O governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda, mantinha uma rede de informações que funcionaria a partir dos serviços de integrantes da cúpula da Polícia Civil no DF. A informação é confirmada por depoimentos colhidos pelo Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) obtidos pelo site “G1”.
De acordo com o site, a suspeita teve início com a apreensão de documento pela Polícia Federal na casa do ex-chefe de gabinete de Arruda, Domingos Lamoglia. Os depoimentos fazem parte do conjunto de informações na quinta-feira pela vice-procuradora da República, Deborah Duprat, durante o julgamento do habeas corpus que pedia a libertação de Arruda no Supremo Tribunal Federal (STF).
“Temos provas recentes que mostram que várias provas só foram obtidas agora depois da prisão do governador. Policiais civis tiveram coragem, agora, porque o governador está preso, de denunciar que em outras duas operações o governador tinha interferido para impedir que houvesse a investigação a respeito de Marcelo Toledo e de um outro doleiro”, revelou a vice-procuradora.