Arquivo do dia: maio 26, 2010

ONG de proteção animal tem ações do McDonald’s

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Peta, que costuma dizer ’vire vegetariano’, torna-se acionista do McDonald’s
(foto: Francois Lenoir/Reuters)

A organização de proteção aos animais Peta (People for the Ethical Treatment of Animals) comprou ações de pelo menos 80 empresas cuja prática ela condena, inclusive o McDonald’s e a Kraft Foods, dois de seus principais alvos, segundo reportagem do jornal britânico Telegraph.

Tornando-se acionista, a entidade passa a ter acesso direto aos donos das empresas acusadas de maltratar ou corroborar com maltrato de animais. “Essa decisão nos dá um novo fórum para apresentar as nossas pesquisas aos executivos, acionistas e ao público”, disse ao jornal a ativista da Peta Ashley Byrne.

Segundo declarações dela ao Telegraph, os supermercados Safeway e os restaurantes Ruby Tuesday concordaram em comprar produtos de empresas que usam “métodos mais humanos de abatimento de animais” ou fornecem ovos de galinhas e carne de porco de animais criados ao ar livre.

O jornal Los Angeles Times, que também deu a notícia, comentou que agora a Peta vai tentar negociar acordo com as companhias a portas fechadas. “Se você é extremista, você consegue costurar uma certa gama de apoios. Se você se torna um investidor, você muda para uma posição mais moderada e pode mudar sua identidade e confundir os ativistas mais antigos”, afirmou ao LA Times Hayagreeva Rao, professor de comportamento organizacional na Universidade Stanford.

Leia a reportagem no site do jornal Telegraph (em inglês)

Sílvio Guedes Crespo

Delegado assassinado enquanto dava entrevista na rádio

Um delegado morreu assassinado a tiros na manhã desta última terça-feira em uma estrada nas proximidades de Camaçari, no interior da Bahia. Clayton Leão Chaves (foto), de 33 anos, estava dentro de seu carro com a mulher e concedia entrevista pelo telefone a uma emissora de rádio da cidade.

De acordo com a rádio, os radialistas Marco Antonio e Raimundo Rui chegaram a ouvir estampidos de tiros. O delegado interrompeu a entrevista e disse: “Pera aí, pera aí”. De repente uma voz feminina começou a gritar por socorro em tom de desespero. Era a voz da mulher do delegado que presenciou o crime.

Leão chegou a ser levado ao Hospital Geral de Camaçari, mas não resistiu aos ferimentos. O delegado foi morto quando falava de segurança e dizia que a cidade de Camaçari está melhor em termos de segurança.

De acordo com o relato da mulher, ele estava se despedindo do radialista (a entrevista foi sobre o combate ao tráfico de drogas) quando homens armadas que estavam em outro carro se aproximaram e começaram a atirar. Clayton morreu antes de ser socorrido e a mulher, cuja identificação não foi divulgada, não foi atingida pelos disparos.

A primeira linha de investigação indica que o crime foi uma emboscada contra o policial, que tinha assumido o cargo de titular na delegacia de Camaçari no ano passado. Recentemente, ele tinha participado de uma operação para cumprir mandados de prisão de acusados de envolvimento com o tráfico de drogas na região. Dez pessoas foram detidas na ocasião.

Lubrificante pode prejudicar sexo anal

Estudo da Universidade de Pittsburgh diz que lubrificantes podem dar mais conforto à relação sexual, mas também aumentam o risco de contração das famigeradas Doenças Sexualmente Transmissíveis, ou DSTs.

De acordo com a International Rectal Microbicides Advocates (grupo que luta pela criação de microbicidas, química que mataria o vírus HIV durante o sexo), 90% dos homens gays, e 30% da mulheres já praticaram sexo anal, e a grande maioria utiliza lubrificantes para facilitar a brincadeira.

Um estudo conduzido pela epidemiologista Pamina H. Gorbach da Escola de Medicina Geffen da UCLA analisou o comportamento sexual de 879 homens e mulheres. Um dos números apontados pelo estudo diz que aqueles que usaram lubrificantes em suas relações sexuais tiveram três vezes mais chance de contrair infecções no reto.

Uma explicação parcial para o risco foi apresentada pela especialista em ciência reprodutiva Charlene Dezzutti e seus colegas da Universidade de Pittsburgh. Eles analisaram os seis lubrificantes mais populares dos Estados Unidos e seu efeito na pele e células do ânus. Muitos dos produtos têm altas concentrações de sais e açúcares dissolvidos que sugam água, enfraquecendo e até matando as células. Alguns deles chegam a arrancar uma parte significativa da camada protetora do tecido anal. Os pesquisadores também analisaram o efeito dos lubrificantes sobre bactérias que são boas para a região do reto.

As marcas mais seguras para as células foram a PRE e a Wet Platinum, enquanto a Astroglide foi considerada a mais tóxica. O KY Jelly foi a mais agressiva para as bactérias que fazem bem, praticamente eliminado as colônias. Nenhum dos lubrificantes teve atividade anti-HIV suficiente para ser medida.

Independente do lubrificante o mais importante é usar camisinha em qualquer tipo de relação sexual. As camisinhas possuem lubrificação própria que é a mais segura possível. O preservativo também impede qualquer transmissão de DSTs quando utilizada corretamente.

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