Nota atualizada em 8 de julho 11,30hs
Bruno estava junto na casa tomando cerveja na hora do assassinato!

Policiais da Divisão de Homicídios no Rio apreenderam nesta tarde, na casa do goleiro Bruno Fernandes, do Flamengo, um adolescente de 17 anos que teria confessado a parentes, no último final de semana, envolvimento na morte da ex-namorada do atleta Eliza Samudio, de 25 anos.
O jovem mora no município de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio, e de acordo com entrevista de um tio do adolescente à Rádio Tupi, o menor estaria sendo orientado por advogados de Bruno a atribuir o crime a uma discussão entre ele e a vítima.
Um dos advogados do goleiro Bruno Fernandes, do Flamengo, deixou na tarde desta terça-feira (6) a Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade. Monclar Gama negou que o adolescente de 17 anos encontrado por policiais na casa do atleta estivesse em situação de cárcere privado.
“Não houve cárcere privado. O Bruno recebeu um telefonema e franqueou o acesso da polícia à sua residência. Nós fomos acionados pelo goleiro, que queria saber o motivo pelo qual a polícia trouxe o rapaz para cá, mas não tivemos acesso ao depoimento, pois o jovem está acompanhado de um parente”, afirmou Gama, que integra o escritório do advogado Michel Assef.
O adolescente presta depoimento na sede da Divisão de Homicídios, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade. Ele está sendo acompanhado de um tio, que disse em entrevista a uma rádio que o rapaz estava sendo pressionado por Bruno e seus advogados a assumir a autoria do assassinato de Eliza Samudio, de 25 anos, ex-namorada do goleiro.
A denúncia
A detenção do adolescente aconteceu após entrevista do namorado de uma de suas tias à rádio Tupi nesta terça. O homem, um motorista de ônibus de São Gonçalo, denunciou o envolvimento do jovem no suposto assassinato de Eliza ao veículo.
O motorista disse à rádio que o jovem apareceu desesperado em sua casa no último sábado (3) para relatar o ocorrido. O adolescente teria dito que ele e um amigo do goleiro, Luiz Henrique Ferreira Romão (o Macarrão), teriam levado Eliza e o bebê de um hotel na Barra da Tijuca até o sítio do jogador, em Esmeraldas (MG).
No sítio, a dupla teria colocado Eliza no carro de Bruno, no qual a polícia encontrou vestígios de sangue humano, e o adolescente teria acertado a cabeça da estudante com uma arma. O golpe teria provocado a morte da vítima.
O motorista afirmou ainda que Macarrão estaria dirigindo o carro e que Bruno teria pago a um homem, identificado como Cleiton, R$ 3 mil para que entregasse o corpo de Eliza a um traficante para que sumisse com o cadáver.
O homem havia garantido, durante a entrevista à rádio Tupi, que se as autoridades procurassem pelo adolescente, ele daria todas as informações sobre o caso, inclusive que o mentor do crime seria Macarrão, e não Bruno.
No sábado, o adolescente teria recebido uma ligação de Bruno para ir à casa do goleiro, onde seria instruído sobre o que dizer sobre o caso, afirmou o motorista. Os envolvidos deveriam sustentar que Eliza teve uma discussão dentro do carro com o jovem e acabou levando um soco no rosto, por isso as marcas de sangue no veículo.
Questionado pela rádio sobre o motivo de não ter levado a denúncia primeiro à polícia, o homem disse que não quer que nada de ruim aconteça ao adolescente.
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