Arquivo do dia: junho 10, 2009

Morre segurança baleado no Museu do Holocausto

O segurança Stephen Tyrone Johns (foto), baleado nesta quarta-feira por um homem de 88 anos, no Museu do Holocausto de Washington, nos EUA, não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital, segundo informa a rede de TV americana CNN.

O autor dos disparos, que está internado em estado grave, foi identificado como James von Brunn, um antissemita e ex-integrante de grupos racistas, morador do estado de Maryland. Segundo o porta-voz da polícia, David Schlosse, ele tinha uma arma de grosso calibre.

De acordo com a CNN, o museu emitiu uma declaração afirmando que Johns morreu “heroicamente na linha do dever”.

“nossas bandeiras ficarão a meio mastro em sua memória”. Johns serviu a segurança do local por seis anos.

BC baixa juros em 1 ponto, para 9,25% ano

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu na noite desta quarta-feira reduzir a taxa básica de juros (a Selic) em 1 ponto percentual, passando de 10,25% ao ano para 9,25%.

É a menor taxa desde que a Selic passou a ser usada como meta da política monetária, em 5 de março de 1999. Foi a quarta redução consecutiva.

O comunicado emitido pelo Copom após a decisão, no entanto, deixa claro que o juro básico não continuará caindo nesse ritmo. O documento diz que “qualquer felxibilização monetária adicional deverá ser mais parcimoniosa”.

Os números não surpreenderam a maior parte dos analistas de mercado, que esperavam uma redução entre 0,75 e 1 ponto percentual. O relatório Focus (pesquisa feita com economistas), divulgado pelo próprio Banco Central, mostra que a expectativa é de que os juros básicos cheguem a 9% no fim deste ano.

Segundo estudiosos do mercado, a diminuição da produção já atingiu proporções suficientes para reduzir as pressões inflacionárias e abrir espaço para o corte de juros.

Neto de Sarney estava nas nomeações secretas

Depois da revelação feita no mês passado por um estudo da Fundação Getúlio Vargas de que o Senado tinha mais 600 funções comissionadas e cargos com gratificação, descobre-se agora outra caixa-preta na Casa. Atos administrativos secretos foram usados para nomear parentes, amigos, criar cargos e aumentar salários.

Levantamento feito por técnicos do Senado nos últimos 45 dias, a pedido da Primeira-Secretaria, detectou cerca de 300 decisões que não foram publicadas, muitas adotadas há mais de 10 anos. Essas medidas entraram em vigor, gerando gastos desnecessários e suspeitas da existência de funcionários fantasmas.

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Veja no Estadão: Entenda o escândalo dos cargos e benesses do Senado

Na relação, aparecem as nomeações da ex-mulher do deputado Eliseu Padilha (PMDB-RS) na Advocacia-Geral e da ex-presidente da Câmara Municipal de Murici, cidade cujo prefeito é filho do hoje líder do PMDB, Renan Calheiros (AL).

Também secreto é o ato que exonerou um neto do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), então lotado no gabinete de Epitácio Cafeteira (PTB-MA). Neto de Sarney ganhou cargo

Ele tem 22 anos e ainda não completou a faculdade. Mas graças a um ato secreto do Senado por 18 meses ocupou um de seus cargos mais cobiçados, recebendo R$ 7,6 mil mensais. João Fernando Michels Gonçalves Sarney é neto do senador José Sarney.

É o próprio João Fernando quem revela as credenciais que lhe garantiram o bom emprego. Procurado ontem pelo Estado, respondeu sem rodeios à pergunta sobre sua relação com o presidente do Senado. “Sou neto do senador Sarney, meu pai é o Fernando”, disse. Ele se referia a Fernando José Macieira Sarney, filho mais velho do senador e encarregado de tocar os negócios da família. A mãe de João, Rosângela Terezinha Michels Gonçalves, candidata a Miss Brasília em 1980, é ex-namorada de Fernando.

O rapaz foi nomeado assessor do Senado em 1º de fevereiro de 2007. Quem assinou a nomeação foi o atual diretor-geral da casa, Alexandre Gazineo, na época adjunto do então todo-poderoso Agaciel Maia. João deveria trabalhar no gabinete do senador Epitácio Cafeteira, do PTB do Maranhão, terra dos Sarney.

A exoneração, pelo modo secreto, ocorreu para não dar visibilidade à existência de um parente não-concursado de Sarney nos quadros da instituição no momento em que o Senado se via obrigado a cumprir a súmula antinepotismo do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na pesquisa dos técnicos do Senado, surgem ainda medidas impopulares, como a que estende assistência vitalícia odontológica e psicológica a marido ou mulher de ex-parlamentares. Os boletins secretos revelam também que mais um filho e um irmão do ex-diretor João Carlos Zoghbi (Recursos Humanos) trabalharam no Senado, além dos outros sete parentes já conhecidos.

Esses dois, João Carlos Zoghbi Júnior e Luis Fernando Zoghbi, eram lotados na Diretoria-Geral, então comandada por Agaciel Maia – exonerado em março após a acusação de ocultar a propriedade da casa onde mora em Brasília. Para abrir espaço para essas contratações, um dos atos secretos, de 24 de dezembro de 2004, cria 25 cargos na Diretoria-Geral.

