Arquivo do dia: março 14, 2010

Procuram-se animais doadores de sangue


Por desinformação, quase não há animais doadores e hospitais veterinários têm de comprar sangue

Se conseguir doadores de sangue já é um dilema para os humanos, no mundo animal é ainda pior. A maioria desconhece, mas os cães e os gatos precisam de transfusão de sangue, principalmente quando são submetidos a grandes cirurgias. O problema é que há pouca informação e por isso quase não há voluntários.

Doar sangue não é uma atividade exclusivamente humana. Cães e gatos também podem ajudar a salvar a vida de seus semelhantes, já que o número de doadores é baixo. De acordo com estudo do Hospital Veterinário da Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo, não é possível atender a cerca de 30% dos casos em que a transfusão de sangue é necessária por falta de doadores.

— Precisamos incentivar a doação de sangue de cães e gatos. O problema é que o dono tem que querer levar o animal até nós — diz o veterinário Marcio Moreira, da Universidade Anhembi Morumbi.

Os pré-requisitos para virar um doador são: cães devem pesar mais de 25 quilos e gatos, 4 quilos, ter entre 1 e 8 anos, ser dócil, estar vacinado e vermifugado. O animal passará por uma bateria de exames gratuitos antes de ser aceito para preencher uma bolsa de sangue contendo 450 ml (cães) e 10 ml (gatos), geralmente usada em casos de atropelamento, doenças, cirurgias e intoxicações.

Segundo o médico veterinário Marcelo Quinzani, diretor clínico do Hospital Veterinário Pet Care, em hospitais há uma incidência grande de transfusões. “Além do tratamento auxiliar no combate ao câncer, o procedimento é utilizado em acidentes com hemorragias e rompimento de órgãos; e também em casos de doenças sanguíneas, como a erlichiose (transmitida pelo carrapato). O problema é que há poucos voluntários e isso obriga clínicas terem animais para esse fim, ou mesmo fazer parcerias com canis”, conta o veterinário

Para incentivar as doações, muitas clínicas oferecem exames gratuitos, como hemogramas e testes contra doenças infectocontagiosas. A professora do curso de medicina veterinária da USP Denise Fantoni, responsável pelo banco de sangue da universidade, acredita que poucas pessoas tenham consciência do problema. “O que vemos é que o brasileiro não é tão legal assim. As pessoas não pensam no lado social, que vão pegar o cão dela e dar o sangue para salvar outro”.

O Banco de Sangue da USP existe há cinco anos e sobrevive graças a parcerias com canis e cadastro de alguns voluntários. Qualquer cão sadio, com peso acima de 27 quilos pode fazer a doação. A USP faz exames grátis de doenças infectocontagiosas e tipagem sanguínea antes de fazer a transfusão – os cães têm mais de sete tipos de sangue. Por mês, segundo a médica, são utilizadas mais de 20 bolsas de 450 ml. A coleta é segura, deve ter intervalo mínimo de um mês, e pode ajudar até quatro animais – de cada bolsa é separado plaquetas, plasma, hemácia e o precipitado (fração do plasma).

Fabio Britto/JT

Locais para doar sangue

Banco de Sangue da Universidade de São Paulo:
oferece consulta e exames para diagnosticar doenças infectocontagiosas
3091-1300

Pet Center Marginal:
os doadores animais ganham uma avaliação física e um exame de sangue (hemograma)
2797-7400

Hospital Veterinário PetCare: os doadores ganham exames de sangue (hemograma)
3743- 2142

SP: Banco Público de Cordão Umbilical

O Hospital Sírio-Libanês inaugurou nesta quinta-feira, 11, em parceria com o Ministério da Saúde e a maternidade Amparo Maternal, um banco de sangue de cordão umbilical. A iniciativa beneficiará pessoas com doenças hematológicas, genéticas e imunes, que têm indicação de transplante e não encontram doadores na família, nem nos registros internacionais de doadores vivos.

Oferta de células-tronco para transplante aumentará com o banco de sangue inaugurado

Com o Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário do Sírio-Libanês, a oferta de células-tronco para transplante aumentará. Segundo os médicos, as células de cordão umbilical são mais imaturas, o que permite que se realizem transplante com grau de compatibilidade genética menor.

De acordo com a médica Poliana Patah, a maternidade Amparo Maternal foi escolhida porque realiza cerca de 700 partos por mês e propiciará mais variedade racial ao banco, já que recebe gestantes de todas as classes sociais, sendo muitas estrangeiras. “A população assistida no Amparo Maternal atende ao que buscamos no banco, que é uma diversidade genética muito importante”, disse Poliana.

Ela explicou que a maternidade acompanha as gestantes durante todo o pré-natal e apresenta um índice de cesarianas abaixo de 15%, o que é muito importante, porque a primeira preocupação da equipe, por se tratar de uma doação voluntária, é não interferir no trabalho da equipe de obstetrícia que assiste a gestante e priorizar sempre o atendimento da mãe e do bebê.

