O Blog do jornalista Ariel Palacios cita a data e eu repasso prá voces!
Raquel Welch – sex symbol durante décadas – completou no domingo, dia 5 de setembro, 70 anos de idade.
Seu umbigo – que obviamente, também celebra sete décadas de existência – foi considerado o mais perfeito da História universal por diversos especialistas em onfalomorfologia. Isto é, a morfologia do umbigo. O umbigo da sra. Welch é classificado como um representante do formato de “grão de café” (mais latino-americano ainda, embora o café seja originário da África).
Mas, o que tem a ver a señora Welch – dona de curvas superlativas, distante das anoréxicas que pululam atualmente – e seu emblemático umbigo com este blog?
“Os Hermanos” é dedicado costumeiramente à Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile. Muito escassamente nos referimos à Bolívia (já que não é minha área tradicional de cobertura). Mas, nesta ocasião de efeméride umbilical, voltamos à terra das ruínas de Tiahuanaco, do presidente Evo Morales e do playboy, milionário e diretor de cinema Antenor Patiño (o “rei do estanho”), já que Raquel Welch é na verdade “Jo Raquel Tejada”, filha do boliviano Armando Carlos Tejada Urquizo (1911-1976).
Isto é, o umbigo considerado por muitos como o mais perfeito do planeta existe graças (em parte) à genética boliviana!
O ensaísta mexicano Gutierre Tibón, na breve mas impactante obra “El ombligo como centro erótico” (editada pelo prestigiado Fondo de Cultura Económica), chama o umbigo da sra Welch de “yankee-boliviano” e destaca o excelso formato desta parte da anatomia da atriz.
Bom, já que falamos em México, a própria palavra, no idioma náhuatl significa “no umbigo da lua”.
Armando Tejada Urquizo partiu da Bolívia aos 17 anos. Migrou para a Califórnia, onde estudou especializou-se na área de engenharia aeronáutica.
Por parte materna é filha de Josephine Sarah Hill (1909-2000), descendente do presidente John Quincy Adams (o sexto presidente dos EUA, que governou entre 1825 e 1829).
Raquel nasceu em Chicago no dia 5 de setembro de 1940. O Welch apareceria em seu nome anos depois, quando casou-se com seu primeiro marido, James Westley Welch.
Raquel, no papel de uma inverossímil – mas fantástica – mulher da idade da pedra. Nas fotos acima e embaixo.
Esta contribuição de gens provenientes do planalto boliviano ficaria conhecida em todo o planeta com o filme “Um milhão de anos antes de Cristo” (não era sua estreia no cinema, mas foi o filme que a fez famosa).
Ali, ela ostentava um inverossímil biquíni de pele, interpretando uma (mais ainda inverossímil) cenozoica mulher do tempo das cavernas. O umbigo de Welch perdurou nos corações e mentes dos espectadores mais além da breve frase que pronunciou na ocasião: “Me Loana… you Tumak” (Eu Loana… você Tumak).
Em 1966 Raquel Welch foi a mulher mais fotografada em todo o planeta pela mídia
Welch só visitou a terra natal de seu pai há 10 anos, no ano 2000.
Ela afirma que é “Raquel” (em espanhol) e não “Rachel” (versão em inglês) pois recebeu o nome em homenagem à sua avó materna, Raquel, que conheceu quando tinha 32 anos.

Raquel Welsh em foto recente
Raquel Welch quase foi escolhida para fazer “Barbarella”. Mas, em seu lugar foi colocada a jovem Jane Fonda, que ostentava modelitos nos quais também exibia seu umbigo.
A atriz quebrou preconceitos ao protagonizar no filme “100 rifles”, de 1969, a primeira cena de sexo interracial do cinema dos EUA com o ator afro-americano Jim Brown (o primeiro beijo interracial em uma série de TV foi no capítulo 67 da terceira temporada de Star Trek, entre William Shatner – o capitão James T.Kirk – e a atriz Nichelle Nichols, a personagem Nyiota U.Uhura).
Welch, esse festival de curvas e sex-appeal foi batizada (muito antes de Elle Mc Pherson) de “The Body” (O Corpo). Nos anos 60 foi a sex symbol par excellence, depois do falecimento de Marilyn Monroe.