Arquivo do dia: setembro 6, 2010

Midia da Bulgária diz que o Brasil poder ter uma presidente búlgara

Дилма Русеф: Пращам прегръдки на България

Дилма Русеф: Пращам прегръдки на България Пълната с енергия Дилма Русеф е любимка на бразилците и победата й на изборите на 3 октомври изглежда сигурна. Тя обеща, че ще сложи България сред приоритетите си за посещение. Снимка АФП

БРАЗИЛИА – Прегръдка на всички българи изпрати кандидатката за президент на Бразилия с нашенски корени Дилма Русеф.

A mídia bulgara fala na possibilidade de “búlgara presidir a 7ª economia do mundo”

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A Bulgária vive uma “febre Dilma”. Jornais, revistas e televisões acompanham o dia a dia da campanha no Brasil, e muitos jornalistas já estão de malas prontas para cobrir in loco a possível eleição de uma “búlgara para presidir a sétima maior economia do mundo”.

Se o Quênia festejou a vitória de Barack Obama, que tem pai queniano, a Bulgária quer festejar a de Dilma, que tem pai búlgaro.

“Somos um país muito pequeno, e a possibilidade de alguém que teve um pai búlgaro ocupar um cargo tão importante nos deixa emocionados”, afirma Jorge Nalbantov, apresentador da TV7, que viajará ao Brasil para fazer a cobertura da eleição presidencial.

A Bulgária tem cerca de 7,5 milhões de habitantes, população que vem caindo devido à migração e à baixa taxa de natalidade (1,4 filho por mulher, em média). Há dez anos, eram 8,1 milhões de habitantes.

Dilma é descrita pelos meios de comunicação como “dama de ferro”, “Margaret Thatcher brasileira” e “toda-poderosa do governo Lula”.

Algumas vezes foi chamada erroneamente de “primeira-ministra do Brasil”.Certas reportagens citam sua participação em grupos da luta armada.
Na última quinta-feira, um dos principais jornais de Sófia, o “Trud” (algo como o trabalhador), dedicou duas páginas inteiras à ex-ministra e suas raízes búlgaras.

No sábado, o mesmo jornal trouxe mais uma grande reportagem com o título: “Dilma Rousseff: Quero Mandar Abraços para a Bulgária”. Era baseada numa resposta dada pela candidata após entrevista no SBT.

Segundo o “Trud”, Dilma disse que ir à Bulgária é uma de suas prioridades e que desejava mandar uma abraço a todos os búlgaros.

Alguns jornais e programas de televisão dizem que ela é búlgara.Já foram publicados títulos como: “Uma búlgara pode ser presidente do Brasil”.

“Eu tento explicar para os jornalistas que ela não é búlgara, assim como não sou polonês”, afirma Paulo Américo Wolowski, embaixador do Brasil em Sófia e que viu explodir o interesse da mídia local pelo Brasil.

EM BUSCA DE HERÓIS
Para Rumen Stoyanov, professor de literatura da Universidade de Sófia, a Bulgária sente falta de figuras ilustres.

“Nós precisamos de heróis. Somos um povo pequeno, que está diminuindo porque o búlgaro não quer ter filho. Por isso, é importante que ressaltemos o exemplo de alguém com sangue búlgaro com destaque fora do país”, afirma Stoyanov.Dilma não é a primeira “semi-búlgara” a ser festejada na Bulgária.

Entre os heróis nacionais está John Vincent Atanasoff, considerado o inventor do computador digital. Ele nasceu e viveu a vida toda nos EUA. Mas tinha, claro, um pai búlgaro.

Brasileira mulher de deputado britânico é prostituta em Londres

Weatherley é político da nova geração que chegou ao poder com o primeiro-ministro David Cameron, também do Partido Conservador
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Weatherley é político da nova geração que chegou ao poder com o primeiro-ministro David Cameron, também do Partido Conservador (Foto: reprodução / Sunday Mirror )

A mulher do deputado conservador britânico Mike Weatherley, de 53 anos, a brasileira Carla, 39, seria garota de programa. O escândalo começou domingo (5), quando o jornal “Sunday Mirror” revelou que ela cobrava 70 libras (cerca de R$ 190) por programa de 1 hora sob os pseudônimos Bea, Adriana e Bianca.

Carla foi filmada por um repórter disfarçado fazendo striptease. Ela teria admitido ao “Mirror” que trabalha em três bordéis. “Gosto daqui, são bons clientes, gente legal, lugar agradável e um bom dinheiro”, teria dito ao jornal.

