Arquivo do dia: março 12, 2010

Barbara Walters se arrepende de perguntar se Ricky Martin era gay

A apresentadora Barbara Walters está celebrando 30 anos como jornalista e, em um programa especial do The View, ela disse que até hoje lamenta ter levantado a questão da orientação sexual de Ricky Martin, durante uma entrevista, há 10 anos.

Na época, ela comentou com o artista que ele poderia usar seu microfone para confirmar ou negar de uma vez por todas se é ou não homossexual, mas, com tom de amabilidade, o ex Menudo respondeu, na ocasião, que a sexualidade de uma pessoa não deveria ser um problema para ninguém.

“Eu agradeço muito por você me dar essa oportunidade de me expressar sobre esses rumores, mas, por qualquer razão que seja, eu não tenho vontade de fazê-lo”.

A jornalista acredita que foi por essa resposta, e por sua culpa o público começou a pensar com mais força, que Ricky era gay e que isso não só afetou sua carreira, como podia ter acabado com ela.

“No ano 2000 eu forcei muito Ricky Martin a admitir se era ou não gay e a maneira como ele se recusou a falar sobre isso fez com que todos decidissem que ele era gay sim. Muita gente me disse que isso destruiu sua carreira e, quando eu penso nisso, acho que foi uma pergunta muito inapropriada”, comentou Walters.

Ela afirma que com isso aprendeu a não tocar mais no assunto:

“A menos que a pessoa seja abertamente gay e esteja feliz de falar sobre isso”.

Vieira de Mello deixa direção executiva da Band

O jornalista Fernando Vieira de Mello não ocupa mais a direção executiva de jornalismo da Band. Ele foi transferido e seu posto ainda não foi ocupado.

Mello agora trabalha na equipe do jornal “Metro”, que também pertence às organizações da família Saad.

Fernando Vieira de Mello já teve diversas funções no jornalismo da Band. Além de diretor executivo, ele também acumulava a função de apresentador do “Primeiro Jornal”.

Famosos e seus Filhos

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Fonte: Tenso Blog

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NA CAIÇARA A MÚSICA PARA!

Novidades no rádio gaúcho. Depois de anos identificada com o slogan “Na Caiçara a Musica não para” a rede Pampa, atenta a tendencia do mercado de rádio AM, começa a fazer algumas adaptações: A primeira novidade foi a presença do Pe Marcelo com o seu programa lider de audiencia em diversas praças do Brasil agora todas as manhãs na Caiçara.

A outra novidade é que a Caiçara começa a ser hard news com muito mais informações até a cinco da tarde. Não é apenas a noticia lida… mas a interação dos comunicadores ( como o Paulo Josué na foto acima) com a noticia e o papo-amigo com os ouvintes que consagraram a sua boa audiência.

Taí uma novidade que ainda não estava sendo explorada no rádio AM: hard-news popular. Parabéns aos colegas e a coordenação da Caiçara. Isso, com certeza, vai balançar o mercado do rádio popular gaúcho!

Glauco : calaram um gênio

Um dos gênios do cartum brasileiro, o mestre Glauco Villas Boas, 53, foi morto dentro de casa, em Osasco. O filho dele, Raoni, 25, também morreu por homem armado que invadiu a casa.

O estudante Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, 24, identificado como o principal suspeito do assassinato do cartunista Glauco Villas Boas, 53, e de seu filho Raoni, 25, era conhecido da família e estaria transtornado no momento do crime, segundo a polícia. O assassinato ocorreu na madrugada desta sexta-feira (12) em Osasco, na Grande São Paulo.

Com base nos depoimentos colhidos até agora pelo delegado Arquimedes Cassão Veras Júnior, da Delegacia Seccional de Osasco, as investigações apontam que não houve tentativa de assalto e que se trata de um homicídio. A polícia já ouviu cinco testemunhas nesta sexta (12), entre elas Juliana, enteada do cartunista.

Segundo o delegado, Juliana relatou ter sido rendida, em sua própria casa, que é vizinha da casa de Glauco. Com uma arma apontada para a cabeça, ela foi levada à força para a casa do cartunista. Ambos entraram na casa de Glauco, que foi recebê-los.

