para Jarbas Passarinho, que comandava o Ministério da Justiça, e fez a primeira ligação de celular no Brasil. Eram os últimos dias de 1990 e o serviço estreava timidamente na Telerj Celular (atual Vivo) para os corajosos – e ricos – que estavam dispostos a pagar US$ 20 mil para experimentar a novidade.

Já faz muito tempo que as operadoras deixaram de cobrar pela habilitação da linha e, desde 2005, existem mais celulares que telefones fixos no país.

Em 2010, a telefonia móvel ultrapassou outra barreira e se tornou, também, o principal meio para acesso à internet no país. O Brasil deve fechar o ano com mais de 20 milhões de conexões de internet móvel, segundo indicam números divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Em contrapartida, as linhas de banda larga fixa somavam 12,8 milhões no fim de setembro – dado mais recente disponível.

Ao longo das duas últimas décadas, as redes de telefonia móvel deixaram de ser apenas uma forma de comunicação de voz e ganharam a capacidade de transmitir dados em alta velocidade, permitindo o acesso à internet. Ao mesmo tempo, os aparelhos de celular se transformaram em minicomputadores – com capacidade de processamento de dados muito maior que a dos PCs de pouco tempo atrás. Os telefones também ficaram mais leves, adquiriram novos formatos e cores. Os modelos de hoje em nada lembram os “tijolões” que desembarcaram no Brasil nos anos 1990. Lançados como analógicos, chegaram ao padrão tecnológico de terceira geração (3G) e continuam a evoluir.

“O celular ganhou importância política, econômica, social e familiar”, resume o presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg. A declaração pode parecer surpreendente vinda de alguém que relutou em ter seu primeiro telefone móvel. “Fui uma das últimas pessoas a ter celular no Brasil. Eu morava no exterior (trabalhava como embaixador) e achava que não era bom ter um celular e poder ser localizado a qualquer hora pelos jornalistas”, recorda ele, entre risos.

A postura discreta de Sardenberg, entretanto, estava mais próxima da exceção que da regra. Em geral, quem tinha condição de adquirir um celular gostava mesmo era de exibi-lo – quem não se lembra daquelas capinhas de couro que prendiam o aparelho ao cinto da calça? E nem sempre era para ter acesso constante ao aparelho.

Podia ser pior: havia quem pendurasse um aparelho de brinquedo na cintura só para fazer de conta que tinha um telefone móvel. Ou quem fazia questão de falar bem alto para deixar claro que estava no celular.

O telefone móvel se popularizou e deixou de ser motivo de exibicionismo, mas continua ditando moda. Tirar fotos, fazer vídeos e, mais recentemente, navegar nas redes sociais são apenas algumas das possibilidades abertas pelo aparelho. “De todas as novidades que os celulares trouxeram, o comportamento das pessoas foi o que mais surpreendeu”, afirma Edson Bortolli, diretor de produtos da Motorola- um dos primeiros fabricantes de aparelhos a desembarcar no país.

O executivo, que estava na Telebrásna época da privatização, trabalhava na área de telefonia pública quando as operadoras lançaram os primeiros planos na modalidade pré-paga. “Pensei: é a morte do orelhão”, recorda.

Não foi bem isso que aconteceu. De fato, os pré-pagos foram os propulsores da telefonia móvel – representam mais de 80% dos assinantes do serviço. No entanto, as tarifas praticadas ainda são altas, o que cria uma situação curiosa: muitos assinantes usam o celular só para receber chamadas e recorrem ao bom e velho orelhão quando precisam ligar para alguém.

Nos últimos anos, gerou-se outra distorção local. Os brasileiros perceberam que é mais barato ligar para um assinante da mesma operadora e, a partir daí, passaram a ter um chip de cada empresa de telefonia móvel. Essa prática ajudou a multiplicar o número de linhas habilitadas no país.

“Ninguém acreditava que a densidade da telefonia móvel passaria muito dos 40% no Brasil”, diz Eduardo Tude, sócio da consultoria Teleco, especializada em telecomunicações. Neste ano, o índice chegou a 104 celulares para cada cem habitantes.

Sob qualquer ângulo, os números exibidos pelo mercado brasileiro superam com folga as previsões feitas pela própria Anatel. Em 1997 (ano em que foram vendidas as licenças para as operadoras da banda B, que introduziram a concorrência no setor), o órgão regulador projetava um cenário segundo o qual o país alcançaria 23 milhões de celulares em 2003. O número real foi o dobro disso. Daí em diante, o ritmo de crescimento só aumentou.

