Arquivo do dia: maio 4, 2010

Kátia Suman: da Ipanema para a Itapema

Kátia Suman estreiou na rádio Itapema  ao meio-dia. Apresentadora do programa Camarote TVCOM, Kátia volta a comandar os microfones do rádio com o programa Talk Rádio, na Rede Itapema FM Rio Grande do Sul (Porto Alegre, Santa Maria e Caxias do Sul). A atração irá ao ar do meio-dia às 13h, de segunda a sexta, e terá um formato de bate-papo com ouvintes e convidados sobre os assuntos do cotidiano.

Com a novidade, o programa Aboadica Itapema terá o horário reduzido durante a semana. Aos sábados, permanece das 10h às 13h. “Trazer a Kátia para a Itapema era um desejo nosso há dois anos. Agora, conseguimos realizar”, comenta o diretor artístico das rádios Atlântida e Itapema, Alexandre Fetter.

Kátia Suman atuou por 16 anos na rádio Ipamena FM. Desde 2008 apresenta o programa Camarote TVCOM. Também é criadora do Sarau Elétrico, encontro literário-musical que ocorre todas as terças-feiras no bar Ocidente. No sarau, a jornalista divide o palco com Luís Augusto Fischer e Cláudia Tajes.

MTV quer tirar quadros do Legionários de Mion

A MTV enviou uma notificação à TV Record para que a emissora retire dois quadros do programa Legendários do ar. De acordo com a MTV, os conteúdos seriam cópias dos “Descarga Boys” e “Micover”, produzidos pela emissora.

Um dos quadros, ainda sem nome no Legendários, mostra Marcos Mion e Mionzinho dublando clipes. No segundo, chamado de “Micón”, Mion imita e caricatura os intérpretes das imagens.

Na notificação, enviada por e-mail, a MTV inclui links dos programas originais e exige que os dois quadros seja retirados imediatamente do ar. Caso a Record não acate o pedido, a MTV tomará as medidas judiciais.

A MTV informou que ainda não recebeu nenhuma posição da emissora. Procurada pela reportagem, a Record disse que a notificação ainda está sendo avaliada pelo departamento jurídico da empresa.

FSP

Grêmio é condenado a pagar R$ 1,3 milhão a jogador paraplégico

O Grêmio foi condenado a pagar R$ 1,35 milhão ao ex-jogador Cezar Augusto Nascimento, que ficou paraplégico após sofrer um acidente de carro em 30 de setembro de 2007.

Esse valor deve aumentar dependendo dos juros e correção monetária, que não foram calculados pelo juiz Manuel Cid Jaron, da 21ª Vara do Trabalho de Porto Alegre.

A decisão saiu na quinta-feira passada e o clube gaúcho vai apresentar recurso ao TRT (Tribunal Regional do Trabalho).

O atacante Cezar estava emprestado ao Palmeiras quando seu Golf preto foi fechado por outro carro em uma estrada de Cornélio Procópio, cidade do interior paranaense onde nasceu. Ele tinha ido buscar a esposa, Vanessa, e as duas filhas, Larissa e Lívia, para irem com ele a São Paulo. Ainda no hospital, ouviu de Carlos Leite, empresário que detinha 40% de seus direitos federativos, que o Grêmio tinha feito um seguro milionário em seu nome. O problema é que o Cezar nunca recebeu o R$ 1 milhão que a seguradora Metlife pagou ao clube.

Arquivo pessoal
Cezar, ao centro, ao lado de sua mãe Juraci e do corintiano Alessandro, seu anjo da guarda

A diretoria gremista avalia que o dinheiro é seu, já que foi feito uma apólice coletiva prevendo ressarcimento em caso de acidente de qualquer um dos atletas incluídos no contrato, desde que não pudessem mais dar retorno financeiro ao clube, ou seja, serem vendidos.

“Essa decisão foi absurda. Ele está querendo um seguro opcional, não o obrigatório, que foi pago. É como um seguro do carro: tem o obrigatório e aquele que você faz se você quiser. Tenho certeza que a sentença será alterada no TRT”, disse ao iG Cláudio Batista, diretor jurídico do Grêmio.

