Dia 27 de setembro, o ex-guitarrista da banda britânica Led Zeppelin, Jimmy Page vai lançar uma autobiografia fotográfica luxuosa com 500 páginas e com mais de 650 fotos. O site da editora Genesis, revela que a tiragem da publicação será limitada a apenas 2.500 cópias. Cada fotobiografia deve custar cerca de US$ 700.
“Estou ansioso por tocar algumas músicas e surpreender o pessoal”, disse o ex-guitarrista do Led Zeppelin, Jimmy Page em entrevista à BBC. “Não será apenas se juntar com um monte de gente que são grandes nomes. Eu tive uma ideia de algo a que eu tinha vontade por um longo tempo e agora é hora disso”, completou Page que não revelou outros detalhes do disco.
Essa não é a primeira vez que Jimmy Page revela vontade de gravar novo trabalho e voltar aos palcos. No fim do ano passado, o guitarrista havia revelado shows com participações especiais. “Já faz dois anos desde o show na 02 Arena (última reunião do Led Zeppelin, em Londres), é hora de fazer isso”, disse o guitarrista durante entrevista para o canal de TV Sky News.
Na época, era incerto o que o guitarrista faria de shows. De acordo com a Rolling Stone norte-americana, ele poderá entrar em turnê com Eric Clapton e Jeff Beck, seus ex-companheiros na banda The Yardbirds, criada antes do Led Zeppelin.
O Beco confirmou o show da banda OK Go em Porto Alegre no dia 18 de setembro na Sociedade Hebraica. Além de POA, a banda passará pelo VMB da MTV no dia 16 e pelo Estúdio Emme, em São Paulo, no dia 17.
OK Go é uma banda norte-americana de rock alternativo que teve sua fama maior devido aos vídeos musicais de suas canções, principalmente o de “Here It Goes Again“, que mostra os membros da banda cantando enquanto dançam sobre esteiras elétricas; o videoclipe foi muito difundido em meados de 2006 pelaa Internet que trouxe fama internacional a banda, tendo no Brasil inclusive sido mostrado noFantástico.
Vejam no clip abaixo a criatividade deles:
Também é muito conhecida pelos singles “Get Over It” e “A Million Ways”. Ira Glass, o apresentador do programa de rádio This American Life, no qual o OK Go apresentou-se nas comemorações de quinze anos do programa, chamou o som de uma mistura de “parte indie rock, parte stadium rock-pop e ocasionalmente parecido com Weezer, The cars ou Elliot Smith.”
A música “Shooting the Moon” foi escolhida em 2009 para fazer parte da trilha sonora do filme Lua Nova, da Saga Crepúsculo.
Quem são mesmo?
O quarteto é de Chicago tem 12 anos de carreira e três discos lançados. É a primeira vez que o grupo – que já levou um Grammy por conta da criatividade de seus clipes e inclusive foi parodiado no seriado Os Simpsons – vem ao Brasil SHOW EM PORTO ALEGRE:
Sociedade Hebraica (promovido pelo Beco203 Produções)
Ingressos: (A venda nas lojas Chilli Beans).
1º Lote: R$ 40,-
2º Lote: R$ 50,-
3º Lote: R$ 60,-
(Com Cartão do Beco 20% de desconto)
Os ingressos começam a ser vendidos no sábado (28/08)!
A mídia de vários países do mundo se viu envolvida nesta quinta-feira (26/8) em uma notícia polêmica com ares de montagem bem armada. Um restaurante em Rondônia especializado em receitas canibais estaria procurando doadores voluntários para fornecer seu principal ingrediente: carne humana.
A polêmica teve início com a entrevista de um político alemão publicada nesta quinta-feira pelo Bild, um jornal sensacionalista de Berlim. O vereador Michael Braun, vice-presidente do diretório municipal da CDU (partido democrata-cristão alemão), afirmou ter recebido e-mails de eleitores com denúncias sobre o restaurante Flimé, que estaria planejando abrir uma sucursal em Berlim, mas disse esperar tratar-se de uma “piada de mau gosto”.
“Estou partindo do princípio de que é uma brincadeira de mau gosto. Isso é nojento, em particular porque tivemos há pouco tempo um berlinense morto por um canibal”, disse Braun, em referência ao caso real de Armin Meiwes, de 2006.
