Arquivo do dia: setembro 13, 2010

Abril assume controle da rede Elemidia

A Elemidia foi criada em 2003 e está atualmente presente em 16 estados brasileiros, além de Buenos Aires, na Argentina

A Elemidia criada em 2003  e presente em 16 estados brasileiros, além de Buenos Aires

O Grupo Abril anunciou nesta segunda-feira (13) a aquisição de 70% da Elemidia, rede líder em mídia digital out of home no Brasil. Os outros 30% da companhia continuam com a família Forjaz, fundadora da empresa.

O valor da operação não foi divulgado. Em comunicado distribuído por e-mail, o Grupo Abril informou que, através da operação, planeja ampliar seus negócios dentro do core business e inaugurar uma nova fase de conteúdo em mídia digital out of home.

“Ao investir na Elemidia, passamos a ter mais um canal importante de distribuição de conteúdo, totalmente em sinergia com as diretrizes e os valores da Abril”, declarou Giancarlo Civita, presidente executivo do Grupo Abril.

No comando da Elemidia estará Felipe Forjaz, um dos membros da família fundadora, como CEO. A empresa ainda será composta por um conselho de administração, que terá como presidente Giancarlo Civita.

O executivo Ricardo Marques, co-fundador da Elemidia, também irá integrar o conselho diretivo.

“A Elemidia e suas franquias serão imensamente beneficiadas com a entrada do Grupo Abril, que definirá o conteúdo editorial da Rede. Nesse momento temos que valorizar e celebrar a entrada de um sócio estratégico em troca de um investidor. Ficamos ainda mais felizes por se tratar de uma empresa brasileira e de grande credibilidade no mercado”, disse Felipe Forjaz.

A Elemidia foi criada em 2003 e está atualmente presente em 16 estados brasileiros, além de Buenos Aires, na Argentina. A rede reúne cerca de 5.700 monitores instalados em mais de 1.600 estabelecimentos comerciais, com um público de 14 milhões de pessoas no decorrer da semana.

Brasil Econômico

Repórter do Clarín é expulsa de evento em Brasília

Ministro Brasileiro Miguel Jorge e a Ministra argentina Debora Giorgi

Correspondente no Brasil há mais de 15 anos, a repórter do Clarín Eleonora Gosman, foi impedida, ao lado do jornalista Miguel Jorge, de acompanhar a entrevista coletiva que a ministra da Indústria da Argentina, Débora Giorgi, concedeu na quinta-feira (9/9), em Brasília. O tema da coletiva foi “a integração produtiva do Mercosul”. A direção do Clarín diz que a “expulsão” da profissional foi um ato discriminatório.

A correspondente afirmou que foi convidada a se retirar do evento a pedido do assessor de Débora, Francisco Montaner.

O editor-chefe do Clarín, Ricardo Kirschbaum, disse que não tem explicação para a expulsão de Eleonara na coletiva. Segundo ele, a jornalista foi discriminada pela ministra por trabalhar no jornal, que faz oposição ao governo argentino.

“Discriminação, seja qual for, é uma demonstração de intolerância”, afirmou Ricardo Kirschbaum.

As informações são do La Razón e do Clarín.

Cuba vai demitir meio milhão de servidores públicos

A informação que corria como boato há várias semanas em Cuba se tornou oficial nesta segunda-feira (13/9): o governo vai demitir mais de meio milhão de servidores públicos até março do ano que vem.

Um comunicado da Central de Trabalhadores de Cuba (CTC) divulgado a medida, justificada para “manter o controle sistemático do andamento do processo”.

O comunicado informa a “redução de mais de 500 mil postos de trabalho no setor estatal e, paralelamente, o aumento no setor privado”. O processo, diz o texto, será realizado “até o primeiro trimestre de 2011”.

De acordo com o apurado pela agência de notícias espanhola Efe, alguns órgãos do Partido Comunista de Cuba – único no país – já foram instruídos para explicarem aos trabalhadores o que está por vir. Outros já orientaram os funcionários públicos a elaborarem “listas” de pessoas mais necessárias – ou menos.

