Arquivo do dia: dezembro 17, 2010

BMW tropicaliza nova motocicleta

A BMW Motorrad inicia, em março, a produção do modelo F800R em Manaus. A moto com 798 cilindradas será o carro-chefe da montadora alemã para emparelhar no mercado com a japonesa Kawasaki.

As 798 cilindradas da F800R lhe dão aceleração de 0 a 100 km em 3,9 segundos

Assim, a BMW vai disputar a liderança do mercado naked – segmento que agrupa modelos premium com desenho intermediário entre motos de passeio e esportivas. A Kawasaki é produtora da Z750.

A divisão movimenta apenas 10 mil unidades por ano no Brasil, mas ocupar esse mercado significa prestígio junto ao público de alto poder aquisitivo.

Rolf Ep, diretor da BMW Motorrad, relata que a produção em Manaus vai promover uma desaceleração forte no valor da F800R. “A redução de preço vai ser em torno de 25%. Essa moto vale hoje R$ 51,9 mil e estamos trabalhando para ficar perto dos R$ 38 mil”, antecipa o diretor.

O modelo, que hoje é importado, terá 100 unidades emplacadas em 2010. A meta inicial da BMW é concluir 2011 com 800 F800R vendidas. “A F800R vai conquistar clientes de outras marcas, principalmente das japonesas”, confia Ep.

A F800R consolida a estratégia da BMW Motorrad de instalar há um ano em Manaus (AM) a sua primeira linha de montagem de motocicletas fora da Alemanha. Passo estratégico para a companhia crescer no mercado brasileiro de motos premium, acima de 450 cilindradas (cc), cujas vendas no país já haviam atingido a marca das 40 mil unidades em 2008.

A decisão de se instalar no país veio acompanhada por um plano de negócios disposto a tornar as motos da BMW mais conhecidas do brasileiro – consumidor que até então associava a marca aos carros de luxo que a partir da Segunda Guerra transformaram a antiga fabricante de turbinas de avião da Baviera, no sudeste da Alemanha, em uma das principais indústrias automotivas do mundo.

Para viabilizar seu investimento, a Motorrad firmou uma parceria com a Dafra para instalar um núcleo CKD (linha de montagem com peças vindas da matriz) na fábrica da brasileira em Manaus. O núcleo ficou responsável por montar o modelo de entrada da BMW no país, a G650GS.

O processo industrial no Amazonas reduziu o preço da moto de R$ 45 mil para R$ 29,8 mil – fator essencial para ganhar clientes em um mercado emergente, no qual motos de lazer são a menor fatia do segmento duas rodas. A G650GS estacionou nas lojas em janeiro.

“Começamos com uma produção diária de cinco motos, mas a procura foi grande e logo passamos a 14 unidades por dia. Hoje, produzimos de 180 a 200 motos por mês”, comemora Rolf Ep.

Metas superadas

O presidente da BMW Brasil, Jörg Henning Dornbusch, confirma que a procura superou a meta inicial da montadora de vender 3 mil unidades neste ano. Comercialização puxada por uma expansão geográfica para além do eixo Rio-São Paulo como uma aposta no futuro. “Estamos plantando para colher daqui há uns quatro ou cinco anos”, confia.

Mas os primeiros frutos já começaram a ser colhidos neste ano. A Motorrad encerra 2010 com 3,5 mil motos vendidas e 9% do mercado de altas cilindradas. O percentual é o dobro do alcançado no ano passado.

O desempenho é 118% superior ao de 2009, quando a marca vendeu 1.608 motos. A G650GS respondeu até novembro por 1.174 unidades comercializadas em pontos 20 pontos de vendas, oito a mais que no ano passado.

O resultado ajudou a alçar o Brasil a sétima posição entre os mercados mais importantes da divisão duas rodas da BMW, apesar do mercado premium prever fechar o ano com 36 mil motos – volume 10% menor que o pico atingido em 2008.

Brasil Econômico

Quais são os discos mais vendidos no Brasil?

1)Padre Marcelo Rossi (1998) 3.228.468 de unidades, 2) Xou da Xuxa 3 (1988) 3.216.000, 3) Leandro e Leonardo (1990) 3.145.814, 4) Só Pra Contrariar (1997) 2.984.394, 5) Xou da Xuxa 4 (1989) 2.920.000, 6) Xegundo Xou da Xuxa (1987) 2.754.000, 7) Um Sonhador (Leandro e Leonardo (1990) 3.145.814,  8°- Xou da Xuxa (1986) 2.689.000, 9) Mamonas Assassinas (1995) 2.468.830 e 10) Terra Samba (1998) 2.450.411.