Primeiro, é feita uma triagem entre as gestantes para selecionar aquelas que não têm histórico de doenças, problemas de saúde e que tiveram um pré-natal tranquilo. Em seguida, as equipes do Sírio-Libanês conversam com as gestantes e explicam o funcionamento e os objetivos do trabalho.

“Aquelas que se interessam em fazer a doação têm o trabalho de parto acompanhado e o material retirado após o corte do cordão. Nosso trabalho inicia-se sempre depois que o bebê nasce e é entregue ao pediatra. A coleta é feita, o material mantido refrigerado e transportado para o Sírio-Libanês, onde é processado e congelado. O material fica nos tanques de nitrogênio onde é mantido à disposição da rede nacional”, informou a médica..

De acordo com o médico Celso Arrais, da equipe de Onco-Hematologia e Transplante de Medula Óssea do hospital, de 1993 a 2009, foram realizados 400 transplantes desse tipo, o que colocou o Brasil em quinto lugar no mundo na realização de transplantes de cordão umbilical. “O interessante em ter mais um banco como esse é fato de podermos aumentar os transplantes feitos com material nacional e até disponibilizar esse material para uso internacional.”

AE

Luvas sem látex: facilidade para importação

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Luvas sem látex: Anvisa altera norma para facilitar importação temporária

A medida consta da RDC 12, publicada nesta sexta-feira (12). O objetivo é  facilitar a importação dos produtos.

Os fabricantes de luvas de látex estão cumprindo a norma de forma adequada. Recentemente, alguns hospitais alegaram dificuldades para adquirir luvas sintéticas (sem látex) no mercado.

Isso provavelmente ocorreu devido à falta de interesse comercial das empresas importadoras e de alguns fabricantes em fornecer o produto, já que a demanda brasileira por luvas sem látex é reduzida. O Brasil importa por ano 2,3 bilhões de luvas. Desse montante, as luvas sem látex representam apenas de 10 a 30 mil unidades.

ANVISA

Multa em empresa que adulterava agrotóxicos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) multou em R$ 2,375 milhões a empresa Milenia Agrociências, filial do grupo israelense Makhteshim Agan.
A sanção, aplicada na última quinta-feira, é resultado de uma fiscalização feita no ano passado, que encontrou 2,5 milhões de litros de agrotóxicos adulterados nas fábricas da empresa em Londrina (PR) e Taquari (RS).

De acordo com a Anvisa, durante o processo administrativo a empresa admitiu que os produtos sofreram alterações não autorizadas em suas fórmulas. O caso mais grave foi o do agrotóxico Podos, utilizado na cultura de fumo, que era comercializado com fórmula mais tóxica do que a permitida.

Somente por essa infração a empresa recebeu a multa máxima de R$ 1,5 milhão e o registro do produto será cancelado, sendo proibida sua comercialização no país.

Nesta semana, a Anvisa já tinha divulgado a interdição de 800 mil litros de agrotóxicos na fábrica da empresa alemã Basf, em Guaratinguetá, no interior de São Paulo. Segundo a Anvisa, a interdição ocorreu porque foram encontradas várias irregularidades durante a fiscalização, como o uso de substâncias com prazo de validade vencido ou sem a data de fabricação e validade.

Com a interdição, a empresa terá cinco dias úteis para apresentar a contraprova. Caso sejam confirmadas as irregularidades, será aplicada multa, da mesma forma como com a empresa israelense. Se as irregularidades forem classificadas como crime, além dos procedimentos administrativos, os dados serão encaminhados à Polícia Federal e ao Ministério Público, informou a Anvisa.

Caso Glauco: motorista se entrega

O universitário Felipe de Oliveira Iasi, de 23 anos, motorista do Gol ( foto acima) usado para levar o suspeito Carlos Eduardo Sandfeld Nunes, de 24 anos, à casa do cartunista Glauco Villas Boas, de 53 anos, se apresentou à Polícia Civil às 16h35 deste domingo, 14. Ele estava acompanhado de seu advogado, Cássio Paoletti. Segundo o defensor, Felipe não participou de nenhum crime e foi sequestrado pelo suposto assassino antes que ele matasse o cartunista e seu filho Raoni,  na madrugada de sexta-feira, 12.

O advogado também disse que o suspeito Carlos Eduardo teria passado na casa de seu cliente e o obrigado a levá-lo até Osasco. O jovem estava transtornado e afirmava ser a reencarnação de Jesus Cristo. Ele insistia em dizer que precisava ir até a casa do cartunista, pois tinha a intenção de levar Glauco até o lugar em que morava com a mãe. Ele queria que o cartunista confirmasse para sua mãe que ele era Jesus Cristo. De acordo com a versão do defensor, quando eles chegaram na casa do cartunista, Carlos Eduardo estava visivelmente abalado e obrigou Bia, mulher de Glauco, a filha e o cartunista a se sentarem no sofá. Nesse momento, o filho Raoni chegou e também foi obrigado a sentar-se com a família.