O economista Juan Triana, pesquisador do Centro de Estudos da Economia Cubana, reconheceu em conversa com a Efe que a medida é difícil de tomar em um país onde a força de trabalho é de 3 milhões, mas lembrou que já existem 500 mil trabalhadores no setor privado.

“As contas do Estado já estão saturadas e é muito duro para qualquer governo, mas já não existe mais remédio”, disse Triana.

Para ele, a absorção dos desempregados deverá ficar a cargo de “pequenas empresas, cooperativas e empresas familiares, pois não acho que Cuba possa inventar nada novo”.

Foi o presidente Raúl Castro, em discurso realizado no dia 1º de agosto, que enfatizou na necessidade de introduzir mudanças e enxugar o governo inchado, o que acabou sendo feito em excesso com mais de um milhão de pessoas.

“Ninguém ficará abandonado a sua própria sorte” porque “o Estado Socialista oferecerá o apoio necessário para uma vida digna”, disse Raúl na ocasião.

“Madame Bovary” escandaliza na Playboy de setembro

A edição do mês de setembro da revista Playboy americana está trazendo mais uma novidade picante, além das habituais e belas mulheres nuas.

Um trecho da novela Madame Bovary, traduzida por Lydia Davis e considerada pela própria revista como ‘a novela mais escandalosa de todos os tempos’, recheiam as páginas da publicação.

O magnata e fundador da revista, Hugh Hefner, assegurou em sua conta na rede social Twitter que trata-se de uma ‘grande leitura’. A famosa obra do francês Gustave Flaubert é considerada pela crítica uma referência do realismo francês do século XIX.

Madame Bovary conta a história de Emma, uma jovem que mantém um casamento de fachada com um renomado médico, com quem casou-se por interesse, e com o passar do tempo começa a buscar a felicidade em outros homens.

Publicada em 1857, Madame Bovary foi um escândalo para a época. O autor chegou_a ser processado pelas autoridades francesas por ter escrito uma obra que ia contra a moral pública e religiosa, e os bons costumes.

Com a publicação do romance em 1857, Flaubert foi processado por “insultar a moral pública e religiosa e os bons costumes”.

O capítulo do romance escolhido pela Playboy foi o que Emma Bovary entrega-se a seu amante, Rodolphe, durante um passeio a cavalo.

Quem é o gaúcho casado com a escritora Elizabeth Gilbert, de ‘Comer, rezar, amar’

Os oito milhões de leitores de “Comer, rezar, amar”, da escritora americana Elizabeth Gilbert, morrem de curiosidade: todos querem saber quem é o tal Felipe, por quem ela se apaixona, casa e atualmente vive feliz da vida em Frenchtown, Nova Jersey, como atualiza a autora na sequência do best-seller, “Comprometida”, recém-lançado pela Objetiva.

A curiosidade só fez aumentar quando foi anunciado que Javier Bardem, aquele homão, interpretaria Felipe no filme baseado no primeiro livro, previsto para estrear no dia 1º de outubro no Brasil. Pois bem: Felipe, na vida real, é o gaúcho de Redentora José Lauro Nunes, de 58 anos, que está longe de ser um bonitão, mas tem todos os ingredientes que fazem transbordar o coração de uma mulher.

Em “Comprometida”, a autora continua falando desabusadamente de como Felipe é incrível. Felipe/José, no entanto, faz questão de ficar longe dos holofotes. Praticamente caçado pela imprensa mundial, ele prefere guardar no silêncio a história de amor que tocou inesperadamente sua vida.

Ele não se rendeu nem ao chamado da todo-poderosa Oprah Winfrey – é claro que Elizabeth Gilbert foi ao programa, mas a apresentadora americana teve que se contentar com uma foto de seu marido.