Poderosa esta Xuxa.

Coluna Mario Celso

Nessa lista, a Xuxa brilha muito. Surpreenda-se e depois confesse: você tinha pelo menos um desses discos em casa, não tinha?

10º. Terra Samba ao vivo e a cores (Terra Samba, 1998) – 2.450.411

A banda de samba/pagode/axé se formou em 1991, mas foi em 1997/98 que estourou. Esse disco traz a versão ao vivo para a música “Liberar Geral”, que diz (umas 30 vezes): “Nada mal/ Curtir o Terra Samba não é nada mal/ Que legal/ É só entrar no clima e liberaaaar geral”.

9º. Mamonas Assassinas (1995) – 2.468.830

Foi o álbum de estreia e o único de estúdio da banda, que morreu em um acidente de avião em março do ano seguinte (1996). Em 1998 e 2006 foram lançados discos com versões ao vivo das músicas do primeiro.

8º. Xou da Xuxa (Xuxa, 1986) – 2.689.000

Foi o terceiro álbum de estúdio da Rainha dos Baixinhos, lançado junto com o programa de mesmo nome. Ela aparece na capa com uma blusa rosa transparente, o que causou certa polêmica na época. A clássica “Parabéns da Xuxa” (aquela do “Hoje vai ter uma feeesta…”), que sempre rolava em festas infantis, está lá.

7º. Um sonhador (Leandro e Leonardo, 1998) – 2.732.735

Lançado no ano em que Leandro morreu, o disco traz algumas das músicas mais famosas da dupla.

6º. Xegundo Xou da Xuxa (Xuxa, 1987) – 2.754.000

Depois de “bolo, guaraná e muito doce pra você”, Xuxa lançou o Xegundo Xou da Xuxa. Esse disco tem a música “Festa do Estica e Puxa” e “O Circo”, famosa nas festinhas com palhaços irritantes (quem não lembra de “Vem a foca com a bola no nariz, o elefante bancando o chafariz. Vem a macacada toda de uma vez”?).

5º. Xou da Xuxa 4 (Xuxa, 1989) – 2.920.000

Está ali “Tindolelê”, um clássico da infância cheio de onomatopeias misteriosas: “Eu quero ver/ Tindolelê/ Nheco nheco/ Xique xique/ Balancê”.

4º. Só Pra Contrariar (1997) – 2.984.384

Quarto álbum de estúdio do grupo de samba/pagode de Uberlândia. Tem a música “Mineirinho”, que quase todo mundo dançava nos churrascos da vida. Com o sucesso, eles foram convidados a gravar um álbum em espanhol, que vendeu 700 mil cópias nos países latinos.

3º. Leandro e Leonardo (1990) – 3.145.814

“Pensa em mim/ Chore por mim/ Liga pra mim/ Não, não liga pra eeeeele….”. E comemore com eles. O clássico “Pensa em mim” ajudou o quarto álbum de estúdio da dupla a ocupar a terceira posição entre os mais vendidos.

2º. Xou da Xuxa 3 (Xuxa, 1988) – 3.216.000

O disco da Xuxa mais bem posicionado no ranking do top 10 dos mais vendidos. “Ilariê” e “Brincar de Índio” ajudaram o Xou da Xuxa 3 a desbancar os outros três álbuns do TOP 10. O hit “Ilariê” ficou em 1º lugar por 12 semanas nas paradas brasileiras.

1º. Músicas para louvar o Senhor (Padre Marcelo Rossi, 1998) – 3.228.468

E o disco mais vendido…. é divino. Com esse álbum, o primeiro da carreira de Marcelo Rossi, o padre do movimento Renovação Carismática Católica passou a frequentar religiosamente os programas de auditório para cantar seus sucessos e mostrar coreografias. Ele já gravou outros 8 álbuns em estúdio desde então.

UPDATE: Os números se referem às vendas dos discos na época em que foram lançados e não incluem dados de relançamentos.

Fonte: Os 10 Mais, de Luiz André Alzer e Mariana Claudino. Editora Agir.

Morre Captain Beefheart, ícone do rock experimental

Ícone do rock experimental, Captain Beefheart morre aos 69 anos. Amigo e parceiro de Frank Zappa, ele também foi pintor, poeta e diretor.Don Glen Vliet, seu nome verdadeiro, cantava com a The Magic Band.