O ex-jogador ganhou R$ 140 mil, pagos pelo Palmeiras, referente ao seguro obrigatório do contrato de trabalho. Comprou uma casa e a adaptou para o uso da cadeira de rodas. Vive hoje com um salário de R$ 2,5 mil que ganha via INSS, mas não dá para bancar as medicações que precisa tomar, valor que ultrapassa os R$ 3 mil mensais. Para isso conta com ajudas de amigos do futebol, como o goleiro palmeirense Marcos e o lateral corintiano Alessandro.

No despacho, o juiz disse que o clube deveria ter cuidado da recuperação do funcionário. O salário de R$ 10 mil mensais, segundo o ex-atleta, foi suspenso. Cezar nunca pôde usar a sala de fisioterapia do Olímpico, apesar de ter contrato vigente que só acabou em agosto de 2009. Sua paraplegia é secundária e ele deve voltar a andar se fizer um tratamento adequado. Não jogará mais futebol, mas pode dar aulas de educação física, seu sonho atualmente.

“Agora vou poder fazer um tratamento qualificado. Espero receber logo”, disse Cezar, por telefone, de Leópolis, pequena cidade a 14 km de Cornélio Procópio, onde vive atualmente.

O escritório da advogada Gislaine Nunes, que representa o atleta, vai aguardar o recurso do Grêmio para entrar com pedido de execução provisória – que prevê, no futuro, a possibilidade do bloqueio das contas do clube gaúcho no valor da ação.

Dificuldade
Poucos palmeirenses e gremistas devem se lembrar de Cezar, que quando se acidentou tinha 22 anos e iniciava a carreira. Emprestado ao Palmeiras em janeiro de 2007, primeiro foi testado no time B. Ganhou projeção em séries inferiores do Campeonato Paulista e o técnico Caio Júnior o promoveu ao profissional em maio. Ele ficou no banco de reservas nas partidas contra Figueirense e Corinthians, pelo Brasileiro, quando sofreu uma grave lesão muscular. Ainda se tratava do problema na coxa direita quando teve o acidente no Paraná.

Como tinha contrato com o Palmeiras até dezembro, o clube lhe deu assistência. Continuou pagando o apartamento no qual ele morava e o tratamento. Também arcou com o seguro obrigatório, mas quando acabou o contrato Cezar decidiu voltar para o Paraná. Três jogadores o ajudaram e ainda colaboram com dinheiro: Osmar, ex-atacante palmeirense, o lateral Alessandro, que conheceu no Grêmio, e Marcos. O arqueiro palmeirense pagou os custos do processo, como viagens que a advogada precisou fazer, e o último aluguel de R$ 1,8 mil em São Paulo, que estava atrasado.

“A primeira coisa que fiz (após a sentença) foi ligar para o Alessandro e contar. Com o Marcos ainda não consegui falar. Mas eles também têm uma parcela de ajuda em tudo isso”, disse Cezar.

Ele faz fisioterapia uma vez por semana em uma clínica na cidade de Uraí, a 35 km de onde mora. Os custos são pagos por um político local, mas não é o tratamento ideal, que precisava ter também hidroterapia e uma periodicidade maior. Um laudo anexado ao processo, assinado pelo chefe do laboratório de patologia neuromuscular da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), Beny Schmidt, diz que se Cezar estivesse realizado o tratamento adequado desde o início já estaria andando.

“Já sinto um pouco as pernas e comigo mexer os dedos. Se Deus quiser vou voltar a andar”,  completou Cezar.

Azul atinge 3 milhões de passageiros

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras atingiu no dia 30 de abril a marca de 3 milhões de clientes transportados. Com apenas um ano e quatro meses de história, a companhia aérea bateu mais um recorde mundial.

A cliente de número 3 milhões foi surpreendida no check-in em Porto Alegre, onde embarcava para Salvador. Nadja Maria Guerra Rodrigues, 66 anos, advogada aposentada, viajava pela primeira vez com a Azul.

Por ser a cliente 3 milhões, ganhou um passe para voar com a Azul de graça durante um ano com direito a acompanhante para qualquer um dos 20 destinos atendidos pela empresa.

Pedro Janot, presidente-executivo da Azul, foi quem felicitou a cliente Nadja. “Com o começo dos voos sem escala para Belo Horizonte, no dia 1 de julho, Porto Alegre vai estar ligada com voos diretos a quatro cidades: Rio de Janeiro, Campinas, Navegantes e Belo Horizonte”, disse, lembrando que a promessa da Azul de conectar cidades com voos sem escalas está se tornando cada dia mais concreta.

