A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, fechou ontem a venda do tradicional hotel carioca Le Méridien ( em Copacabana) à rede Windsor, por cerca de R$ 170 milhões em diversas parcelas.
Com mais de 30 anos de existência, o prédio precisará ser reformado, o que poderá custar mais R$ 60 milhões à nova proprietária.
O diretor de Marketig da Rede Windsor, Paulo Marcos, confirmou o fechamento do contrato para a compra do imóvel. Segundo ele, ainda não há muitos detalhes sobre negociação e os planos de revitalização do empreendimento serão anunciados em breve.
A Previ cogitava vender ou alugar o prédio, inclusive para empresas comerciais e a Vale, inclusive, já havia feito proposta para usar o prédio como sede da empresa. A proposta não foi bem recebida pelo trade do Rio, que deseja que o prédio continue com sua função hoteleira.
Ao todo, a Previ avaliou 10 propostas, inclusive, das redes Starwood, a quem pertencia o Le Méridien, e da Iberostar, que cancelou o contrato de arrendamento antes mesmo de reinaugurar o hotel.
Com a venda do hotel carioca, a Previ alivia as dores de cabeça com pelo menos um dos negócios que têm em hotelaria – os outros são a Costa do Sauípe, na Bahia, e o Palácio Tangará, um hotel em São Paulo cuja construção foi abandonada em 2001. O fundo de pensão também colocou Sauípe à venda no ano passado, mas não conseguiu viabilizar nenhum negócio. O empreendimento acumula prejuízo há anos.
O Le Méridien está fechado desde 2007.
Felipe Niemeyer/Panrotas