Em meio aos protestos que correm o país contra o arquivamento das investigações sobre o senador José Sarney, o “Jornal do Senado” publicou uma receita que parece ter sido criada à moda da Casa: a “pizza fingida”, com pão dormido e claras em neve no lugar da massa.
A Secretaria de Comunicação do Senado explicou que a receita era parte de uma matéria sobre aproveitamento de alimentos. Em São Paulo, o Centro Acadêmico da Faculdade de Direito da USP distribuiu aos estudantes 40 “pizzas Sarney” – com a cara do presidente do Senado e um bigode feito de aliche.
O presidente do Senado José Sarney, está livre definitivamente das 11 representações contra ele no Conselho de Ética da Casa. Nesta quarta-feira, o plenário do colegiado rejeitou, por 9 votos a 6, os recursos da oposição contra o arquivamento das denúncias contra o presidente do conselho Paulo Duque.
A oposição já disse que vai recorrer da decisão ao plenário do Senado, mas a base aliada argumenta que este não é um recurso previsto no regimento da Casa. Em mais uma defesa de Sarney, o presidente Lula citou governantes vítimas do que chamou de “oba-oba do denuncismo” – como Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros, João Goulart e Fernando Collor.
Nota atualizada:
O senador Flávio Arns (PT-PR) anunciou nesta quarta-feira (19) que pedirá à Justiça Eleitoral para sair do Partido dos Trabalhadores. O senador vai esperar que a Justiça decida se o mandato pertence a ele ou ao partido. “Quero que a Justiça diga que o PT foi infiel ao ideário do partido”, disse.
O senador disse que ficou envergonhado com a decisão da bancada petista em votar pelo arquivamento das ações que foram movidas contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). “Fiquei envergonhado com o que aconteceu. Estamos dando as costas para a sociedade brasileira. Hoje as bandeiras da ética e da Justiça foram rasgadas”, disse.
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