O ministro Fernando Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido), de deputados distritais, empresas e associações investigadas pela Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal (PF), sobre suposto esquema de desvio de verbas públicas e compra de apoio político.
De acordo com o STJ, a quebra do sigilo ocorreu no último dia 18 de dezembro, mas somente nesta terça-feira o presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Cesar Rocha, autorizou a divulgação. A medida foi pedida pelo Ministério Público Federal (MPF).
Para o MPF, a quebra dos sigilos é necessária para a investigação das denúncias do suposto esquema de pagamento de propina a deputados distritais em troca de apoio político. O dinheiro viria de empresas prestadoras de serviço ao Distrito Federal e Arruda é suspeito de liderar o esquema.
As empresas que terão os sigilos quebrado são: Adler Assessoramento Empresarial e Representações, Vertax Consultoria, Info Educacional, Uni Repro Serviços Tecnológicos, Linknet Tecnologia e Telecomunicações e as CTIS Informática. O pedido alcança também a Associação Brasiliense dos Amigos do Arruda no Distrito Federal e o Instituto Fraterna.