Carla teria admitido ao 'Mirror' que trabalha em três bordéis. 'Gosto daqui, são bons clientes e um bom dinheiro'
Carla teria admitido ao ‘Mirror’ que trabalha em três bordéis. ‘Gosto daqui, são bons clientes e um bom dinheiro’ (Foto: reprodução / Daily Online)

Weatherley afirma que está separado de Carla desde fevereiro deste ano, que não sabia que a ex-mulher “vendia o corpo”, mas ainda são bons amigos.

O parlamentar é descrito pelo site do jornal “Daily Mail” como um político da nova geração que chegou ao poder com o primeiro-ministro David Cameron, também do Partido Conservador.

A reportagem do “Mirror” afirma que Carla trabalhava como prostituta no Brasil antes de se casar com Weatherley.

Eles teriam se conhecido durante uma viagem de negócios, no Rio de Janeiro. Casaram-se em 2003, em Brighton.

Carla teria retornado ao Brasil em 2007, e voltado ao Reino Unido dois anos depois a pedido do marido, que pediu sua ajuda para a campanha eleitoral.

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Zero Hora passa a cobrar acesso on line

O jornal Zero Hora também começa a cobrar pelo acesso à versão digital da edição em papel do jornal a partir desta quarta-feira, 08.

O restante do site, com notícias atualizadas 24 horas por dia, vídeos e blogs seguirá gratuito.

Em nota divulgada à imprensa, a RBS diz que a publicação segue uma “tendência já praticada por grandes jornais”.

Só terão acesso gratuito ao jornal online assinantes do jornal papel cuja assinatura é de segunda a domingo, com todos os cadernos.

Os assinantes que têm assinaturas parciais, como de fim de semana ou sem os cadernos, terão que pagar por esta parte do site, assim como os não-assinantes.

Os pagantes terão acesso às notícias dos últimos 30 dias.

Um dos últimos grandes jornais a fechar seu conteúdo online foi o inglês The Times. Os acessos caíram 66%, o que foi considerado um bom resultado por analistas, já que as previsões iniciais falavam em 90%.

O tradicional diário inglês tem um preço mais competitivo que a ZH, mesmo com o valor mais alto da libra (pela cotação de hoje, R$ 2,66).

O acesso avulso custa 1 libra por dia. Ao escolher a assinatura de 2 libras por semana, os usuários poderão acessar todas as notícias do site à vontade.

Em uma promoção de lançamento, o The Times ofereceu acesso por 30 dias a 1 libra.

Serra da Canastra pode ter a maior reserva de diamantes

Estoques de quartzito e a maior reserva de diamantes do Brasil

A paisagem exuberante da Serra da Canastra esconde preciosidades que vão além da diversidade de fauna e flora e das nascentes de água que inspiraram algumas pessoas a dizer que o parque é “azul”. Uma fração da área de 197 mil hectares guarda também estoques de quartzito e possivelmente a maior reserva de diamantes do Brasil.

Estudos geológicos preliminares identificaram na região a existência de rochas kimberlíticas, fonte das maiores ocorrências de diamantes primários no mundo e raras no Brasil. Essas rochas geram pedras de alto valor, em contraponto à ocorrência mais corriqueira de aluviões – depósitos de cascalho, areia e argila que se formam na margem ou foz de rios e caracterizados por pedras menores.

A mineração tem sido uma das pressões econômicas por trás da disputa de quase uma década para redesenhar os contornos geográficos de Canastra. De acordo com o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), a área passível de exploração de diamantes é de 2 mil hectares, “quase nada” frente à extensão total do parque. Outros 6 mil hectares seriam aptos à mineração de quartzito.

Conservacionistas, no entanto, alegam que a exclusão dessa área, somada aos mais de 100 mil hectares já ocupados, “retalharia” a unidade federal de proteção integral.

Um relatório de conclusão do grupo interministerial formado em 2006 para analisar os conflitos, ao qual o Valor teve acesso, afirma que a ocorrência de diamantes foi identificada em dois locais. O primeiro kimberlito, chamado de Canastra 1, teria potencial de geração de 550 mil a 2 milhões de quilates de diamantes (0,2g por quilate), entre cinco e oito anos. O segundo, Canastra 8, de 40 milhões e 139 milhões de quilates em 20 anos.