Eis o suspeito que está foragido:

Policia dilvulga foto de Carlos Eduardo Sundfeld Carlos Eduardo Sundfeld Nunes ( na foto)

Pelas declarações colhidas pelas autoridades, o assassino estava “totalmente transtornado, muito possivelmente drogado”. “Ele não falava coisa com coisa. Dizia coisas desconexas como, por exemplo, que queria se matar ou queria que Glauco o acompanhasse à casa de sua mãe, para explicar para ela que ele seria Jesus Cristo”, disse o delegado.

Ainda segundo o delegado, depois disso, irritado com as negativas de Glauco, o assassino teria desferido uma coronhada no cartunista. Logo depois, começou a atirar no mesmo instante que o filho de Glauco chegava ao local. O filho, Raoni, também foi atingido pelos disparos. Depois de atirar, o suspeito, reconhecido por testemunhas, fugiu em um carro que estaria na porta da casa com outra pessoa, não identificada.

O delegado disse ainda que o suspeito, que era conhecido da família, teria tentado cometer suicídio durante a discussão, e que Glauco teria tentado fazer com que ele mudasse de ideia.

O jovem faria parte de um grupo que frequentava a igreja Céu de Maria, da qual Glauco foi fundador e era coordenador. A igreja receberia até 400 visitantes aos finais de semana, segundo vizinhos, e seguia a doutrina do Santo Daime. Ficava no mesmo terreno da casa de Glauco, na região da Estrada Portugal, no Jardim Três Montanhas, em Osasco (Grande SP).

Também foram ouvidos pela polícia o avô e o pai do suspeito. Eles relataram que o rapaz era “problemático” e já teria passado por tratamentos psicológicos e psiquiátricos e tinha uma relação conturbada com drogas. Eles disseram ao delegado que ainda não tiveram nenhum contato com o rapaz após o crime e que estão dispostos a encontrá-lo.

A motivação para o início dos disparos não está completamente esclarecida. Segundo o delegado, não é possível afirmar que o crime foi premeditado.

Hipóteses iniciais
Inicialmente, a hipótese da polícia era a de que se trataria de uma tentativa de assalto praticada por dois homens. Horas depois, foi divulgada a informação de que o boletim de ocorrência indicava a participação de um terceiro suspeito. Depois, uma testemunha reconheceu o suspeito como um frequentador do local.

Testemunhas diziam que  Glauco saía de casa, o filho Raoni entrava pelo porão. Ele viu o pai sangrando sob a mira de uma arma. Aí Raoni iniciou uma discussão com o suspeito. Ele reagiu, atirando nos dois, fugindo em seguida. A polícia de Osasco investiga o caso. O velório do cartunista foi hoje, na igreja Céu de Maria, em Osasco.

Glauco era um gênio, dono de um humor raro e fino, cujo maior traço era a capacidade de retratar os tipos urbanos e comuns das nossas metrópoles. Ao lado de Angeli e Laerte, outros dois grandes mestres – na minha opinião, os três são os melhores cartunistas de todos os tempos do Brasil.

Glauco era místico e adepto do Santo Daime. Chegou a ser sacaneado por Angeli e Laerte por conta disso – o personagem Rhalah Rikota foi criado pelo primeiro inspirado em Glauco. “Eles tiraram muito sarro dessa minha nova jornada, contou em seu site.

O cartunista é autor de uma família de tipos como Dona Marta, Zé do Apocalipse, Doy Jorge e Geraldinho. Para a estação UOL Humor, Glauco criou em maio de 2000 os personagens Ficadinha -publicada aos sábados- e Netão -publicado às terças e quintas. Netão é “uma mistura de Casal Neuras com Geraldão”, explica Glauco. “Ele é um cara metropolitano, de uns 30 anos, que vive internado no apartamento e viaja pela tela do computador.”

Nesses anos, as histórias se transformaram, sintonizadas com mudanças de comportamento, modas e manias, mas Glauco continuou fiel ao seu traço único e desenhava com nanquim no papel. Usava o computador só para colorir as tiras, depois de escanear seus desenhos. “Para meu tipo de desenho, só mesmo com a pena, que dá um traço peculiar”, revela.

Ex-guitarrista, o pisciano Glauco também já inspirou personagens de outros cartunistas. Angeli baseou-se nele para criar o Rhalah Rikota, “na época em que o Glauco era seguidor do guru indiano Rajneesh”, diz Angeli.

“Daimista” há anos, Glauco dirigiu um centro de estudos que usa a bebida feita de cipó -a ayahuasca- para fins religiosos, em cerimônias inspiradas em rituais praticados por índios da Floresta Amazônica.

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