Arquivo do dia: outubro 7, 2010

Remédios terão leitoras óticas de autenticidade

A partir de janeiro de 2012, quem comprar um medicamento poderá confirmar na própria farmácia se o produto é verdadeiro. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançou ontem um selo de segurança que será reconhecido por leitoras óticas instaladas em todas as drogarias do País. A autenticidade do produto será indicada quando o consumidor aproximar a etiqueta da leitora ótica. Uma luz verde, acompanhada de um sinal sonoro, indica que o medicamento é verdadeiro. O selo, autoadesivo e impermeável, será único – sem diferenciação por estado ou por fabricante.

De acordo com a Anvisa, o objetivo é reduzir os riscos provocados por medicamentos falsificados, roubados, sem registro ou contrabandeados. Cada farmácia terá um equipamento de leitura ótica instalado em área de fácil acesso para uso livre e gratuito de consumidores.

A distribuição do equipamento é de responsabilidade da Casa da Moeda e não haverá ônus para o estabelecimento. O valor do selo de segurança será de R$ 0,07, sem a incidência de impostos. Como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) varia de estado para estado, o preço total das etiquetas não foi fixado. As empresas com registro de medicamentos terão até 60 dias para fazer o cadastramento na Casa da Moeda. Depois disso, o fornecimento da etiqueta será feito dentro de dois meses.

As empresas terão um prazo de seis meses para iniciar a aplicação das etiquetas e de 12 meses para que todos os medicamentos da linha de produção tenham o selo. Até o dia 15 de janeiro de 2012, todos os medicamentos em circulação no País deverão ter a etiqueta. O período para a distribuição das leitoras óticas será de sete meses, com calendários específicos para cada região do País.

Mulheres ficam devendo mais que os homens

Pesquisa da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), sobre o perfil dos inadimplentes na capital paulista, mostrou que as mulheres têm maior incidência de atraso no pagamento de prestações que os homens. Elas representam 52% do total e eles são 48%.

Os maiores devedores estão entre as pessoas que ganham entre um e três salários mínimos (52% do total) e entre aqueles na faixa etária dos 21 aos 40 anos (70%).

De acordo com a pesquisa, o carnê de loja é o meio preferido pelo consumidor para fazer suas compras a crédito (31% do total disseram preferir os carnês), seguido pelo cheque (24%), o cartão de crédito (19%), o cartão da loja (14%) e os empréstimos bancários (12%).

Um dos motivos mais citados para a inadimplência foi o desemprego. Metade dos entrevistados atribuiu à falta de emprego de alguém da família como a razão para o atraso das prestações. Para quitar suas dívidas, os entrevistados dizem estar contando com a ajuda dos amigos (15% do total) e que se esforçam para cortar gastos (73%).

A pesquisa da ACSP foi feita com 950 consumidores que buscaram informações no balcão de atendimento do Serviço de Proteção ao Crédito, na capital paulita, durante o mês de setembro.

IMBRA Planos Odontológicos pede falência

A empresa de tratamento odontológico Imbra pediu sua autofalência nesta quarta-feira, 6. O processo foi entregue ao Tribunal de Justiça de São Paulo e será julgado pelo magistrado Caio Marcelo Mendes de Oliveira.

Agora ele está na 2º Vara de Falências e Recuperações Judiciais (Foro Central Cível, o Fórum João Mendes), no centro da capital.
Consumidor desamparado

De acordo com o pedido, a empresa declarou ter dívidas que chegar a R$ 221,76 milhões e uma carteira de clientes de aproximadamente 25 mil pessoas. Como a página na internet da empresa está fora de ar e os telefones não atendem, eles seguem sem um canal de atendimento ou de informações.

Helton Simões Gomes

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