Arquivo do dia: agosto 1, 2010

Justiça proibe livro “A condenaçao do casal Nardoni”

A Justiça de São Paulo proibiu a publicação do livro A condenação do casal Nardoni — erros e contradições periciais escrito pelo médico e perito George Sanguinetti.

Na obra, o polêmico perito afirma que a menina Isabella não foi assassinada pelo pai e pela madrasta, como decidiu o Tribunal do Júri, mas por um pedófilo.

O juiz Enéas Costa Garcia, da 5ª Vara Cível de São Paulo, atendeu o pedido da mãe da menina, Ana Carolina de Oliveira, e determinou a busca e apreensão dos exemplares que, eventualmente, estiverem editados ou em circulação e previu multa de R$ 100 mil no caso de descumprimento da decisão.

No dia 29 de março de 2008, Isabella Nardoni morreu ao cair do 6ª andar de um prédio, na zona norte de São Paulo. Após as investigações, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá foram apontados pelo Ministério Público como culpados e, dois anos depois, condenados pela Justiça. O pai, a 31 anos de prisão. A madrasta, a 26 anos. Sanguinetti foi contratado pelo casal para fazer uma perícia paralela.

Ao aceitar o pedido de Tutela Antecipada, o juiz afirma que como a obra ainda não foi publicada não haverá qualquer prejuízo caso o lançamento seja postergado. “Neste momento não é possível aferir, em toda sua plenitude, a licitude da publicação que se anuncia”, afirma. Entretanto, “à luz das declarações prestadas pelo próprio requerido é possível reconhecer o fumus boni iuris na reclamação formulada pela autora”, explica.

“Há necessidade de ponderação entre os direitos constitucionais em conflito (liberdade de expressão versus tutela antecipada da personalidade), havendo verossimilhança na alegação de que a obra seria lesiva à privacidade dos envolvidos.”

A mãe de Isabella também queria que Sanguinetti fosse proibido de conceder entrevistas sobre o livro à imprensa, pedido que foi negado pelo juiz. Para o titular da 5ª Vara Cível, conceder esta tutela “implica excessivamente na ingerência na liberdade individual. Eventual abuso nesta conduta deve ser aferido em ação própria”.

A mãe de Isabella Nardoni, Ana Carolina de Oliveira, pede indenização por danos morais ao autor da obra, por ele não ter autorização prévia para usar o nome da criança. Ela também contesta a tese sugerida pelo perito de que Isabella foi vítima de um pedófilo.

Contradições periciais

No livro A condenação do casal Nardoni — erros e contradições periciais, o médico George Sanguinetti afirma que para se livrar de uma condenação e ainda omitir o crime de pedofilia, uma terceira pessoa teria jogado Isabella da janela. Ele diz também que as unhas de Isabella, Alexandre Nardoni, Anna Carolina Jatobá e de funcionários do prédio não passaram por raspagem. Exame que, segundo o médico, poderia indicar se houve ou não luta momentos antes da queda da garota.

O perito diz que o exame não foi feito porque desde o início das investigações a polícia já considerava o casal culpado pela morte da menina, descartando a possibilidade de uma terceira pessoa no crime.

Sanguinetti constatou pessoalmente que os muros do condomínio onde o edifício está localizado eram baixos e de fácil acesso. Na época, havia apenas um prédio em construção e um terreno baldio nos arredores. O médico lembra em seu livro que o policial responsável por uma busca por suspeitos na noite do crime, suicidou-se dias depois, acusado de pedofilia.

O livro diz que a esganadura apontada na necropsia não existiu. Isso porque o exame externo do corpo não apontou nenhuma lesão, escoriação ou arranhão produzido por unhas na região do pescoço. Já o exame interno, também não indica a fratura de cartilagens. O laudo aponta que houve asfixia, entretanto, para o médico, não foi por esganadura. Para Sanguinetti, ela foi produzida por uma embolia pulmonar decorrente de fragmentos ósseos.

Outro ponto rebatido pelo médico é o ferimento na cabeça da garota. Segundo ele, o sangue que escorreu do ferimento, deslizou da esquerda para a direita, o que já anularia a tese de que ele foi produzido por uma chave, dentro do carro do casal. O líquido ia escorrer para baixo, em obediência lei da gravidade, explica. Os ferimentos na boca da menina teriam sido resultado do atendimento de primeiros socorros, o que traumatiza lábios e traqueia.

As fraturas no punho e na bacia indicadas na necropsia seriam decorrentes da queda do 6ª andar. Diferentemente do que alegou a acusação, de que a garota teria sido jogada no chão pelo pai ao entrar em casa.

O assunto mais polêmico abordado pelo médico é quando ele explica os ferimentos genitais na menina. Segundo ele, os peritos afirmam, em laudo, que os machucados foram causados também na queda na menina no assoalho de casa, porém, assinam que não havia particularidades na região.

Reviravolta judicial

Sanguinetti também gerou polêmica com o livro A Morte de PC Farias: O Dossiê de Sanguinetti, no qual rebate a tese da polícia e do perito Badan Palhares de que Suzana Marcolino teria matado Paulo Cesar Farias, e em seguida, se matado. A tese de que o crime teria motivação passional foi quebrada com laudos técnicos que apontavam que Suzana não teria a altura suficiente para o laudo assinado por Palhares.

