Arquivo do dia: junho 2, 2010

Cosmopolitan aponta os mais bonitos da Copa

Brasileiro Kaká é o único brasileiro presente no ensaio publicado pela ‘Cosmopolitan’. Cristiano Ronaldo também aparece na lista

Kaká, bonitões da CopaUma das revistas internacionais mais famosas, a “Cosmopolitan” publicou recentemente uma lista dos dez jogadores bonitos que estarão na Copa do Mundo da África do Sul.
Os escolhidos foram votados graças aos seus rostos bonitos e corpos atléticos, que arrebatam os corações do público feminino e não apenas pelos estilos de jogo.

O meia Kaká é o único brasileiro presente na lista dos dez jogadores mais atraentes da Copa. O português Cristiano Ronaldo, estrela de muitos comerciais, também está entre os galãs que atraem as atenções das mulheres.

Confira a galeria de fotos dos galãs do Mundial

Dois italianos marcam presença na lista dos mais bonitos: Claudio Marchisio e Alberto Gilardino. O francês Thierry Henry também aparece entre os belos do Mundial de 2010. Carlos Bocanegra, dos Estados Unidos, Valon Behrami, da Suíça, Lucas Neil, da Austrália, Maarten Stekelenburg, da Holanda, e Bastian Schweinsteiger, da Alemanha, completam a seleção.

Senado aprova mais rigor para a filiação

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou nesta quarta (2) projeto que aumenta o rigor à fidelidade partidária. De acordo com a proposta, quem que quiser concorrer a cargos eletivos precisará estar filiado a um partido político por pelo menos três anos antes das eleições.

A lei atual determina que o candidato esteja filiado pelo menos um ano antes da data fixada para a disputa eleitoral. A proposta determina ainda a perda automática do mandato ao parlamentar que deixar o partido pelo qual tiver sido eleito.

“O troca-troca de partidos desrespeita, acima de tudo, a vontade do eleitor e representa, na realidade, uma espécie de fraude eleitoral”, justifica o autor do projeto, senador Aloizio Mercadante (PT-SP).

A matéria segue para análise da Câmara dos Deputados.

Geraldo Holanda Cavalcanti eleito para ABL

Geraldo Holanda Cavalcanti
O escritor Geraldo Holanda Cavalcanti

O diplomata e escritor Geraldo Holanda Cavalcanti, de 81 anos, é o novo ocupante da Cadeira 29 da Academia Brasileira de Letras (ABL). A eleição secreta foi realizada na tarde desta quarta-feira (2), na sede da instituição, no Centro do Rio. Cavalcanti sucede o bibliófilo José Mindlin, que morreu em São Paulo no dia 28 de fevereiro deste ano.

Concorriam à vaga o advogado, escritor e Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Eros Grau; o compositor e escritor Martinho da Vila; e o escritor, ensaísta e atual presidente da Biblioteca Nacional, Muniz Sodré.

A novo acadêmico recebeu 20 dos 39 votos possíveis. Em segundo ficou o candidato Eros Grau, com 10, seguido de Muniz Sodré, com 8. Um voto foi em branco e Martinho da Vila não foi votado.

Nascido em 6 de fevereiro de 1929, o pernambucado graduou-se Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Recife, em 1951. Diplomata por mais de quatro décadas, profissão a que dedicou a maior parte de seu tempo, serviu em Genebra, Washington, Moscou e Bonn, entre outras grandes cidades.

Seu pontapé inicial da literatura foi em 1964, com o livro de poesias “O Mandiocal de verdes mãos”. Em 1998 foi publicada “Poesia reunida”, coletânea de textos, entre inéditos e já divulgados, pelo qual conquistou o prêmio Fernando Pessoa, da União Brasileira de Escritores (UBE).

Em 2007 lançou seu primeiro livro de ficção “Encontro em Ouro Preto” (Record), obra finalista do Prêmio Jabuti 2008 na categoria “Melhor Livro de Contos e Crônicas”. Este ano, pela mesma editora, publicou o livro de memórias “As desventuras da graça”.

A Cadeira 29 foi fundada por Artur Azevedo, que escolheu como patrono Martins Pena, e ocupada posteriormente por Vicente de Carvalho, Cláudio de Souza e Josué Montello.

Policiais Federais insatisfeitos com o chefe

A gestão de Luiz Fernando Corrêa é reprovada por 81% de agentes, escrivães e papiloscopistas da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef). O dado está em uma pesquisa realizada com 2 431 servidores de 22 estados em 19 de maio. O índice é maior no Nordeste, onde 88% dos policiais ouvidos afirmaram estar insatisfeitos com o diretor-geral.

O pessoal da PF também não está feliz nos seus estados. Apenas em seis (Tocantins, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Maranhão e Espírito Santo) os superintendentes regionais alcançam mais de 60% de aprovação. Ficam na casa dos 50% Goiás, Paraíba, Rio Grande do Norte, Pará, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Ceará.

Os superintendentes de São Paulo e Bahia alcançam, respectivamente, 62% e 69% de reprovação. Crítica mesmo é a insatisfação em Sergipe (88%), Alagoas e Distrito Federal (ambas com 98%).

Lauro Jardim

Previdência reduz contribuição de empresas

Pressionada por uma enxurrada de ações judiciais e recursos administrativos contra o Fator Acidentário de Prevenção (FAP), a Previdência Social decidiu alterar a metodologia do mecanismo, adotado neste ano para o cálculo da contribuição ao Seguro de Acidente do Trabalho (SAT).

O ministro Carlos Eduardo Gabas anunciou ontem mudanças nas regras que, no entanto, não devem estimular as empresas a desistir de seus processos. A principal modificação favorece 350 mil companhias que não registraram nenhum tipo de acidente entre 2007 e 2008, que terão as alíquotas do tributo – que variam entre 1% e 3% – reduzidas à metade a partir de 1º de setembro.

