Morre rapaz espancado na Parada Gay/SP



Morreu hoje  Marcelo Campos Barros, de 35 anos, que sofreu traumatismo craniano, ao ser espancado, em uma briga, durante a Parada Gay de São Paulo, no último domingo.
O rapaz estava internado na Santa Casa, desde o dia da agressão.

Ele chegou a passar por uma cirurgia, na segunda-feira, e estava na UTI. A agressão a Barros foi registrada na polícia e está sendo investigada.

Os médicos haviam confirmado a morte encefálica, mas o rapaz foi declarado morto no início da noite. Segundo a assessoria do hospital, os órgãos de Marcelo não poderão ser doados.

Campos era cozinheiro. Ele teria sido espancado por um grupo perto da Praça da República. Segundo amigos, ele não estava na festa da Avenida Paulista. Ele desfilava pela escola de samba Pérola Negra e era reconhecido pelos amigos pela solidariedade.

Segundo a secretaria Municipal de Saúde e a Santa Casa de São Paulo, pelo menos 54 pessoas ficaram feridas, durante a parada. Além de feridos por agressões físicas, os órgãos contabilizaram as pessoas que ficaram machucadas com a explosão de uma bomba caseira lançada no centro da cidade.

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Comentários

  • Rogerio Alvino  On junho 30, 2009 at pm:48 pm

    Um grande amigo e uma perca irreparável.

  • priscila m. silva  On junho 21, 2009 at pm:24 pm

    Conhecia o Marcelinho a muitos anos,conheço sua família e todos são uns doces de pessoas. Ele era especial, amigo e totalmente da paz. É um absurdo perder uma pessoa dessa forma, de graça, que tinha alegria de viver como ninguem. Quero que a familia do Marcelinho saiba que eu amo a todos, e estou aqui com o meu ombro sempre as ordens. Marcelinho durante a minha adolescencia foi como um irmão mais velho e que sempre vou levar no meu coração.

  • Daniel / Rio de Janeiro  On junho 20, 2009 at pm:47 pm

    Realmente lamentável essa perda, mas como o rapaz disse que nunca mais iria a uma parada gay e convenceria os amigos do mesmo. Em minha opinião a única coisa que vai mudar com isso é que o dia gay vai terminar. Imagine se todos fossemos pensar assim, não teríamos mais espaço,.Jogam uma bomba e nenhum GAY não vai mais a lugar nenhum. Vamos ao cinema, jogam outra bomba e não vou mais ao cinema. Não é por ai.
    Ficamos no ESCURO por décadas e vamos entregar assim de bandeja?
    No Maracanã a porrada estanca e vive lotado eles não desistem…

  • Priscilla Parreira  On junho 19, 2009 at pm:52 pm

    Marcelo foi meu companheiro de trabalho, um primor em educação e requinte!
    É uma vergonha perdermos um amigo tão especial por preconceito e manifestações nazistas.
    Eu, a partir de hoje, NUNCA MAIS frequentarei a Parada Gay por protesto e por homenagem ao amigo.
    Farei com que meus amigos façam o mesmo..

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