Em seguida, diversos jornais, portais e agências de notícias de diversos países repercutiram a entrevista do Bild, mencionando também anúncios que teriam sido publicados em jornais locais na Alemanha e um vídeo postado no site YouTube com uma entrevista com o suposto dono do restaurante. Entre eles, estavam o inglês The Guardian, a revista alemã Der Spiegel e as agências ANSA e Efe (embora somente em seu serviço em espanhol). Boa parte da imprensa portuguesa também deu crédito à história, inclusive veículos grandes como a TV RTP e o jornal Expresso .
A maioria divulgou um website em que um suposto restaurante oferece iguarias da culinária wari – uma tribo amazônica de Rondônia que, de fato, praticava canibalismo na época anterior ao contato com os brancos. Ao mesmo tempo, também disponibiliza um formulário para potenciais doadores oferecerem partes de seus corpos como carne e ainda procura “cirurgiões de mente aberta” dispostos a realizar as operações. No texto, escrito em alemão e em português (com a ortografia de Portugal pré-acordo), o Flimé promete arcar com os custos hospitalares.
Evidências
Em pouco tempo, a notícia ganhou páginas na web, blog, redes sociais e fóruns de discussão, com algumas pessoas escandalizadas e muitas duvidando da veracidade da notícia.
No entanto, como o Opera Mundi apurou, as evidências de informação forjada (ou hoax, como se diz no jargão de internet) se acumulam no caso do “restaurante canibal”. O website do estabelecimento divulga uma localização na cidade de Guajará-Mirim (RO) com um link para um mapa do GoogleMaps que, por sua vez, publica um endereço e um telefone. Ao ligar para o número, a reportagem do Opera Mundi constatou se tratar de uma agência bancária.
“Aqui é o Bradesco de Guajará-Mirim. Não conhecemos nenhum restaurante com esse nome na cidade. Duas pessoas já ligaram hoje”, disse Aline Costa, funcionária do banco. “Esse número é da agência há mais de 20 anos”.
Erros e montagens
No próprio site do “restaurante” e no vídeo colocado no YouTube, os autores erram o nome da cidade por duas vezes: primeiro, como “Guarajá Mirim”, depois como “Guajirim-Mirim”. Além disso, o vídeo mostra o prédio da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, na Cinelândia, como se fosse na cidade em Rondônia, e uma faixa com os dizeres “Pare canibalismo” – soando como uma tradução automática do inglês “stop cannibalism”.
No vídeo, que filma a tela de uma TV com aparência de programa jornalístico, é exibida uma reportagem sobre uma manifestação que teria reunido “mais de mil pessoas” na cidade (a população local é de 40 mil). Em seguida, aparece uma entrevista com um português identificado como o chef Eduardo Amado, explicando as origens da cozinha wari e dizendo não se importar com a polêmica do canibalismo. A repórter que o entrevista, usando microfone sem identificação de nenhum canal de TV, tenta disfarçar um claro sotaque português como se fosse brasileira.
“Todo o povo que passa por nosso restaurante volta sempre com prazer, um sorriso nos lábios”, afirma o entrevistado.
Recomendação
Uma segunda versão, publicada em 17 de agosto, traz legendas em inglês sobre o vídeo anterior. Abaixo do monitor, na imagem, passam legendas de horóscopo de um jornal matogrossense datado de 3 de agosto. Em ambos os casos, os usuários que publicaram o vídeo se registraram apenas dias antes e não têm nenhuma outra postagem nem informação pessoal divulgada.
Um terceiro vídeo, publicado no YouTube na mesma data (17/8), traz um depoimento em que o usuário identificado como Hugo Avelar, também português, diz já ter ido ao estabelecimento e recomenda o canibalismo.
“Estive há três anos no Brasil e fui, com amigos meus, a comer, a um restaurante. Comemos carne, bastante gostosa, e ao fim disseram que era carne humana. Bastante espantado, fiquei admirado de a carne ser tão gostosa. Ouvi dizer que vai abrir o mesmo restaurante aí em Berlim e só posso aconselhar vocês de irem lá, provarem e fazerem essa experiência”, diz o usuário, que comentou, na descrição do vídeo: “Experimente a cozinha Warì”.
Contactados pela reportagem, os usuários responsáveis pelos vídeos não responderam até a publicação desta matéria.
O Instituto Socioambiental, instituição especializada no estudo dos povos indígenas brasileiros, informa que os índios wari comiam não só os inimigos que matavam, mas também os mortos de seu próprio grupo. “O rito tinha início já na doença grave, quando o moribundo era chorado por parentes consanguíneos e afins”, descreve. Atualmente um grupo de menos de 3 mil índios deste povo segue vivendo em Rondônia, mas o canibalismo já não faz parte de sua cultura.