O benefício foi anunciado depois de um acordo entre governo, entidades de classe empresariais e representantes dos trabalhadores, fechado durante reunião do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) realizada na tarde da segunda-feira. Alterações nas regras do SAT estão sendo negociadas desde o fim do ano passado. Insatisfeitos com a fórmula adotada, os contribuintes foram à Justiça.

Tramitam hoje cerca de 250 ações e 7,2 mil recursos administrativos contestando a aplicação do FAP – que varia de 0,5 a dois pontos percentuais, o que significa que a alíquota da contribuição pode ser reduzida à metade ou dobrar, chegando a 6% sobre a folha de salários. Também há uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF), ajuizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Mesmo com a pressão dos contribuintes, o ministro Carlos Eduardo Gabas disse ontem que não houve recuo e que as mudanças não representam fraqueza do governo. “Estamos aprofundando o diálogo. Antes, era uma mera indenização por perda de capacidade laboral ou por mortes, para empresas mal intencionadas. Agora, passa a ser um instrumento de proteção dos trabalhadores”, afirmou Gabas, titular da pasta há dois meses. Para o secretário de Políticas de Previdência Social, Fernando Rodrigues, a nova metodologia consegue distribuir melhor os riscos. “O FAP passa a ser um instrumento modulador”, disse.

Com medo, no entanto, de que o benefício concedido para 350 mil das 952,5 mil empresas obrigadas a recolher a contribuição pudesse induzir à subnotificação de acidentes ou doenças do trabalho, a Previdência Social decidiu punir pesadamente o contribuinte que infringir a lei. A partir de setembro, vai dobrar a alíquota da contribuição caso o problema seja detectado pela fiscalização. Também foram aprovadas outras duas modificações, que entram em vigor em 2011. A primeira aumenta a bonificação das empresas que registram índices de acidentalidade menores. A segunda possibilita uma melhor distribuição do FAP entre as empresas com o mesmo número de acidentes.

Para a advogada Mariana Waterkemper, do escritório Guedes Pinto Advogados e Consultores, as mudanças não devem fazer os contribuintes desistirem de seus processos. Na Justiça, as empresas optaram por dois caminhos: discutir a legalidade do FAP ou apenas seu cálculo. Mas, mesmo aquelas que terão as alíquotas do tributo reduzidas à metade, devem continuar brigando com a Previdência. Irão tentar, agora, fazer com que o benefício seja aplicado também nos recolhimentos dos oito primeiros meses do ano.

Valor

HP vai demitir 9 mil funcionários

A HP anunciou nesta terça-feira (1/6) seus planos de demissão de nove mil funcionários. O procedimento se deve a uma reestruturação em seus negócios voltados à serviços corporativos, além da automatização das soluções oferecidas às empresas.

A companhia passou os últimos 20 meses integrando a EDS – negócio de consultoria e serviços adquirido em 2008.

Como parte da reestruturação, a HP vai consolidar os data centers e plataformas de gestão utilizadas para entregar serviços corporativos, aproveitando a oportunidade para automatizar vários aspectos de seu trabalho.

Os cortes serão feitos com o passar dos anos e forçarão a HP a fazer um investimento de cerca de um bilhão de dólares sobre a receita do período.  A empresa espera que as mudanças resultem em economias entre 500 milhões de dólares e 700 milhões de dólares depois do reinvestimento.

Questionada pela Computerworld se o Brasil será afetado pelas demissões, a HP afirmou que ainda não tem um posicionamento sobre a situação.

ONU mostra que país tem elevada violência policial

“Quase nenhuma medida foi tomada para resolver o grave problema dos assassinatos de policiais em serviço, ou para reduzir os elevados índices de assassinatos justificados como ‘autos de resistência’.

A maioria das mortes nunca é investigada de forma significativa. Pouca coisa foi feita para reduzir a prisão e a violência.” Esta é uma parte do texto que integra o Relatório sobre Execuções Sumárias da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado ontem e que mostra taxas “alarmantes” de violência policial no Brasil e a ação de grupos de extermínio no país.

Segundo o documento, o Brasil não cumpriu integralmente nenhuma das 33 recomendações feitas pelas Nações Unidas no relatório de 2008, depois que o relator especial da ONU sobre Execuções Sumárias, Arbitrárias ou Extrajudiciais, Philip Alston, visitou o país, em 2007: 22 foram descumpridas e 11 foram classificadas apenas como “parcialmente cumpridas”.

O documento denuncia que o governo brasileiro tem falhado em tomar medidas necessárias para diminuir as mortes causadas pela polícia. O relatório, que tem 22 páginas, afirma que “execuções extrajudiciais continuam em grande escala” no Brasil. Além da violência policial e dos chamados “autos de resistência”, o documento também trata das mortes ocorridas dentro de unidades prisionais, a atuação de milícias e de grupos de extermínio formados por agentes públicos.

E também aponta falhas e vícios presentes no aparato de investigação e no processamento judicial. Essas falhas, de acordo com a ONU, propiciam a não responsabilização de crimes cometidos por representantes do Estado. O documento cita avanços pontuais como a investigação sobre as milícias, no Rio de Janeiro, ou a ação de polícia pacificadora, implementada em favelas da zona sul carioca. E também reconhece avanços nas ações de combate ao Esquadrão da Morte, em Pernambuco.

O documento ainda cita a atuação do Ministério Público de São Paulo como provedor de Justiça de São Paulo na responsabilização de policiais que cometem crimes. “São passos importantes para promover a responsabilidade para a polícia”, aponta o relatório.

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