Contribuiu para isso uma queda acentuada nos preços dos aparelhos de celular e dos equipamentos usados nas redes das teles. No início da década, o governo fez uma opção pelo padrão tecnológico GSM, que tem mais escala no mercado internacional e, por isso, oferece preços mais baixos. “A melhora da economia brasileira e a estabilidade das taxas de câmbio também tiveram importância para que o mercado crescesse dessa forma”, diz Luís Minoru, diretor de consultoria da PromonLogicalis, integradora de sistemas de tecnologia.

Mais do que isso, a forte competição entre as teles fez do telefone móvel um bem acessível a milhões de brasileiros que nunca puderam ter uma linha fixa. “O celular era um artigo de luxo. Hoje, não é mais”, afirma Tude, da Teleco.

Talita Moreira/Valor

Paulistas criam diagnóstico de câncer da tireoide mais preciso

Pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) identificaram um conjunto de proteínas que pode ajudar no diagnóstico do câncer de tireoide.

A ideia é criar um exame que diferencie com precisão os nódulos benignos dos malignos, evitando cirurgias desnecessárias. Os testes clínicos começam em janeiro.

Até a década passada, quando a apalpação era o exame principal, as anomalias eram verificadas em 7% dos adultos. Com a popularização do ultrassom, nódulos pequenos passaram a ser identificados em mais de 60% dos pacientes.

O desafio hoje é identificar quais lesões são, de fato, perigosas. O método mais usado atualmente é a punção aspirativa por agulha fina (Paaf), que consiste na retirada de células da região para análise no microscópio. O problema é que em 30% dos casos o resultado é inconclusivo e os pacientes precisam passar por cirurgia para confirmação do diagnóstico.

“Apenas de 5% a 10% dos casos submetidos à cirurgia têm resultado de tumor maligno. A maioria das intervenções é desnecessária, só onera o sistema de saúde”, diz a principal autora do estudo, a geneticista Janete Cerutti.

KARINA TOLEDO/JT

Anos 80: Morre a cantora de R&B Teena Marie

A cantora e compositora de R&B Teena Marie, conhecida pelo hit dos anos 1980 “Lovergirl” e “Ooo La La La”, morreu na sua casa em Los Angeles no domingo. Tinha 54 anos.

A causa da morte não era conhecida e sua porta-voz não estava imediatamente disponível para comentar. A amiga e percussionista Sheila E disse no Twitter que Teena Marie tinha um histórico de convulsões.

Teena Marie, nome artístico de Mary Brockert, era uma das únicas cantoras brancas a fazer sucesso nas paradas norte-americanas de black music.

Apadrinhada pelo cantor de funk Rick James, ela entrou para a Motown Records em 1975 e lançou seu primeiro álbum quatro anos depois. O disco, escrito em grande parte por James, fez os fãs acreditarem que Teena Marie era negra, já que não tinha uma foto dela. O dueto com James em “I’m a Sucker For You” chegou à oitava posição da Billboard na categoria de black music.

“Eu sempre fui aceita pela comunidade negra e eu acho que isso é uma coisa linda”, disse Teena Marie à revista Jet em 2006.

Ela lançou um total de 13 álbuns. Seu último trabalho foi “Conga Square”, de 2009, um tributo a influências do jazz como Sarah Vaughan e Billie Holiday.

A carreira de Teena Marie recuperou a força em 2004, quando a cantora assinou com uma gravadora de Nova Orleans e fez o primeiro álbum em uma década. “La Dona” estreou e atingiu a sexta posição na Billboard 200, a primeira vez de Marie no top 20. Um single do álbum, “Still in Love”, levou-a para os Hot 100 singles pela primeira vez desde 1988.

Dois dos seus álbuns, “It Must Be Magic” (1981) e “Starchild” (1984), conseguiram o disco de ouro nos Estados Unidos ao excederem 500 mil unidades cada, de acordo com a Recording Industry Association of America.

“Starchild”, lançado após Marie deixar a Motown por uma disputa judicial, gerou o hit “Lovergirl”, que atingiu a quarta posição no Hot 100. “Ooo La La La” chegou ao primeiro lugar na parada de black music em 1988.

Teena Marie deixou uma filha, Alia Rose.

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