Os celulares da região metropolitana de São Paulo devem ganhar mais dois dígitos no ano que vem.
A mudança é necessária porque, diante do crescimento vertiginoso do mercado, no fim deste ano já deverão começar a ficar escassas as combinações possíveis usando os atuais oito dígitos.
Alteração. Depois da mudança, para fazer uma ligação para os atuais celulares, a pessoa deverá discar 11 e o número antigo. Para chamar os celulares adquiridos a partir da alteração, será necessário discar 10 e outros oito dígitos. Por isso, na hora de dar o número para um cliente ou amigo, por exemplo, a pessoa terá de informar os dez dígitos de seu telefone.
Mesmo com a mudança, as ligações feitas dentro desta área continuarão a ser tarifadas como chamadas locais, de acordo com a proposta. Se a ligação for feita de fora da região metropolitana, esses dois prefixos funcionarão como um DDD. Nestes casos, as ligações continuarão precedidas de zero, código da operadora de longa distância e o número 10 ou o número 11, mais os oito dígitos.
Atualmente a disponibilidade numérica na região metropolitana de São Paulo é de 37 milhões de celulares.
Capacidade
No fim de 2009 havia 25,47 milhões de celulares em operação na região metropolitana de São Paulo, segundo a Anatel. Com o novo código de área, a capacidade subirá para 74 milhões.