Arquivo do dia: março 3, 2010

Instrucciones para la masturbación del hijo


Em 2007, aquele ano mágico, não sei como topei com um texto escrito por Hernan Casciari, um jornalista que escreve no El Pais. É a história de um pai que, ao ir pra guerra, escreve uma carta para ser entregue ao seu filho bebê quando complete 13 anos, caso ele morra em combate. O título é algo como Instruções para a masturbação do filho.

Como não só de putaria vive o homem, eu vi no texto uma definição, em geral, de tudo o que é e pode ser a literatura. Só existem duas histórias, em suma, e nós vamos passando de uma à outra, à medida que envelhecemos.

Muito linda a reflexão sobre envelhecer, amar, possibilidades, opções.

Clic aqui… Recomendo muitíssimo.

Danielle Winits anuncia fim do casamento

O que era burburinho foi confirmado na tarde desta quarta-feira. Danielle Winits e Cássio Reis terminaram o casamento.

A atriz esclareceu a história por meio de um comunicado mandado pela assessoria de imprensa dela: “Comunicamos que a atriz Danielle Winits está separada do ator Cássio Reis. Neste momento, contamos com a especial compreensão da imprensa, a qual ela sempre tratou com muito carinho, respeito e cordialidade.

Ressaltamos ainda que, por ser um assunto totalmente particular, Danielle se reserva o direito de não mais se pronunciar”.

Desde o fim do ano passado rumores davam conta de que o casamento deles não andava bem. Nas últimas semanas, os dois foram flagrados sozinhos em eventos diferentes.

Eles estavam juntos desde 2004 e são pais de Noah. Procurado por Glamurama, o ator disse que não daria nenhuma declaração. Que se alguém tivesse que falar alguma coisa seria a ex-mulher. Dito e feito.

Casoy e Band são inocentados no caso dos garis

Casoy e Band são inocentados no caso dos garis O jornalista Bóris Casoy e a Rede Bandeirantes escaparam de condenação por danos morais em ação movida pelo gari Marcelo Gomes de Brito, da Paraíba, por sentir-se ofendido com um comentário pejorativo do âncora do “Jornal da Band”, no último dia 31 de dezembro.

A equipe do Portal IMPRENSA teve acesso ao processo aberto na 2ª Vara Cível da Comarca de Campina Grande. Segundo decisão do juiz Cláudio Antônio de Carvalho Xavier, a repercussão do caso deve ser considerada. No entanto, “o autor da ação não foi a pessoa diretamente atingida pela prática do ato ilícito”, uma vez que o comentário de Casoy fora dirigido à categoria.

Na ocasião, Casoy fez a seguinte observação depois que dois garis desejaram felicitações aos telespectadores pelo ano novo: “Que merda…dois lixeiros desejando felicidades…do alto de suas vassouras…dois lixeiros…o mais baixo da escala do trabalho”. No entendimento do juiz, o autor da ação “não sofreu dano de qualquer espécie. Do contrário, até os familiares dos garis, do país inteiro, estariam legitimados a ingressar com ação indenizatória”.

O magistrado observa, ainda, que a ação seria legítima caso fosse movida pelos dois garis que apareceram no telejornal e que geraram o comentário. Ações na Paraíba Há um mês, em entrevista à IMPRENSA, o advogado José Dinart Freire de Lima declarou que treze de seus clientes pretendiam ou já tinham impetrado ação contra Boris Casoy e a Rede Bandeirantes.

O advogado relatou que todos os processos possuíam textos idênticos, “pois a ofensa foi contra a categoria”; mesma observação feita pelo juiz responsável pela decisão que inocentou os réus no processo movido pelo gari paraibano Marcelo Gomes de Brito.

Piso de 3.500 para policiais e bombeiros

Policiais fecham a rua da Esplanada dos Ministérios para pedirem votação a favor de PEC. Foto: Andre Dusek/AE

BRASÍLIA- Com forte pressão de policiais durante todo o dia, com deputados reclamando de intimidação e com bloqueio de acesso ao prédio do Congresso, a Câmara aprovou em sessão nesta terça-feira, 2, o texto principal da proposta de mudança na Constituição que fixa um piso nacional provisório para os policiais civis, militares e para integrantes do corpo de bombeiros.

O valor é de R$ 3.500 para soldados e de R$ 7.000 para oficiais. Os deputados ainda votarão itens do projeto, o que permitirá mudanças no texto aprovado.

O placar registrou 393 votos favoráveis e duas abstenções. Após a conclusão da votação em segundo turno na Câmara, a proposta seguirá ao Senado para nova votação.

Cerca de 120 policiais militares acompanharam a sessão nas galerias da Câmara. Além do valor provisório, o projeto estabelece que uma nova lei federal fixará um piso definitivo, no prazo de seis meses.

Junto com a nova lei, será criado um fundo, a ser bancado pela União, para complementar o pagamento dos salários, atualmente de responsabilidade dos Estados.

Os deputados não souberam especificar o impacto que o piso provocará nos orçamentos públicos, por causa das diferenças nas tabelas salariais.

De acordo com assessores técnicos da Câmara que acompanharam a tramitação da proposta, a remuneração média da PM da Bahia, por exemplo, é de R$ 1.412,32, no caso do soldado, e de coronel, R$ 5.856,84. No caso de São Paulo, a média salarial é maior: R$ 2.015,40 no caso do primeiro soldado e de R$ 7.979,82, no caso de coronel.

Policiais têm reivindicado a equiparação salarial com os seus equivalentes do Distrito Federal, cuja remuneração é a mais alta. No DF, um primeiro soldado recebe R$ 4.129,73 e o coronel, R$ 15.355,85.

A votação foi polêmica. Diversos deputados questionaram a constitucionalidade da proposta e a pressão dos policiais sobre a Câmara. “Não podemos votar sitiados. Desde as 3h (15 horas de terça) estão fechando a entrada principal, impedindo que os carros circulem. Não podemos ter esse constrangimento. Há uma barreira militar na porta”, protestou no plenário o deputado Paulo Delgado (PT-MG).

Pela manhã, policiais militares fizeram uma manifestação ocupando as seis pistas da Esplanada dos Ministérios no sentido do Congresso impedindo a circulação de carros.

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