O músico, cantor, poeta, pintor e diretor
Don Glen Vliet, mais conhecido por seu nome artístico Captain Beefheart  morreu nesta sexta-feira (17), informou o site da revista “Rolling Stone”.

Ele tinha 69 anos e não lançava discos desde “Ice cream for crow”, gravado em 1982, quando passou a se dedicar mais a seus quadros expressionistas. Segundo a publicação americana, ele morreu vítima de complicações de esclerose múltipla.

Captain Beefheart e Frank zappa nos anos 70

Nascido na Califórnia em 1941, Captain Beefheart fez carreira tendo como banda de apoio a The Magic Band, com a qual lançou seu primeiro álbum “Safe as milk”, em 1967.

Ele tocava saxofone, gaita e outros instrumentos. O artista tinha em seu som experimental e psicodélico influências de free jazz, rock, blues e protopunk. Ficou conhecido ainda por sua amizade com o cantor Frank Zappa, com o qual trabalhou. Zappa produziu seu terceiro LP, “Trout mask replica” (1969).

Captain Beefheart – I’m Glad

Terno de John Lennon usado na capa de “Abbey Road” vai a leilão

O terno branco que John Lennon usou para aparecer na capa do disco “Abbey Road” está entre os itens que serão leiloados em Connecticut, Estados Unidos, no dia 1º de janeiro.

Além do terno, um paletó que Lennon usou no clipe de “Imagine” e um veículo Chrysler de 1972 que pertenceu ao cantor e Yoko Ono também fazem parte do leilão.

O proprietário da casa de leilões, Gary Braswell, declarou que o dono do terno decidiu vender a peça devido a problemas financeiros. Em 2005, a peça foi vendida por US$ 120 mil (cerca de R$ 200 mil).

Paulo Borgia

Nasce filha de Zac, da banda teen Hanson

Zac Hanson fala sobre nascimento de segundo filho

Nasceu na última quarta-feira, dia 15, a filha de Zac Hanson com sua mulher Kate.

O irmão mais novo da banda Hanson, deu nome de Junia Rosa Ruth. O primeiro filho do casal é Shepherd, de apenas dois anos.

Em entrevista à revista People, ele falou sobre a sua emoção: “Não poderíamos imaginar um presente de natal melhor do que essa doce menininha”.

Estagiário demitido põe presidente do STJ na Justiça

O ministro Celso de Mello decidiu que não tramitará em segredo de Justiça o procedimento penal do qual é demandado o ministro Ari Pargendler. O peticionário foi demitido porque o ministro não gostou da postura do rapaz na fila enquanto ele [ministro] tentava se entender com a máquina do caixa-eletrônico.


Por decisão do ministro Celso de Mello, do STF, a Pet 4848 (clique aqui) que tem como requerido o presidente do STJ, Ari Pargendler, não tramitará no Supremo sob segredo de Justiça.

Celso de Mello destacou ainda que a Assembleia Nacional Constituinte, “em momento de feliz inspiração repudiou o compromisso do Estado com o mistério e com o sigilo, que fora tão fortemente realçado sob a égide autoritária do regime político anterior“. Dessa forma, a nova CF/88 expôs o Estado, em plenitude, ao princípio democrático da publicidade.

Portanto, explicou o ministro, “somente em caráter excepcional os procedimentos penais poderão ser submetidos ao (impropriamente denominado) regime de sigilo“. Segundo ele, tal medida não deve se converter em prática processual sob pena de “deslegitimação dos atos a serem realizados no âmbito da causa penal


Para o relator, o princípio republicano se revela essencialmente incompatível com tratamentos diferenciados e o privilégio pessoal não tem qualquer suporte constitucional. “
Nada pode autorizar o desequilíbrio entre os cidadãos da República. Nada deve justificar a outorga de tratamento seletivo que vise dispensar determinados privilégios, ainda que de índole funcional, a certos agentes públicos“, ressaltou em sua decisão.

A acusação contra o presidente do STJ foi feita pelo estudante universitário Marco Paulo dos Santos, 24 anos, que trabalhava como estagiário na Coordenadoria de Pagamento do STJ. Ele disse que foi demitido  menos de uma hora depois de um episódio envolvendo o ministro, que ele avaliou como assédio moral.

De acordo com o estudante, o caso começou quando ele estava na fila dos caixas eletrônicos para realizar um depósito. Ele declarou que, ao chegar ao banco, foi informado por um funcionário que apenas o caixa que Pargendler estava usando funcionava para depósitos.

O estagiário disse que ficou atrás da linha que demarca o início da fila, aguardando a vez, quando foi abordado pelo ministro, que teria pedido para que ele deixasse o local. Santos afirma que não sabia quem era o ministro e argumentou que somente aquele caixa estava funcionando.

