O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) determinou ontem o embargo das atividades do Porto de Paranaguá, no Paraná, o maior exportador de grãos e segundo maior porto do país.
A determinação partiu do presidente do órgão, Abelardo Bayma Azevedo, por “flagrante descumprimento” de legislação ambiental.
O Ibama estabeleceu multa de R$ 4,8 milhões.
O porto teria deixado de cumprir compromissos firmados com o órgão. Segundo o diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Luciano de Meneses Evaristo, o Porto de Paranaguá vem descumprindo as solicitações do Ibama em relação à apresentação de estudos para a regularização do licenciamento ambiental.
A movimentação média anual do porto é de 30 milhões de toneladas. Em 2009, exportações que passaram por Paranaguá superaram US$ 12 bilhões.
A exigência do Ibama é que o porto apresente um plano de emergência para acidentes ambientais.
Uma liminar concedida pelo juiz federal de Paranaguá, Marcos Josegrei da Silva, na madrugada desta sexta-feira (9), suspende a interdição das atividades do Porto de Paranaguá e de Antonina.