Atualmente, a Azul opera dez frequências diárias a partir de Porto Alegre e em julho serão 12 diariamente.

Fies com juro reduzido e parcelas fixas

Foram abertas ontem as inscrições para o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). O programa passa a operar este ano com mudanças que visam a facilitar a contratação do empréstimo. Entre as novidades estão a redução da taxa de juro, a instituição de parcelas fixas e a ampliação do prazo de quitação da dívida.

Ataxa de juros, que era de 6,5% ao ano, baixou para 3,4% ao ano para todos os cursos, inclusive para o saldo devedor dos contratos já firmados.

O período de carência passou de seis para 18 meses após a formatura. E o prazo de quitação da dívida foi ampliado: será de três vezes o período financiado do curso, acrescido de 12 meses. Além disso, durante todo o período de pagamento ao fundo as parcelas serão fixas.

O estudante também poderá solicitar o financiamento em qualquer período do ano, retroativo ao semestre que está cursando. Mas, a partir de 2011, somente alunos que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) poderão pedir financiamento para o Ensino Superior. Quem quiser se candidatar ao Fies ainda este ano não precisa comprovar participação no Enem.

Serão financiados pelo Fies os cursos de graduação presenciais que tenham avaliação positiva (conceito maior ou igual a 3) no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior e sejam oferecidos por instituições de ensino participantes do programa.

As inscrições são feitas exclusivamente pela internet, por meio do Sistema Informatizado do Fies. O estudante precisa realizar diversos passos para a obtenção do empréstimo (confira quadro ao lado). Dois tipos de fiadores serão aceitos. A tradicional (com até dois fiadores) e a solidária, que pode ter de três a cinco alunos assumindo a fiança do grupo. O percentual da bolsa será calculado a partir do comprometimento da renda familiar per capita do estudante com o pagamento das mensalidades à instituição de ensino. As bolsas variam de 50% a 100%.

Como fazer
– As inscrições são feitas pelo Sistema Informatizado do Fies (SisFies), no site http://sisfiesportal.mec.gov.br/.
– Após a inscrição no sistema, o estudante terá de validar suas informações na instituição de ensino em que estiver matriculado.
– A partir daí, o aluno deverá procurar um dos agentes financeiros vinculados ao Fies para a contratação do financiamento. No momento, a Caixa Econômica Federal é a única instituição bancária.

Adiada para 21 de novembro prova do Enade

A prova do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), que seria aplicada em 7 de novembro, foi adiada para o dia 21 do mesmo mês.

A mudança foi feita após o Ministério da Educação anunciar a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no mesmo fim de semana que seria o Enade.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) divulgará até o dia 20 de setembro a lista de estudantes que participarão do Enade, e até o dia 22 de outubro os locais onde serão aplicadas as provas.

A cada ano, o Enade avalia um conjunto de cursos de áreas específicas. Em 2010, participam alunos das seguintes graduações: Agronomia, Biomedicina, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia, Serviço Social, Terapia Ocupacional e Zootecnia.

Governo vai estimular portador de HIV a ter filho

O Ministério da Saúde elabora documento em que estimula portadores de HIV que queiram ter filhos a fazer sexo desprotegido em condições específicas, informa reportagem de Fernanda Bassette e Gabriela Cupani, publicada nesta terça-feira pela Folha  de SP.

Segundo o texto, se o casal planejar a gravidez na melhor fase clínica do tratamento, o risco de transmitir o vírus é muito menor.

Isso inclui estar com a quantidade de vírus baixa e o total de células de defesa elevado, não ter doenças crônicas associadas nem infecções no trato genital. A relação deve ocorrer no dia do período fértil da mulher.

Após o sexo sem proteção, devem ser tomados cuidados para prevenir a doença.
Segundo as informações mais recentes do Ministério da Saúde, em 2008, aproximadamente 3.000 mulheres soropositivas engravidaram.

Documento da OMS (Organização Mundial da Saúde) de 2006 recomenda autoinseminação e outras técnicas de reprodução assistida para esses casos.

Para Andrea da Silveira Rossi, consultora do ministério, é necessário orientar as pessoas sem acesso a essas técnicas sobre formas seguras de engravidar.

Os tratamentos reprodutivos em clínicas custam muito caro, diz ela.

Folha OnLine

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