Arquivo do dia: fevereiro 25, 2010

Regulamentação da aposentadoria especial do servidor

O Governo Federal propôs esta semana ao Congresso Nacional, por intermédio das mensagens nº 63 e 64, dois projetos de lei complementar regulamentando a concessão de aposentadoria especial para os servidores públicos que exerçam atividades de risco; e para os que exercem atividades sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.

A proposta, feita em conjunto pelos ministérios do Planejamento e da Previdência Social, regulamenta a Constituição Federal em seu artigo 40, incisos II e III.

No primeiro caso (inciso II), estão os servidores da área de segurança pública, como policiais, agentes que fazem controle prisional, carcerário ou penitenciário e de escolta de preso.

Eles farão jus à aposentadoria especial aos 25 anos de efetivo exercício da atividade, com cinco anos no cargo em que se dará a aposentadoria. Precisarão, ainda, ter 30 anos de tempo de contribuição e 55 de idade, se homem, ou 50 anos, se mulher. Ou seja: em relação aos servidores públicos que se aposentarão normalmente, terão a vantagem de cumprir cinco anos a menos de idade e de contribuição.

O outro grupo (inciso III)  não inclui profissões, carreiras ou cargos específicos, mas servidores que comprovem, de acordo com as normas legais, exercerem seu trabalho expostos a riscos ocupacionais. Eles também terão direito à aposentadoria aos 25 anos de efetivo exercício no serviço público, desde que tenham 10 anos de serviço público, com cinco anos no cargo em que se dará a aposentadoria.

Para eles, porém, não há a exigência de idade mínima. Isto significa que o servidor que iniciou esse tipo de atividade aos 20 anos de idade poderá, teoricamente, se aposentar aos 45. Essas pessoas teriam redução de tempo porque presume-se que, devido à exposição a agentes nocivos no ambiente de trabalho, suas condições de saúde seriam afetadas.

No Regime Geral de Previdência Social, a legislação define a concessão de aposentadoria especial no caso de “exposição a agentes químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física”. A norma será adotada também no serviço público até que, uma vez aprovada a lei agora proposta, seja feita sua regulamentação, por decreto presidencial.

COMPROVAÇÃO NECESSÁRIA

“Hoje não temos como medir se essas condições existiam há dez anos. Como passaremos a aposentar pessoas que já estiveram expostas a esses agentes nocivos, a proposição feita pelo governo exige que seja comprovada a efetiva e permanente exposição a eles”, explica Sérgio Carneiro, coordenador-geral de Seguridade Social e Benefícios da Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento (SRH/MP).

A comprovação será feita por ato do Executivo, mediante documento emitido pelo órgão ou entidade em que as atividades do servidor foram desempenhadas. Ainda de acordo com a proposta governamental, não será admitida a comprovação de tempo por prova apenas testemunhal ou com base no mero recebimento de adicional de insalubridade ou equivalente.

Há uma lógica nisso, como explica Sérgio Carneiro. “Adicional de insalubridade ou de periculosidade não é benefício, mas uma indenização àqueles que estiveram efetivamente expostos aos riscos durante 25 anos”, define o coordenador-geral. “Afinal, a concessão desses adicionais não tinha uma padronização no serviço público. Muita gente recebeu sem estar de fato em contato com agentes nocivos ou sem estar exposta a ambientes insalubres”.

A lei abrirá, ainda, outras possibilidade de comprovação de tempo de atividade sob condições especiais prestado anteriormente à sua entrada em vigor. Esses elementos, no entanto, só serão definidos posteriormente, no decreto regulamentador da norma.

Jonas Brothers: a pior banda e pior disco do ano

O trio pop Jonas Brothers foi eleito a pior banda e donos do pior disco do ano ( “Lines, Vines And Trying Times”) pelo Shockwaves NME Awards, premiação organizada pelo jornal semanário musical britânico “New Music Express”. O evento ocorreu ontem, em Londres.

O grupo, que não estava no evento para receber a “homenagem”, desbancou U2, Lady Gaga e Arctic Monkeys na categoria pior álbum.

Como pior banda, concorriam ainda Oasis, Green Day e JLS.

A melhor banda britânica eleita pelos fãs do semanário foi o Muse. O Paramore foi eleito a melhor banda internacional.

O rapper Kanye West, que no ano passado criou polêmica no MTV Video Music Awards ao tomar o microfone da cantora Taylor Swift enquanto ela agradecia pelo prêmio de melhor vídeo feminino, foi eleito o vilão do ano.

Outro fato inusitado no Shockwaves NME Awards foi o resultado das categorias mais bem vestido e mais mal vestido, ambas vencidas pela cantora Lady Gaga.(O.o)

Alexander McQueen: grife vai continuar

A gigante francesa do varejo PPR, um dos maiores grupos de artigos de luxo do mundo, pretende continuar a desenvolver a grife de moda de Alexander McQueen, mesmo após o suicídio de seu fundador carismático e rebelde.

Desde a morte do estilista, na semana passada, fashionistas vêm correndo para comprar os vestidos descolados e bolsas gravadas com caveiras da McQueen, mas persistem dúvidas quanto ao sucesso possível da grife no longo prazo, sem a visão do próprio McQueen.

“Lee é insubstituível, é claro”, disse a jornalistas nesta quinta-feira o executivo-chefe da PPR, François-Henri Pinault, usando o primeiro nome de McQueen.

“Mas, apesar de ser a menor empresa deste grupo, ela se encontra em posição excelente”, acrescentou. A PPR é proprietária da marca McQueen, além de outras grifes descoladas, como a de Stella McCartney.

Pinault disse que a última coleção criada por McQueen será exposta na semana de moda de Paris, em março. Organizadores do evento disseram que estão sendo inundados de telefonemas pedindo convites para o desfile ou oferecendo condolências.

Kate Moss no funeral

A revista especializada Drapers divulgou na segunda-feira que as vendas de artigos de McQueen subiram 1.400 por cento no fim da semana passada.

A loja varejista de roupas online Net-A-Porter estava oferecendo um vestido de seda com estampa de réptil, azul gelo e ferrugem, da coleção, por 2.845 libras (4.445 dólares). Os artigos das coleções anteriores –incluindo designs caracteristicamente mórbidos, destacando caveiras e esqueletos– já estavam esgotados.

No site de leilões online eBay, uma bolsa azul marinho sem alça, com fecho de caveira, estava sendo oferecida por 2.025 dólares.

Naomi Campbell no enterro do estilista

O último desfile organizado pelo próprio McQueen aconteceu em Paris em outubro passado, com vestidos inspirados em seres marinhos fantásticos, aliens e insetos. Modelos trajando minivestidos com estampas deslumbrantes desfilaram calçando sapatos com garras, em meio a câmeras robóticas contorcidas.

Nesta quinta-feira (25), em Londres, aconteceu um funeral em homenagem à Alexander McQueen.

A cerimônia foi pequena e apenas destinada aos familiares e amigos mais próximos de McQueen. As estrelas Kate Moss, Naomi Campbell e Stella McCartney marcaram presença no evento.

Tanto as celebridades presentes quanto a família de McQueen usaram modelitos pretos criados pelo próprio estilista na última coleção outono/inverno.

Palmas para o inventor do ar condicionado



Willis Haviland Carrier (1876-1950)

Por que ainda não ergueram estátuas,estátuas e mais estátuas em homenagem a ele?

Gabriel Sousa/Poucas Palavras

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