Processo contra Coronel Mendes tá no TJM… onde ele é juiz

O ex-comandante da Brigada Militar, coronel Paulo Roberto Mendes ( foto acima) ficou conhecido no Rio Grande do Sul por ações enérgicas e frases destemperadas. Entre as declarações polêmicas do hoje juiz do Tribunal de Justiça Militar do Estado (TJM), estão a defesa da pena de morte e a ida de bandidos “para o paredão”.

Em 2007, Mendes defendeu que os cidadãos deveriam começar a reagir aos assaltos, contrariando recomendações da própria polícia, que não aconselha o comportamento. Agora, Mendes consta em processo crime remetido à Justiça Militar em maio deste ano por ser considerado responsável pelos ferimentos à professora Marli Helena Kümpel da Silva, em 16 de outubro de 2008, durante a 13ª Marcha dos Sem.

O processo tramita desde março de 2010 no 1º Juizado Especial Criminal de Porto Alegre, atendendo a requerimento da professora, e foi encaminhado para o TJM estadual, a fim de que seja apurada a responsabilidade criminal de Mendes e outros soldados e oficiais no uso indevido e desnecessário de bombas de efeito moral na ocasião. O Ministério Público Estadual já deu parecer favorável à ação da professora. Segundo o advogado de Marli, Marcelo Bidoni de Castro, as lesões relatadas são graves. “Segundo atestado médico, ela teve paralisia na perna direita e em um determinado músculo do pé em decorrência da ação. O crime de lesão corporal de natureza grave está disposto no artigo 209 do Código Militar. Nós possuímos inclusive fotografias da ocasião”.

“A operação policial que acabou por produzir as lesões corporais foi liderada pessoalmente pelo Comandante-Geral da Brigada Militar da época, Coronel Paulo Roberto Mendes Rodrigues, razão pela qual fica evidente sua responsabilidade pelo feito, vez que autorizou e permitiu o uso de explosivo que resultou nas lesões constatadas na vítima. (…) Importante apontar, ainda, que a vítima ficou quase três meses em tratamento médico especializado”, diz o processo encaminhado ao 1º Juizado.

A Marcha dos Sem

A 13ª Marcha dos Sem de 2008 resultou em tumulto na Praça da Matriz, em Porto Alegre, alvo de investigação pela Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) na ocasião. No momento em que participantes da marcha tentavam ultrapassar a barreira formada por policiais militares, que trancava o acesso do carro de som à frente do Palácio Piratini, policiais agiram com força desmedida e pelo menos três bombas de efeito moral foram lançadas. Em meio à fumaça, balas de borracha também foram disparadas contra os manifestantes.

Em meio à confusão, pessoas caíram e foram pisoteadas. O número de feridos até hoje não foi contabilizado. Representantes de movimentos sociais e sindicatos disseram, na época, que os números divulgados pela Brigada Militar correspondiam apenas àqueles que foram encaminhados para o Hospital de Pronto Socorro. Um manifestante foi atingido por estilhaços da bomba no pescoço e os outros dois tiveram as pernas machucadas. Para tentar manter a ordem, policiais empunharam armas e apontaram na direção de manifestantes. Estima-se que pelo menos três mil pessoas participaram da manifestação.

Nos meses em que esteve no subcomando e no comando da Brigada Militar, coronel Mendes se notabilizou por atos de repressão contra ações e protestos de movimentos sociais e sindicalistas. Ele assumiu o cargo oficialmente em junho de 2008, ocupando a vaga do coronel Nilson Bueno, afastado do cargo por enfrentar denúncias na Justiça Militar, suspeito de uso indevido de diárias de viagens, estelionato, falsidade ideológica e prevaricação. Mendes já comandava ações antes desta data e ficou no cargo até dezembro do mesmo ano para assumir uma cadeira de juiz no Tribunal de Justiça Militar do Estado.

Clarissa Pont

sul21

Quem é o brasileiro que cantou com Amy Winehouse

Rodrigo Lampreia e Amy Winehouse após cantarem juntos

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Amy Winehouse é uma das estrelas mais badaladas da música pop. Imaginem a importância de cantar com ela atualmente. Pois um brasileiro conseguiu essa façanha. Seu nome é Rodrigo Lampreia, e o encontro rolou na última quinta (3) na casa de shows Jazz After Dark, clube de jazz situado em Londres.

Em entrevista ao portal R7, por email, ele fala sobre como foi essa experiência, e sobre sua carreira e projetos.

R7- Como e quando você conheceu a Amy Winehouse?

Rodrigo Lampreia– Conheci a Amy no mesmo dia que cantamos juntos. Já havia tocado naquele Jazz Club (Jazz After Dark) no ano passado e duas semanas antes do show com ela e sabia que ela frequentava o lugar e já tinha feito uns pocket-shows lá. Ela chegou no meio do show e a convidei pra dar uma canja. Depois do show. jantamos e conversamos muito.

R7- De que forma surgiu a oportunidade de ela participar do seu show? A música que vocês cantaram juntos estava no seu repertório ou foi incluída em função dela?