“É um depósito de diamante importante, mas é potencial porque a pesquisa não foi finalizada”, diz Miguel Antonio Cedraz Nery, diretor-geral do DNPM. “Se comprovado, seria um dos maiores do país”.

Os alvarás haviam sido concedidos à Samsul Mineração, principal empresa do grupo canadense Brazilian Diamonds, que faz pesquisas com diamantes no Brasil. Mas foram suspensos após a acusação do Ministério Público Federal de ilegalidade da exploração na área de conservação. “Só não revoguei o alvará para não gerar instabilidade no mercado”, diz Nery. As pesquisas continuam interrompidas.

Uma sucessão de erros do Estado permeou a história de Canastra. Criado em 1972, o parque tinha originalmente 197 mil hectares, mas desencontros entre desapropriações e planos de manejo fizeram com que as autoridades ambientais administrassem, de fato, somente 71,5 mil hectares.

Na área restante, a ocupação se consolidou e cresceu, enquanto o próprio governo emitia licenças ambientais e títulos minerários que permitiram a instalação de novas atividades, todas em conflito com os objetivos de um parque nacional. “Apenas em 2001, no processo de elaboração de um novo plano de manejo, o Ibama constatou o equívoco institucional” e passou a reconhecer a área da Serra da Canastra em sua totalidade, diz o relatório interministerial.

Segundo o DNPM, o Brasil representa hoje apenas 0,2% da produção mundial de diamantes. Em 2007, foram 182 mil quilates. Em 2008, 70 mil quilates, uma queda brusca explicada pela crise financeira internacional que tornou as cobiçadas pedras supérfluas.

Em um cenário mais conservador, de produção de 550 mil quilates em cinco anos, os diamantes de Canastra praticamente dobrariam a produção brasileira. “E em um cenário otimista, a gente ia começar a aparecer [no cenário mundial]”, diz o diretor de fiscalização do DNPM, Walter Lins Arcoverde.

O relatório acrescenta: “Esses dados justificam plenamente, sob o ponto de vista econômico, a lavra de diamante nesses dois locais (…). Em termos de geração de emprego, a empresa titular da área estima 1,3 mil postos de trabalho, o que também justifica a atividade, a qual será desenvolvida nos tempos médios de sete anos em Canastra 1 e de 16 anos em Canastra 8”.

Para a procuradora do Ministério Público Federal, Ludimila Oliveira, os projetos de lei em trâmite no Congresso podem “retalhar o parque nacional sem observar as bacias hidrográficas”. Ela lembra que a criação da unidade de conservação veio como resposta a uma seca que, pela primeira vez na história, interrompeu a navegação do rio São Francisco e desencadeou uma mobilização da sociedade. “É possível até haver alterações, mas desde que precedida de uma revisão dos estudos técnicos”, diz.

Além da Samsul, o Brazilian Diamonds mantinha outro pé em Canastra através da Mineração do Sul, adquirida da De Beers em 2002. Em agosto passado, o grupo canadense anunciou a venda da subsidiária. Em nota, o CEO Stephen Fabian informou: “Tem sido um tempo difícil no Brasil para exploradores de diamantes”

Valor

Mercosul: documento único para desembaraço de mercadorias

Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai adotarão um documento único para a internalização e desembaraço de mercadorias transacionadas no Mercosul para efeito de fiscalização nas aduanas. O “Documento Único Aduaneiro do Mercosul” é uma das diretrizes do projeto de adequação da infraestrutura alfandegária em conclusão na Receita Federal. A readequação modificará procedimentos de controle e fiscalização em 126 aduanas, 164 portos e instalações portuárias, 33 pontos de fronteiras, 37 aeroportos, 67 portos secos e 23 recintos de remessas postais.

Os acertos para a adoção do “Documento Único Aduaneiro do Mercosul” foram definidos na semana passada durante encontro dos representantes dos quatro países em João Pessoa. O formulário será eletrônico e conterá especificações comuns aos integrantes do bloco. Também foi acordado que importadores, exportadores e agentes de comércio exterior terão de prestar informações com antecedência às alfândegas dos quatro países. O prazo para o envio dos dados ainda está por ser fixado.

