Arquivo do dia: outubro 13, 2009

Plágio no comercial do metrô paulista?

O governo de SP começou a veicular há poucos dias uma imensa propaganda de TV (2 minutos é uma eternidade) falando da expansão do metrô e das conexões do transporte urbano da cidade.

Apesar de muito confuso ( muitos nomes, setas) tudo corre muito bem no infinito comercial, apresentado por Dan Stulbach, até que uma dança no final (um escancarado mix de “Slumdog Millionaire” – “Quem quer ser um Milionário?” no Brasil – com a dança da T Mobile) gera um  constrangimento alheio.

Até os anos 90, tudo bem com este tipo de semi-clonagem de peças gringas. Mas hoje é tão fácil saber o que acontece em outros lugares que a piada perde a graça. Não conseguimos descobrir a agência responsável pela peça, mas assista ao material e tire suas conclusões.

Começamos pela dança de “Slumdog Millionaire”:

Espera só o final do comercial do metro Paulista:

Fonte; Alisson Avila- O2 Aktuell

Construtoras unidas na guerra de preços

Um grupo de construtoras formou uma associação que negocia com fornecedores melhores condições de pagamento e entrega de produtos para os associados. O principal objetivo é evitar a guerra de preço que o aumento da demanda do setor pode provocar.
A CompraCon (Associação de Compras da Construção Civil no Estado de São Paulo) será lançada apenas em novembro, mas já assinou cinco convênios com fornecedores.
O acordo que o grupo fez com a Portinari/Cecrisa, de cerâmica, por exemplo, proporcionará aos associados descontos entre 5% e 23% na compra de produtos, segundo afirma o presidente da CompraCon, Alexandre de Oliveira.

Hoje a CompraCon soma 37 associadas, todas da diretoria do SindusCon-SP. A entidade aceita novos membros, desde que sejam sindicalizados. A meta de Oliveira é incluir as 1.200 integrantes do SindusCon-SP no quadro de associados da CompraCom.

CPI do MST deve sair

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), anunciou que vai instalar a CPI do MST no Congresso, caso a oposição formalize o pedido de criação da comissão na próxima semana. O presidente do Senado prometeu ler o requerimento que cria a CPI em sessão do Congresso, depois que o pedido for protocolado na Mesa Diretora do Legislativo.

“A minha função como presidente não é fazer juízo de valor sobre comissões de inquérito, mas uma vez que cumpram formalidade legal com número apresentado em plenário e instituir a comissão. Isso eu farei”, afirmou Sarney.

Para viabilizar a CPI mista são necessárias 171 assinaturas na Câmara e 27 no Senado. Segundo o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), o requerimento já conta com o apoio de 172 deputados e 34 senadores. Na próxima terça-feira, ele se reúne com o líder do partido na Câmara, Ronaldo Caiado (GO), e com a senadora e presidente da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Kátia Abreu (DEM-TO), para discutir a estratégia no tema.

Segundo Onyx, desta vez a busca por apoios foi mais cautelosa e os apoios estão garantidos até o fim. “Agora fizemos um controle mais rígido. Cada parlamentar foi procurado e assinamos de um por um para ter a segurança de que não corremos o risco de repetição daquele episódio”.

A criação da CPI mista ganhou força após a ação de integrantes do MST de destruírem um laranjal em uma fazenda invadida em Borebi (SP). A área destruída, segundo o MST, era pública e tinha sido grilada pela empresa. Após o conflito, uma ordem judicial determinou a desocupação da área pelo movimento, o que já foi realizado.

Camisinha: mais publicidade

A Hypermarcas, que adquiriu as marcas de preservativos Jontex e Olla, vai investir pesado em publicidade para alcançar a meta de dobrar a venda de camisinhas num prazo médio.

Isso porque o consumo de preservativos no Brasil está bem abaixo do que o registrado em outros países: é comprada no país 1,7 camisinha per capita por ano, contra 10 no Japão, 8 na Grécia e 4,5 nos EUA, de acordo com dados da Nielsen estudados pela empresa.

CAMISINHA NACIONAL
A Hypermarcas, que é brasileira, conseguiu adquirir a Jontex da Johnson & Johnson depois de um processo competitivo em que se habilitaram empresas de países como Inglaterra e Austrália. Hoje, cerca de 80% das camisinhas consumidas no país são importadas.

Monica Bergamo

Governo vai patrocinar uniforme escolar

Cada peça terá um preço único nacional, o que facilitará a fiscalização


O governo federal lançará ainda neste ano, um programa de aquisição de uniformes escolares para alunos da rede pública de todo o país. A ideia é que em 2010, ano de eleições presidenciais, cerca de 50 milhões de estudantes matriculados nos ensinos fundamental e médio usem uniformes com logotipos do governo federal, do Ministério da Educação e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.

Ainda sem nome definido, a iniciativa para a aquisição dos uniformes partirá de municípios e dos Estados, que terão de aderir formalmente ao programa se tiverem interesse. Já ao governo federal caberá facilitar e centralizar essa compra, por meio de um pregão eletrônico e do registro nacional de preço. Assim, quem vencer a licitação será obrigado a fornecer o produto em todas as regiões do país.

Bancos não podem cobrar para renovar cadastro

O Ministério Público de SP está entrando com ações para impedir os bancos de cobrarem tarifas para abertura e renovação de cadastro dos correntistas. Na última semana, ajuizou processos contra Itaú Unibanco e Santander.

As taxas cobrem o custo de pesquisas em serviços de proteção ao crédito e bases de dados, para levantar a situação financeira do futuro cliente. A Promotoria entende que esse serviço, além de não solicitado, só beneficia os bancos, e não deve ser cobrado do consumidor.

O Santander diz que segue as determinações do Banco Central sobre as tarifas. O Itaú Unibanco não comenta.

MB/FSP

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