Apavorado, Felipe conseguiu correr, entrou no carro e tentou dar a partida no veículo. Quando o carro pegou, ele arrancou e bateu a traseira em uma lata de lixo. Ele disse ao advogado que nem chegou a ouvir os disparos e nega a versão de que teria dado fuga a Carlos Eduardo. Ainda segundo a versão do advogado, Felipe avisou a mãe dele, Ineida Oliveira, sobre o fato de ter sido sequestrado. No dia seguinte, soube da tragédia e procurou a polícia.

O delegado Archimedes Cassão Veras Junior começou a ouvir o depoimento de Felipe às 16h40. O jovem confirmou que Carlos Eduardo ligou para um parente do cartunista ontem à tarde, cujo nome o delegado preferiu manter em anonimato, e que essa pessoa, ao atender, desligou o aparelho imediatamente e que a chamada não teve nenhum tom de ameaça.

Musa de Adriano rainha do “barraco”

No Império do Barraco em que se transformou a vida amorosa de Adriano e de sua noiva, Joana Machado, a musa do jogador do Flamengo disputa cada lance com o atacante quando o assunto é passado de polêmicas. Imperador e Imperatriz se completam e se merecem, porque são exatamente iguais.

Aos 29 anos, a personal trainner já tem em seu currículo três episódios envolvendo a polícia. Diferentemente de Adriano – que costuma aprontar escondido na favela da Chatuba, na Penha – os locais escolhidos por Joana para protagonizar as confusões foram bairros nobres, da Zona Sul.

Num deles, em 2001, Joana e uma funcionária pública discutiram num supermercado na Avenida Jardim Botânico. De acordo com o registro, feito na 15 DP (Gávea), a confusão aumentou quando “uma puxou o canivete para a outra”. Joana e a outra cliente do supermercado foram levadas para a delegacia. O crime foi registrado como ameaça.

Três anos depois, no mesmo bairro, Joana Machado teve mais um embate público. Desta vez, com um policial militar. De acordo com a ocorrência, registrada na 15DP, a modelo se negou a descer do carro que dirigia e discutiu com o PM que a abordou. Ela foi autuada por desacato.

Há dois anos, o palco do barraco foi no bairro do Leblon. Joana Machado e dois amigos se envolveram em uma briga. Os dois acabaram feridos por tiros, cuja a origem a polícia não conseguiu identificar. Joana, não se feriu, mas foi autuada por ameaça. Nenhum dos três registros virou processo na Justiça. Joana, não quis falar sobre estes episódios.

Casos do passado

Mãe de dois filhos, uma menina de 11 e um menino de 3, Joana não vive com as crianças. A menina, fruto de um casamento com o lutador profissional de jiu-jítsu, Marcelo Yogui, vive com a família do pai. Já o menino, vive com o pai, Maurício, ligado à escola Beija-Flor de Nilópolis.

No bairro onde passou a maior parte da infância, o Jardim Botânico, vizinhos contam que Joana sempre terminou os relacionamentos de forma conturbada.

– Um deles, o Carlos, ficava chorando aqui na porta. Ele era descontrolado – contou uma vizinha da noiva de Adriano.

A vizinha referiu-se a Carlos Domingos Moreira Passo Júnior. Mais conhecido como Carlão, atualmente, o ex-namorado está preso na Penitenciária Industrial Esmeraldino Bandeira, em Bangu. Ele foi detido e condenado por tráfico de drogas. Morador do Recreio dos Bandeirantes, Carlão foi apontado pela polícia como um dos maiores distribuidores de ecstasy do Rio.

Grande amor do presente

Demorou. Mas, finalmente, na última segunda-feira, Adriano Imperador admitiu, depois de chegar de mãos dadas com Joana Machado no Flamengo, o que todo mundo já sabia: “É dela que eu gosto”. Parece uma conclusão simples na vida de qualquer ser humano. Mas não foi fácil para o jogador externar isso. Até então, ele só admitira publicamente ter se apaixonado por uma mulher: Danielle, uma ex-vendedora da Forum mãe de seus dois filhos. As outras mulheres que passaram pela vida do Imperador não foram marcantes. E ele sabe disso. Mas Joana era diferente.

Eles já viveram altos e baixos na relação. Logo no início do namoro, ainda na Itália, Joana descobriu estar grávida dele. O craque não pensou duas vezes: pediu que ela abortasse. E ela aceitou. E tirou o bebê lá mesmo na Europa. Depois disso, eles se separaram cinco vezes. E, agora, mesmo sem o apoio da família dele, parece que o retorno é definitivo. Parece.

Extra

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