Elizabeth Gilbert e o marido gaúcho em Bali

Separado, pai de dois filhos, José conheceu a escritora americana em 2003, depois de deixar Porto Alegre, embarcar num navio e se estabelecer em Bali. Foi um encontro mágico, como ela mesma conta em seus dois livros: “Felipe é um cavalheiro brasileiro gentil e afetuoso, 17 anos mais velho que eu, que conheci em outra viagem (uma viagem planejada de verdade) que fiz pelo mundo, alguns anos antes, na tentativa de remendar um coração gravemente partido. Perto do fim da viagem, encontrei Felipe, que havia anos morava sozinho e tranquilo em Bali, cuidando do seu coração partido. O que veio em seguida foi atração, depois um lento corte e, finalmente, para nosso espanto, o amor”, descreve em “Comprometida”.

José começou a vida trabalhando como técnico auxiliar no treinamento de ginastas com a amiga Silvia Pinet. Depois peregrinou pelo mundo. Em Israel foi lavador de pratos e trabalhou num kibutz; na Suíça, funcionário de uma galvanizadora. Na Austrália conheceu sua primeira mulher, com quem teve dois filhos: Zo e Erica. Dezessete anos depois, separaram-se e ele decidiu ir para Bali, onde conheceu Elizabeth.

Apesar de se amarem profundamente, a verdade é que os dois se casaram porque ele teve problemas com a imigração e foi impedido de entrar nos Estados Unidos. O casamento foi a solução, como ela descreve, com sensibilidade: “No último instante, Felipe me cochichou: ‘Eu te amo tanto que até me caso com você’. ‘E eu te amo tanto’, prometi, ‘que até me caso com você’.”

Atualmente o casal vive feliz em Nova Jersey. Os dois se reconciliaram com a ideia do casamento. Ele tem uma loja de objetos e móveis importados da Ásia, a Two Buttons. Ela cuida do jardim, pratica ioga e escreve.

Como Julia Roberts, milhões de pessoas em todo o mundo transformaram o livro de Elizabeth Gilbert num fenômeno editorial que não cessa de surpreender. O filme renovou o interesse pelo livro e ele voltou a vender feito água. Só na lista de mais vendidos do The New York Times foram 180 semanas. O diretor Ryan Murphy, estreando no cinema após a bem sucedida experiência da série Glee (de TV), tem uma explicação simples para o sucesso.

Família de Bob Marley perde direitos sobre discos

A família de Bob Marley perdeu uma ação judicial na qual pedia os direitos autorais sobre várias das gravações mais famosas do cantor jamaicano de reggae.

A juíza distrital dos EUA Denise Cote, de Manhattan, determinou que a gravadora UMG Recordings, do Universal Music Group, é a proprietária por direito dos direitos autorais de cinco álbuns gravados por Marley para a Island Records entre 1973 e 1977.

Os álbuns “Catch a Fire”, “Burnin”, “Natty Dread”, “Rastaman Vibrations” e “Exodus” foram gravados com a banda de Bob Marley, The Wailers. Eles incluem algumas das canções mais famosas de Marley, entre elas “Get Up, Stand Up”, “I Shot the Sheriff”, “No Woman, No Cry” e “One Love”.

Bob Marley morreu de câncer em 1981, aos 36 anos de idade.

A decisão tomada pela juíza na noite de sexta-feira é uma derrota para a viúva de Marley, Rita, e seus nove filhos, que procuravam recuperar milhões de dólares de indenização pela tentativa de UMG de “explorar” o que eles descreveram como “as gravações essenciais de Bob Marley.”

Os advogados da família, L. Peter Parcher e Peter Shukat, não responderam a telefonemas pedindo declarações. O porta-voz da UMG, Peter LoFrumento, disse que a empresa está satisfeita com a decisão da juíza.

A família de Marley acusou a UMG de intencionalmente deixar de pagar royalties a sua empresa, a Fifty-Six Hope Road Music Ltd, e ignorar um acordo de 1995 que lhes concedia direitos sob os acordos de gravação originais.

