Chats, blogs, YouTube, Google, Twitter e outros espaços do mundo virtual farão parte do dia a dia dos alunos – com o aval dos professores e no horário das aulas – em 95% das escolas públicas de ensino básico e dos pólos de educação a distância (EAD) de todo o Brasil até o fim de 2010.
Atento à contribuição das ferramentas on line na formação dos estudantes, o Ministério da Educação amplia o programa Banda Larga nas Escolas, a fim de garantir o acesso à internet.
Com a possibilidade de participação em videoconferências, webconferências e fóruns, além do acesso a vídeos on line, materiais virtuais, simuladores de aulas, palestras com convidados e páginas de pesquisa, busca-se incluir estudantes das áreas mais remotas, como os das escolas rurais, e aprimorar a formação de quem já estuda longe do professor.
– O suporte tecnológico contribui para atender aos requisitos de qualidade no EAD. A vantagem em relação ao ensino presencial é a flexibilidade de horário e local de estudo. Assim, temos a inclusão de pessoas distantes das regiões metropolitanas e as trabalhadoras, que conseguem compatibilizar trabalho e estudo – explica o diretor de Educação a Distância da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e coordenador da Universidade Aberta do Brasil, Celso Costa.
O Universidade Aberta é o sistema pelo qual o governo federal promove a educação superior a distância em parceria com instituições públicas. Além das aulas virtuais, os alunos usam a internet nos pólos, onde há laboratórios de pesquisa. A ampliação do Banda Larga nas Escolas, que beneficia esses pólos, acontece por meio de uma parceria entre o governo federal, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e operadoras de telefonia, que garantirão transmissão por satélite via antena GSAC e conexão ADSL.
Ana Paula Verly/JB
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