O modelo de fiscalização “Operador Econômico Autorizado” é a segunda diretriz da reformulação das aduanas. A partir desta semana, importadores, exportadores e entidades empresariais receberão cópia da minuta desse sistema de controle, que será discutido na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) e na Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

O objetivo é que a fiscalização dessas grandes empresas seja feita não na zona alfandegária primária (portos, aeroportos e pontos de fronteira), mas nas zonas secundárias (portos secos). Como no Brasil cerca de 500 companhias respondem por cerca de 85% das operações de importação, se ao menos metade desse grupo aderir ao OEA, a Receita Federal conseguirá desobstruir expressivamente o tempo gasto na internalização ou nas autorizações para embarques de produtos ao exterior.

De acordo com a Receita, a internalização das mercadorias adquiridas no exterior leva, em média, 27 horas. Em outra ponta, o tempo médio gasto no desembaraço das exportações é de 14 horas.

Ao propor que exportadores e importadores se submetam a uma classificação de risco para efeitos de controle aduaneiro, a Receita Federal se comprometerá com “um tempo zero” na fiscalização.

Como esse modelo será o mesmo adotado pela Organização Mundial de Aduanas (OMA), as empresas listadas pelo fisco brasileiro que não serão fiscalizadas em portos, aeroportos e pontos de fronteira tenderão a receber esse tratamento preferencial também nos países membros da OMA.

As estatísticas atestam a forte ampliação das operações de comércio exterior feitas pelo Brasil. Em 2000, o país exportou US$ 63 bilhões e importou US$ 55,8 bilhões. No ano passado, essas operações atingiram US$ 153 bilhões e US$ 127,7 bilhões. Neste ano, a meta de embarques é US$ 180 bilhões.

A Receita Federal corre contra o tempo para evitar que os procedimentos de controle e fiscalização se tornem um empecilho à maior inserção do Brasil no comércio internacional. Após a consulta aos setores produtivos a partir desta semana, a Receita concluirá o modelo e iniciará a implementação das medidas.

A terceira diretriz do projeto de reformulação da infraestrutura aduaneira é maior exigência por parte dos permissionários de 67 portos secos. Esse administradores de locais e recintos onde ocorrem movimentação, armazenagem e despacho de mercadorias procedentes do exterior terão que adotar sistemas informatizados de controle e monitoramento.

Será obrigatória a instalação de sistema de segurança com acesso remoto pelos fiscais e auditores. Entre os aparelhos com instalação compulsória constam câmeras que permitam a visão noturna. Os administradores dos portos secos terão dois anos para cumprir essas e outras determinações. A partir desse aparato logístico e operacional, a Receita Federal construirá um centro nacional de monitoramento dos portos secos.

O sistema de aperfeiçoamento das aduanas se completa com o aprimoramento do Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex) nos modais terrestre e aéreo, com o uso de scanners e cães farejadores e com a transferência de agentes administrativos para o cumprimento de tarefas menos complexas de fiscalização, a exemplo da conferência de bagagens. O Fisco possui 4 mil profissionais nas tarefas de fiscalização e controle.

Valor

Bob Dylan expõe pinturas sobre o Brasil na Dinamarca


Uma nova exposição arte visual de Bob Dylan abriu no dia 03 de setembro, na Dinamarca. A coleção de 40 pinturas em acrílico foi criada especialmente para a National Gallery de Copenhagen, muitas delas nunca expostas antes para público.

O trabalho apresenta imagens esboçadas em um tour recente que o cantor fez pela América do Sul, porém com um enfoque mais no Brasil.

“Eu escolhi o Brasil como assunto porque já fui muitas vezes e adoro a atmosfera do país”, diz Dylan em comunicado oficial.

A coleção, que compreende cerca de 40 telas pintadas em acrílico e oito desenhos, ficará aberta ao público até 30 de janeiro de 2011.

“É uma coleção que jamais foi exposta, que foi feita para o Statens Museum for Kunst entre 2009 e o primeiro trimestre de 2010”, indicou Monrad, em uma entrevista anterior à AFP.

“Estes quadros mostram paisagens da vida cotidiana na cidades, as favelas e o campo do Brasil, para onde Bob Dylan viajou em várias oportunidades”, acrescentou.

“Também há quadros dramáticos sobre amores infelizes, ajustes de conta mafiosos e outras cenas que mostram o fascínio do artista pela diversidade desse país”, enfatizou.

A mostra vai até o final de Janeiro 2011. Porém, segundo o site NME, não existe planos para a exibição ir para outros países.

O astro americano da música folk, de 68 anos, expôs sua coleção anterior, Drawn Blank Series, na Alemanha, em 2007, e no Reino Unido, em 2008.

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