
A professora de matemática pode pegar de 15 a 30 anos de prisão | Foto: Eduardo Naddar / Ag O Dia
Após a prisão da professora de matemática Cristiane Barreiras, de 33 anos (foto), acusada de manter relações sexuais com duas alunas de 13 anos, a mãe de uma das vítimas fez uma desabafo. Claudia Fernanda Viana Martins disse que descobriu o caso da educadora com sua filha através de cartas que a jovem havia recebido da acusada e por isso procurou a polícia. Ao ser presa, a professora confessou em depoimento que queria manter uma relação séria com a adolescente de 13 anos.
A educadora disse ainda que mantinha relações sexuais e amorosas com esta menina e outra jovem de mesma idade. A mulher foi localizada por policiais civis, nesta quarta-feira, na casa da mãe, em Realengo, na Zona Oeste do Rio.
“Sempre acreditei que na escola nossos filhos estariam seguros e acontece isso?”, disse Claudia Martins. “Ela é professora da minha filha, eu tinha que confiar nela!”, desabafou a mãe da adolescente. A professora agora poderá ser condenada por estrupo de vulnerável e corrupção de menores.
A polícia informou que a professora trabalhava em um escola da rede municipal e dava aulas de matemática. Ela era casada, mas “namorava” a uma das jovens desde maio. O marido aparentemente não sabia de suas relações com menores, pois também chegou a denunciar o desaparecimento da esposa na segunda-feira. O caso foi registrado pela 33ª DP (Realengo).
Denúncias obrigaram professora a ser transferida
A educadora já havia sido transferida para outra instituição de ensino depois que a direção da Escola Municipal Rondon, localizada no bairro de Realengo, recebeu denúncias da sua suposta relação íntima com a aluna. Segundo o delegado Angelo José Lages Machado, chefe da 33ª DP, a professora deu detalhes de sua relação com a aluna e admitiu que a acariciava nas partes íntimas.
O delegado acrescentou que a professora disse que vinha se relacionando com a aluna desde maio e que em uma ocasião também levou ao motel uma colega da adolescente da mesma idade, 13 anos. De acordo com Machado, a educadora confessou que costumava manter relações sexuais com a menor no horário escolar, para evitar que os parentes suspeitassem.
No interrogatório, a mulher disse que está apaixonada pela adolescente e que deseja ter uma relação aberta e séria com a jovem. A Secretaria Municipal de Educação informou em comunicado que, após receber as primeiras denúncias em setembro, afastou a educadora de suas funções e abriu uma investigação sobre o caso.
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