Ela também acusou a UMG de não consultá-la sobre decisões importantes de licenciamento, como o uso de músicas de Marley como ringtones de celulares da AT&T, Sprint e T-Mobile.

Mas a juíza concluiu que as gravações de Marley foram “trabalhos feitos para aluguel”, conforme os termos da lei de direitos autorais dos EUA, o que dá direito à UMG de ser designada dona das gravações, tanto nos termos dos direitos autorais iniciais de 28 anos quanto das renovações.

Segundo ela, a Island tinha o direito contratual de aceitar ou rejeitar o que Bob Marley produzia.

Ela também rejeitou o pedido da família Marley de confirmar seus direitos sobre downloads digitais, citando ambiguidades no acordo de 1992 sobre royalties.

Ela instruiu as duas partes a iniciar negociações supervisionadas pelo tribunal com vistas a um acordo e programou um encontro entre as duas partes para 29 de outubro.

Morre o artista plástico Wesley Duke Lee

O artista plástico paulistano Wesley Duke Lee, 78 anos, morreu às 23h deste domingo (12) no Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo.

De acordo com Max Perlingeiro, amigo do artista e curador de uma mostra dedicada a ele atualmente em cartaz no Rio de Janeiro, Duke Lee morreu de complicações respiratórias. Ele sofria de Mal de Alzheimer e, antes de dar entrada no hospital, nesta madrugada, estava internado em uma clínica em São Paulo.

O corpo de Duke Lee – que não será velado publicamente – será cremado em cerimônia marcada para as 16h desta terça-feira no Crematório Horto da Paz, em Itapecerica da Serra.

Nascido em dezembro de 1931, Duke Lee começou a estudar desenho e pintura no Masp, em São Paulo, e depois passou temporadas em Nova York e Paris para levar adiante sua formação.

Com artistas como Carlos Fajardo, Nelson Leirner e Geraldo de Barros, foi um dos fundadores do Grupo Rex, que oferecia uma reação combativa e bem-humorada ao mercado de artes na década de 1960. Nessa época, foi também responsável pela realização dos primeiros “happenings” da arte brasileira.

Nos anos 80, trabalhou em parceria com o Centro de Reprodução Xerox, em Nova York, e incorporou uso de novas tecnologias a seus trabalhos, como fotocópia, polaroid e computador.

Durante o Golpe Militar foi detido, e partir de então passou a pintar contra a ditadura. Ingressou no Grupo Phases a convite de Walter Zanini. Foi professor de desenho na Faculdade de Arquitetura do Mackenzie, na Escola de Desenho Industrial de Ribeirão Preto e na pós-graduação da Universidade do Sul da Califórnia em Irvine.

Duke Lee, que teve trabalhos expostos nas bienais de Veneza e de Tóquio, se dizia influenciado pelo movimento dadaísta, pela pop art e pela publicidade. Em um vídeo publicado na Enciclopédia Itaú Cultural Artes Visuais, declarou: “Sou um artesão de ilusões. O que realmente me interessa é a qualidade da ilusão. Se você conseguir atravessar o espelho e tiver a coragem de olhar para trás, você não vai ver nada”.

Luciana Gimenez confirma gravidez

Luciana Gimenez finalmente assume que está esperando o segundo filhoApós vários boatos e desvios de assunto, a apresentadora Luciana Gimenez finalmente confirmou sua gravidez. Em entrevista à revista “Veja” desta semana, ela revelou que realmente está esperando seu segundo filho.

“É óbvio, né? Mas essas coisas eu prefiro deixar assim, mais ‘private’. Não gosto de falar para não atrair coisa ruim”, disse.

Apesar das fotos em que aparecia com formas de início de gestação, ela chegou a brincar em seu Twitter com a notícia. “Grávida nada! Comi um leitão à pururuca!”, postou.

Band/Tanara de Araújo

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