Lampreia– Convidei ela na hora pra dar uma canja. Foi tudo muito improvisado. Ela começou a cantarolar Garota de Ipanema em cima de uma base qualquer que estávamos fazendo (eu e a banda). Depois, emendei numa canção minha, Samba Sofisticado, que tem uma versão em inglês. Depois disso, fizemos uma jam session e foi tudo improviso. Queríamos fazer um som informal, sem a preocupação de fazer nada ensaiado. O ambiente estava muito informal.

R7- Existe a possibilidade de vocês gravarem algo juntos, ou para um disco seu ou mesmo para o disco que ela começou a gravar?

Lampreia– Ainda não conversamos nada sobre essa possibilidade, mas quem sabe?

R7- Fale um pouco de você. Como define seu estilo musical? Seu trabalho é calcado em músicas próprias ou releituras de composições de outros artistas?
Lampreia– Estou gravando meu primeiro disco solo totalmente autoral no Rio de Janeiro. Gravei quatro faixas antes de vir para essa turnê na Europa. Tive de interromper para cumprir a agenda aqui. Vou terminá-lo logo que voltar pra poder lançar em 2011. Meu estilo é música popular brasileira.R7- Você está preparando um disco atualmente. Como estão sendo as gravações? Onde você está gravando? Com que músicos? Quem vai lançar? Já existe uma previsão de quando isso irá ocorrer?

Lampreia– Como falei acima, é um disco autoral. Estamos gravando nos estúdios da Som Livre no Rio de Janeiro com meus músicos (que me acompanham nos shows ao vivo) e com alguns outros músicos convidados. Já tenho a participação da Leila Maria e devo ter outros convidados. Segredo por enquanto! Vamos lançar em 2011 se tudo der certo!

R7-  Fale um pouco de você: onde nasceu, formação musical, de onde veio…

Lampreia– Sou carioca, moro no Rio de Janeiro, tenho 27 anos, sou músico autodidata, formado em Administração pela PUC-Rio. Trabalhei em diversos lugares e por fim no mercado financeiro. Abandonei tudo para viver de música. Sempre tive bandas, minha avó era pianista clássica e meu irmão formado em Berklee [conceituada escola de música nos EUA]. Hoje vivo profissionalmente de música (há dois anos e meio). Fiz minha primeira turnê pela Europa em 2009, estou fazendo a segunda e lanço meu disco em 2011. Será meu disco de estreia.

R7- Já existe algo disponível para se ouvir do seu trabalho na internet?

Lapreia– Há três músicas no MySpace (www.myspace.com/rodrigolampreia) e continuo em Londres fazendo shows. Volto em breve pro Rio pra terminar o disco.

14º salário para os bons professores

A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) aprovou nesta terça-feira (8) projeto de iniciativa do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que concede o 14º salário aos professores da educação básica, lotados em escolas públicas, que elevarem o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) ou outro indicador em 50% ou que obtiverem o respectivo índice mínimo de 6.

A pedido da Associação Nacional dos Municípios, o senador César Borges (PR-BA) pediu vista da proposta, alegando que ela teria que ser “aprimorada” para evitar um novo encargo que os municípios não terão condições de assumir. Mas mudou de ideia quando foi convencido por Buarque de que em princípio poucas escolas vão atingir o IDEB, que é uma avaliação do governo federal, e que o retorno da proposta será importante para o País.

“Hoje vamos aprovar a liberação de R$ 30 milhões para financiar a Petrobras no programa pré-sal, porque isso dará retorno. E eu pergunto aqui se não há retorno maior ao País se não a melhoria na educação”, indagou Cristovam. O texto já foi aprovado na Comissão de Educação e ainda será examinado, em caráter terminativo, na Comissão de Assuntos Sociais, para ser encaminhado à Câmara.

Buarque lembrou que tentou implantar proposta semelhante no Distrito Federal (DF) quando foi governador, mas os sindicatos foram contra, porque os professores vão cobrar presença dos

Conheça a polêmica Bola da Fifa

A bola desta Copa do Mundo é, segundo a fabricante Adidas, a mais alta tecnologia das redondas. Mesmo assim, muita gente do ramo (jogadores e goleiros) criticaram duramente a pobrezinha nos últimos dias. Mas criticar a bola da Copa parece que é um lugar-comum cada vez que mudam o modelo. Depois todo mundo acaba se adaptando e a bola vira objeto de desejo.

Do ponto de vista da Qualidade, a FIFA aprovou a Jabulani (Celebrar, em um dialeto africano) em todos os testes. E essa é a curiosidade que trago para vocês.

A FIFA possui dois níveis de qualidade para bolas oficiais:

As comuns recebem um selo “Inspecionada pela FIFA” e passa pelos seguintes testes:

Já as que serão utilizadas numa Copa do Mundo, recebem o selo “Aprovada pela FIFA”, depois de passar por testes bem mais criteriosos:

Se a bola é boa ou não, não cabe a nós responder, que nem pelada em fim de semana eu jogo. Vamos ver isso na prática durante os jogos.