Arquivo do dia: julho 2, 2009

Morre o diretor de arte Tomás Lorente

Lorente fazia parte da diretoria do Clube de Criação de SP

Lorente fazia parte da diretoria do Clube de Criação de SP

O diretor de arte Tomás Lorente morreu na madrugada desta quinta-feira (02/07), em São Paulo, aos 47 anos, após sofrer um enfarte em sua casa, no bairro de Higienópolis.

Lorente passou por agências de publicidade como Y&R, W/, DPZ e DM9. Fundou a agência age., com Carlos Domingos e Ana Lúcia Serra, e foi sócio da mesma entre os anos de 1999 e 2003.

Em seus 30 anos de carreira, Lorente pôde comemorar as conquistas de quase todos os principais prêmios do mercado publicitário mundial,

Acumulou 15 leões em Cannes, o prêmio mais valorizado da publicidade mundial.

Foi presidente do Clube de Criação de São Paulo de dezembro de 1999 a novembro de 2001 e atualmente fazia parte da atual diretoria do CCSP.

Filho de pais espanhóis, Tomás Lorente passou grande parte da sua infância em Barcelona, para onde se mudou aos quatro anos de idade. No início da adolescência voltou ao Brasil, mas não se interessou muito pelos estudos. Seu negócio era desenhar.

Como condição para ficar longe dos bancos escolares, sua mãe pediu a um amigo da família que arrumasse um emprego para o menino. E assim, desde que José Carlos Stabel lhe deu um estágio na Lage Stabel & Guerreiro, em 1976, Lorente nunca mais largou a publicidade.

O velório foi no Cemitério da Paz, Rua Dr. Luís Migliano, 644.Enterro às 16h.

Divida ativa: lista de devedores na web



Já está disponível na internet a lista das pessoas e empresas incluídas na dívida ativa da União. A ficha contém o nome dos devedores principais, co-responsável e solidário.

As informações estão na página da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, na internet. A consulta pode ser feita por meio do CPF, CNPJ, ou nome do pesquisado.

Segundo a entidade, a relação exclui contribuintes com débitos na Receita Federal, mas ainda não executados na Justiça.

Traficantes vão bancar tratamento de drogados

Além de anos de cadeia, traficantes internacionais agora estão sendo condenados a desembolsar quantias em dinheiro para custear o tratamento de usuários de drogas e, assim, reparar os danos causados à saúde pública. Duas sentenças recentes da Justiça Federal de São Paulo determinaram pagamento de até R$ 50 mil ao Ministério da Saúde e à Secretaria Estadual da Saúde.

“É inegável que o governo tem um gasto considerável no tratamento, por meio do sistema público de saúde, de dependentes químicos e outras vítimas do narcotráfico. O prejuízo do Estado deve, pois, ser suportado não apenas pela sociedade civil, mas também pelos condenados por crimes relacionados com o tráfico”, afirmou na sentença o juiz Ali Mazloum, da 7.ª Vara Criminal Federal de São Paulo, em ação penal contra dois acusados, o nigeriano Chukwuemeka Frank Okoli-Igweh e a brasileira Maria das Graças da Silva.

Essa foi a segunda decisão do juiz com base em nova regra instituída no inciso IV do artigo 387 do Código de Processo Penal – modificado pela Lei 11.719, de 2008. Ela determina que o juiz deverá fixar o “valor mínimo para a reparação dos danos causados pela infração”. Assim, não se trata da apreensão de bens obtidos ilicitamente, mas da reparação pelo criminoso do prejuízo que ele causou. Para Mazloum, os traficantes devem reparar o mal que praticaram custeando o tratamento de dependentes.

A medida é polêmica. Há juristas, como Luiz Flávio Gomes, que a criticam por considerar que a lei fala em reparação para a vítima. “E o tráfico não tem vítima. Os gastos com saúde pública não são os que a lei estabelece como indenizáveis. Apesar de bem-intencionado, o juiz fez uma interpretação ampliada da lei, decidiu por analogia, o que não é possível contra o réu.”

AE

Bon Jovi canta em farsi para apoiar protestos no Irã

As manifestações de apoio ao povo iraniano, que foi às ruas neste mês protestar contra os resultados das eleições que renovaram o mandato do presidente Mahmoud Ahmadinejad, ainda não acabaram.

No fim de semana bombou um vídeo no qual o vocalista Bon Jovi e o guitarrista Richie Sambora, da banda Bon Jovi, cantam “Stand By Me” em inglês e farsi ( persa), a língua oficial do Irã, ao lado do iraniano Andy Madadian, que vive nos Estados Unidos desde a revolução iraniana de 1979.  Só o original já foi visto mais de 224560 mil vezes desde sábado.

Veja o vídeo:

Segundo os produtores Don Was e John Shanks, o vídeo tem como único objetivo “dar voz ao sentimento de que todas as pessoas do mundo devem estar unidas”. Na abertura do clipe, Madadian segura um cartaz em inglês com o nome da música (Stand by me) e Bon Jovi mostra um cartaz, em farsi, com os dizeres “we are one” (somos um só).

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