Arquivo do dia: fevereiro 16, 2010

Morre o cientista político Gildo Marçal Brandão

Ontem, dia 15, segunda-feira de carnaval, por volta das 21 horas, faleceu, em São Sebastião/SP, onde repousava com a família, o professor Gildo Marçal Brandão, cientista político singular e intelectual da melhor qualidade.
O seu corpo deverá ser trasladado para a cidade de São Paulo, onde será velado e posteriormente enterrado. Natural de Alagoas, transferiu-se para São Paulo, onde desenvolveu seus estudos universitários.
Era professor da Universidade de São Paulo. Gildo era casado com Simone Coelho, filha de Terezinha e do nosso inefável Marco Antonio Tavares Coelho, a quem transmitimos nossos fraternos votos de pesar e de muita paz para suportar tão grande perda.

Francisco Almeida

Quem é: Gildo Marçal Brandão

É graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Pernambuco (1971), doutorado em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (1992) e livre docente em Teoria Política Moderna pelo Departamento de Ciência Política da USP (2004). Atualmente é pesquisador do Cedec e faz parte da Comissão Editorial da Revista Lua Nova.

Foi secretário adjunto da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais, editor da Revista Brasileira de Ciências Sociais (gestões 2004-2006 e 2006-2008) e coordenador científico do NADD – Núcleo de Apoio à Pesquisa Sobre Democratização e Desenvolvimento (2001-2007). Tem experiência na área de Ciência Política, com ênfase em Teoria Política Moderna, História das Idéias e Pensamento Político Brasileiro.

Cubanos no Haiti: a solidaridade silenciada pela midia

Assista os Vídeos abaixo e vão perceber quem está no Haiti para ajudar o povo Haitiano antes e depois do terremoto!

Apresentador admite ter matado parceiro com Aids

Um apresentador da televisão e rádio britânica BBC está sendo investigado pela polícia após confessar que abreviou a vida de um ex-amante que estava morrendo de Aids há várias décadas atrás.

Ray Gosling (foto), conhecido por seus documentários de temática social para a BBC, disse que pôs fim à vida do homem, não identificado, quando ele estava gravemente doente no hospital no “começo do aparecimento da Aids”, provavelmente nos anos 80.

A confissão do apresentador, de 70 anos, aumenta o debate sobre se deve autorizar ou não a eutanásia para pessoas com doenças terminais na Grã-Bretanha.

No início do mês, o popular escritor Terry Pratchett, doente de Alzheimer, propôs que se criem tribunais de eutanásia com o poder de autorizar as pessoas próximas aos doentes incuráveis a ajudá-los a por fim em sua vida.

As revelações de Gosling foram feitas em um programa da BBC dedicado à esta polêmica. A polícia de Nottinghampshire, o condado no centro da Inglaterra onde mora o apresentador, anunciou que vai investigar o caso.

“Em um hospital em uma tarde quente, o médico disse ‘Não podemos fazer nada’, e ele estava com dores terríveis”, disse no programa, transmitido na segunda-feira.

“E eu disse ao doutor: ‘Deixe-me só um momento’ e ele se foi”, explicou antes de afirmar: “Peguei o travesseiro e o asfixiei”.

Gosling disse nesta terça-feira em uma emocionada entrevista na rádio BBC que matou seu ex-amante em cumprimento a “um acordo”.

“Tínhamos um acordo que se chegasse a esse ponto eu terminaria com sua vida, e foi o que eu fiz”, explicou.

A morte assistida é ilegal na Inglaterra e no País de Gales, e pode acarretar penas de até 14 anos de prisão.

A justiça britânica contribuiu em setembro passado com algumas soluções para esta lei ao anunciar que as pessoas que ajudam alguém próximo a morrer provavelmente não enfrentarão ações judiciais se esse gesto for motivado pela compaixão ou se o desejo do doente não deixar lugar à dúvidas.

Mas os defensores da eutanásia pedem ainda mais clareza. Os opositores, no entanto, afirmam que qualquer modificação da lei colocaria os doentes graves ou terminais em uma posição vulnerável.

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