Seguranças de PC Farias foram indiciados pela morte do casal e devem ir a Júri popular ainda neste ano.

 Consultor Jurídico/Mais um café

Escritora Anne Rice abandona o cristianismo

A escritora Anne Rice, de 68 anos, anunciou dia 28 em sua conta no Facebook que abandonou o cristianismo. Ela diz que se recusa a ser “antigay (…) e antifeminista” e ainda “anticontrole artificial de natalidade”.

“Em nome de (…) Cristo, eu deixo o cristianismo e de ser cristã. Amém”, completou.

O agente dela, Alfred A. Knopf, confirmou nesta quinta-feira (29) que o post foi feito por Rice.

A escritora ficou famosa como autora de “Entrevista com o vampiro” e por outros romances sobrenaturais. Criada em uma família católica, Rice rejeitou a igreja quando era jovem, mas voltou ao catolicismo na década passada e publicou livros como “Cristo senhor – A saída para o Egito”, lançado no Brasil em 2007.

Em uma entrevista à agência Associated Press em 2008, Rice contou que sua volta à fé foi precedida de uma série de epifanias, muitas delas durante viagens pelas catedrais da Europa, Israel e Brasil. Certa vez, quando visitou a estátua gigante de Cristo Redentor no Rio de Janeiro, ela relata que sentiu “delírio” e que as nuvens se abriram para revelar a estátua.

Na época, declarou que rompeu completamente com o ateísmo em 2002, após a morte do marido Stan Rice por um tumor cerebral e após se tornar diabética.

Ela começou a escrever livros sobre a vida de Cristo, e declarou que seu objetivo era “simples”. “Quero escrever livros sobre nosso Senhor vivendo na Terra e fazê-lo real para as pessoas que não acreditem nele; ou pessoas que nunca tentaram acreditar”, explica. E reforça: “Eu tornei os vampiros em algo crível para mulheres adultas. Agora, se eu pude fazer isso, eu posso fazer nosso Senhor Jesus Cristo crível para as pessoas que nunca acreditaram. Espero e rezo [para isso].”

 

Em 2002, Rice rompeu completamente com o ateísmo – aproximadamente quatro décadas depois de ter abandonado sua fé católica, nos anos 1960. Aconteceu quando ela foi para a faculdade e encontrou seus colegas falando sobre existencialismo – Martin Heidegger, Albert Camus, Jean Paul Sartre. Religião, escreve ela, era muito restritiva para a jovem Rice. Muito fora dos tempos.

Ainda assim, escreve, a religião teve de voltar à sua vida, como se para se confrontar outra vez com um pai ausente ou um amor de infância há muito perdido.

No final dos anos 1990, quando voltou para Massachussets, Rice – a autora cujos livros venderam dezenas de milhões e que realimentaram o apetite de Hollywood pelo horror de vampiros – passou por tempos difíceis. Seu marido, poeta e artista, Stan Rice, morreu de um tumor cerebral em 2002. E ela se tornou diabética.

Conversão no Rio

Sempre enfática e para além do racional, Rice escreve que sua volta à fé foi precedida de uma série de epifanias, muitas delas durante viagens pelas catedrais da Europa, Israel e Brasil. Certa vez, quando visitou a estátua gigante de Cristo Redentor no Rio de Janeiro, ela relata que sentiu “delírio” e que as nuvens se abriram para revelar a estátua.

As supostas revelações remontam à infância religiosa da escritora, que diz que queria ser santa. Aos 12 anos, católica fervorosa, ela pediu ao pai para transformar os fundas de sua casa, em Nova Orleans, em um oratório dedicado à Santa Rosa de Lima – santa que os católicos acreditam que transformasse rosas em cruzes.

De certo modo, seu livro de memórias é também é confessional, ao tratar de sua luta para se tornar uma autora com um estilo literário distinto. Para muitos críticos, suas histórias são intermináveis, escritas de maneira feia e confusa, um pastiche de clichês. E a mudança de rumo – da ficção vampírica para a literatura cristã – ainda não conquistou os detratores.

Rice, no entanto, não está aí para impressionar os críticos. ”Meu objetivo é simples: escrever livos sobre nosso Senhor vivendo na Terra e fazê-lo real para as pessoas que não acreditem nele; ou pessoas que nunca tentaram acreditar”, diz. E reforça: “Eu tornei os vampiros em algo crível para mulheres adultas. Agora, se eu pude fazer isso, eu posso fazer nosso Senhor Jesus Cristo crível para as pessoas que nunca acreditaram. Espero e rezo [para isso].”

G1

Luciana Gimenez grávida do dono da Rede TV!

Marcelo de Carvalho, sócio proprietário da Rede TV!, está rindo à toa pelos corredores da emissora. A apresentadora Luciana Gimenez, sua mulher, está grávida.

Eles se casaram em 2006 e há dois anos Luciana diz que quer ser mãe de novo. Recém-chegada de Nova York, a mãe de Lucas Jagger, 10 anos, apresentou na semana passada o programa “Superpop” e as mudanças no corpo já eram notadas. Nas férias, também esteve em Los Angeles, onde negocia atuar numa produção americana. A gestação não completou três meses. A assessoria dela nega.

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