Na tarde desta terça-feira, a Eletrobras informou em nota o desligamento da ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, do Conselho de Administração da empresa. A ex-ministra havia assumido a função em março deste ano e, nesta terça-feira mesmo, entregou uma carta na qual ela pede sua saída.
O motivo não foi informado e ainda não há possíveis nomes para substituí-la. Na próxima reunião do Conselho Administrativo, que deve ocorrer semana que vem, essa questão deve ser definida.
BNDES
Além de substituir Dilma Rousseff no comando da Casa Civil, Erenice Guerra também sucedeu a candidata no Conselho de Administração do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES). O Conselho se reúne de três em três meses e a remuneração mensal dos que fazem parte dele é de R$ 5.122,00.
De acordo com a assessoria do BNDES, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, está fora do Brasil e não pôde receber o documento referente à saída de Erenice da função, o que impossibilita que o processo administrativo tenha continuidade.
Se a ex-ministra não tivesse se desligado das funções por conta própria, o governo já pretendia exonerá-la deles. O Planalto avalia que, após as denúncias, permitir que Erenice continue recebendo dinheiro de estatais poderia contaminar a campanha de Dilma Rousseff à Presidência.