Segundo o estudante, Pargendler teria feito gestos bruscos e mandado ele sair de perto. “Não tinha a menor noção de quem ele era. Achei uma falta de educação, mas não reagi, apenas fiquei parado onde estava, olhando, quando ele disse: ‘Sou Ari Pargendler, presidente do STJ, e você está demitido. Isso aqui acabou para você’”, relatou o estudante.

A assessoria do Superior Tribunal de Justiça (STJ) informou que o presidente do tribunal só deve se manifestar nos autos do processo sobre a acusação.

Motivo da ocorrência: agressão verbal e demissão pelo presidente do STJ, ministro Ari Pargendler.

Segundo a ocorrência, durante a espera em uma fila de um banco, enquanto o ministro realizava transações bancárias, o ex-estagiário aguardava atrás da linha demarcada.

Incomodado, o ministro pediu para que ele se afastasse. Ao contestar o presidente da Corte, obteve a seguinte resposta: “Sou Ari Pargendler, presidente do STJ, e você está demitido, está fora daqui.

Uma hora depois do episódio, a carta de dispensa do estagiário estava em cima da mesa do chefe do setor onde trabalhava.

Matéria sobre Dilma é a notícia mais lida em site britânico em 2010

No site do jornal britânico The Independent, uma matéria sobre a presidente eleita do Brasil, Dilma Rousseff, foi a notícia mais lida durante o ano.

A reportagem publicada em 26 de setembro, uma semana antes do primeiro turno das eleições brasileiras, diz que a petista venceria sem a necessidade do segundo turno, que foi realizado em disputa com José Serra (PSDB), e afirma que ela iria “começar a despontar”.

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Intitulada como “Ex-guerrilheira Dilma Rousseff pronta para ser a mulher mais poderosa do mundo”, a reportagem do site afirma que a ex-ministra-chefe da Casa Civil é “a mulher mais poderosa do mundo”, além de ser “forte e poderosa aos 63 anos”.

De acordo com o site, com a vitória na disputa pela presidência, a sucessora de Lula deixaria para trás outras líderes femininas, como a chanceler (premiê) da Alemanha, Angela Merkel; e Hillary Clinton, secretária de Estado dos EUA.

“Esta ex-líder da resistência contra a ditadura militar (…) está se preparando para tomar seu lugar como presidente do Brasil”, diz o texto.

A matéria ainda valorizou o momento econômico do País e fez alusão à descoberta do pré-sal em solo nacional: “Seu enorme país de 200 milhões de habitantes está se esbaldando em sua nova riqueza petrolífera. A taxa de crescimento do Brasil, que rivaliza com a da China, é uma que a Europa e Washington podem apenas invejar”.

No ranking de matérias mais lidas do Independent, a reportagem sobre a presidente eleita é seguida pela publicação da autobiografia do escritor Mark Twain um século após sua morte (segunda mais lida) e a notícia de pesquisas que poderiam levar à cura do resfriado comum (terceira colocada).

BBC

“Pérolas” de Galvão Bueno viram livro

A diversidade de comentários do narrador Galvão Bueno durante as transmissões esportivas da Rede Globo renderam um livro. Com o título Calaboca Galvão, o autor, jornalista Pablo Peixoto, conhecido por ironizar a figura do ex-técnico da Seleção Dunga em paródias do filme “Um Dia de Fúria”, agora revive em 140 páginas as falas mais polêmicos do narrador.

No livro, Peixoto trata Galvão como uma espécie de herói diversificado, capaz de ser o “Capitão Óbvio” quando antecipava informações como “olha, o Rubinho falou que vai acelerar na largada” ou o “Superpodedoso”, dizendo aos telespectadores: “Não sei o que está pior a esta altura, o motor da Ferrari do Alesi ou minha garganta”. E capaz de representar um cientista desatento ao afirmar que “aqui em Mônaco não dá pra ver o fim da reta porque a reta é curva”.

Para o escritor, o livro é uma “homenagem disfarçada de sátira, ou sátira disfarçada de homenagem”, revela o escritor ao blog do jornalista Mauricio Stycer. Além das pérolas do narrador, o livro traz um glossário em “Galvanês”, explicando variados termos consagrados por Galvão Bueno, como “coração na ponta da chuteira” e “fez ali a sua graça”.

Serviço
Livro: Calaboca Galvão
Editora: Panda Books
Páginas: 140
Preço: R$ 39,90

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