Ex-presidente da Câmara Municipal de Murici (AL), Marlene Galdino foi lotada na Diretoria-Geral até o ano passado com um salário de R$ 5 mil. Renan Calheiros Filho é o prefeito da cidade. O Conselho Editorial do Senado, órgão criado por Sarney, foi usado, por exemplo, para abrigar, entre agosto de 2007 e outubro de 2008, Luiz Cantuária Barreto (PTB), ex-presidente da Assembleia do Amapá, com salário de R$ 7,1 mil.

BOLETIM

O Senado publica diariamente um boletim acessado pelos servidores com as nomeações e mudanças administrativas internas. Ao assumir a Primeira-Secretaria em fevereiro, o senador Heráclito Fortes (DEM-PI) foi avisado de que muitas decisões não saíram da gaveta de Agaciel – por tratarem de medidas questionáveis, a maioria para agradar ao grupo do ex-diretor e também do alto comando político. Entre eles, estão Sarney, Renan e demais ex-presidentes, como Jader Barbalho (PMDB-PA) e Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA), morto em 2007.

Enquanto as decisões públicas saem num mesmo documento diariamente, a maioria das sigilosas tem tratamento único, sem se misturar com outras medidas. A existência desse tipo de procedimento surpreendeu até os auditores da FGV, responsáveis por uma reforma administrativa no Senado. “O próprio regulamento dispõe que muitas das competências não descritas deveriam ou poderiam ser especificadas por atos da comissão diretora e do diretor-geral. No entanto, a equipe de consultores da FGV não teve acesso a esses atos, e alguns deles nem sequer foram publicados”, dizem os auditores.

A descoberta desses boletins obrigou o primeiro-secretário a oficializar uma comissão para cuidar do assunto. Em 28 de maio, Heráclito nomeou três servidores para cuidar oficialmente do tema e entregar uma conclusão até sexta-feira.

“Não tenho compromisso com o erro”, afirma o senador. “Qualquer irregularidade que chegue ao meu conhecimento, eu tomo providência. Não existirão mais atos secretos no Senado. A não ser aqueles de caráter estritamente pessoal.”

Sarney afirmou ontem ao Estado desconhecer a existência desses atos secretos. Ele disse apoiar a divulgação desse tipo de documento. “É claro que eu apoio. A Constituição manda que todos os atos públicos sejam divulgados.” Ele ressaltou ainda que, como parlamentar, cuida mais da parte política do que da administrativa.

Procurado, por meio de sua assessoria, Renan não se pronunciou. Eliseu Padilha confirmou que a ex-mulher, Maria Eliane, trabalhou no Senado de março de 2006 a dezembro de 2008. Disse que foi requisitada para dar pareceres jurídicos. “Deveriam ter publicado isso (não em ato secreto). Essa pergunta deve ser feita ao Senado.”

OS ATOS SECRETOS

Nomeação e exoneração de Maria Eliane Padilha, mulher do deputado Eliseu Padilha (PMDB-RS), da Advocacia-Geral

Criação de 25 cargos de confiança de R$ 2,2 mil na Diretoria-Geral

Nomeação de João Carlos Zoghbi Júnior, filho do ex-diretor de Recursos Humanos, para trabalhar na Diretoria-Geral. O irmão do diretor, Luis Fernando, também foi nomeado por ato secreto para o mesmo órgão

Nomeação e exoneração de Marlene Galdino, ex-presidente da Câmara Municipal de Murici na Diretoria-Geral. O município alagoano tem como prefeito um filho do senador Renan Calheiros (PMDB)

Nomeação e exoneração de Luiz Cantuária, ex-presidente da Assembleia Legislativa do Amapá (Estado que José Sarney representa), para trabalhar no Conselho Editorial do Senado, órgão criado por Sarney

Aumento de gratificação para os chefes de gabinetes de secretarias para igualar aos de gabinetes de senador

Autorização para servidores parcelarem em até 99 parcelas os créditos consignados

Assistência médica e odontológica para cônjuge de ex-senador

Nomeação de aliados do senador Efraim Morais na Paraíba para trabalhar no Interlegis

Gugu vai trocar SBT pela Record

Gugu está negociando ida pra Record

Gugu está negociando ida pra Record

O apresentador Gugu Liberato pode trocar o SBT pela Record, onde ganharia salário de R$ 3 milhões por mês, é o que conta o jornal “O Dia” desta quarta-feira (10).

Segundo o jornal, o contrato do apresentador com a emissora de Silvio Santos termina no mês que vem.

As negociações entre Gugu e Record já estariam adiantadas e além do salário, o apresentador não teria mais que dividir as despesas de seu programa.

Ainda de acordo com “O Dia”, especula-se que Gugu fature R$ 2 milhões por mês no SBT, incluindo participações em merchandising.

Gugu Liberato está há 28 anos no SBT. Na década de 80 o apresentador quase deixou a emissora de Silvio Santos para ir para a Globo, mas o patrão cobriu a oferta, aumentando o salário e dando boa parte do domingo para Gugu.

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