Arquivo do dia: maio 6, 2009

Band RS terá rede de rádios

A Rádio Bandeirantes AM 640 de Porto Alegre está cadastrando emissoras do interior do estado para montar uma rede de rádios. O projeto prevê enviar o sinal para emissoras em pontos estratégicos do nosso estado para que todo o Rio Grande do Sul passe a receber o sinal da BAND.

As emissoras poderão utilizar parte da programação da BAND AM 640 ou sua totalidade. Nos planos da rádio está a utilização de repórteres das emissoras do interior nos principais radiojornais da emissora, aproximando a emissora do ouvinte da rede e trazendo informações do interior para a capital.

Para receber e retransmitir o sinal da BAND AM, as emissoras só terão o custo de implantação do sistema receptor em suas rádios. O sistema, que está em fase de implantação terá um custo aproximado de R$ 900,00 .

Após o fechamento do contrato a emissora interessada deverá adquirir o receptor (aparelho + antena)  e direcionar para o satélite de acordo com as instruções da equipe técnica da Bandeirantes. Não há custo mensal para retransmitir o sinal da BAND AM e a escolha de quais programas serão transmitidos fica a cargo da rádio afiliada.

Para se tornar uma emissora afiliada à REDE BAND basta enviar um e-mail para redederadios@bandrs.com.br ou ligar 2101 0303 / 9223 4934 para maiores informações.

Roberto Sagebin/Sageba s Blog

Vem aí a ceva Bob Marley

O licenciamento de produtos com a marca Bob Marley está provocando um racha na família do cantor e compositor jamaicano, morto em 1981 aos 36 anos. Uma reportagem publicada no jornal jamaicano The Gleaner (veja aqui) escancarou a briga entre a viúva do cantor, Rita Marley, e seu filho mais velho, Ziggy, também cantor, hoje vivendo nos Estados Unidos.

O motivo é um acordo firmado entre Rita e a empresa canadense Hilco com o objetivo de alavancar a marca Bob Marley. Pelo acordo, a empresa canadense rastrearia o uso irregular do nome do cantor em produtos piratas por todo o mundo e iniciaria uma ofensiva para tirar o máximo de proveito da marca.

A empresa acredita que o nome tem potencial para gerar uma receita anual de mais de 1 bilhão de dólares anuais. Entre os produtos previstos com o nome Marley está uma nova marca de cerveja. O filho do cantor é contra. Ele argumenta que a exploração ostensiva do nome de seu pai vai na contramão das crenças que o transformaram em um ídolo da contracultura. Marley era ostensivamente contrário ao estabilishment, defendia o consumo de maconha e, por ser rastafari, não consumia álcool.

O filho diz que as chances do negócio com a empresa canadense decolar são mínimas. Hoje o nome de Marley é usado em inúmeros produtos e empreendimentos. Um deles é um resort nas Bahamas, numa praia frequentada pela família na década de 70.

Daniel Hessel

Stand by Me vira hit com músicos de rua

A internet permite às pessoas a inovação em todo tipo de mídia. Mesmo com um pensamento muito simples, basta um pouco de criatividade em cima disso para que criem coisas fantásticas.

“>Não importa quem você é. Não importa para onde você vai em sua vida. Em algum ponto há alguém esperando por você. Com estas frases, o músico de rua Roger Ridley abre numa calçada de Santa Mônica, Califórnia, uma faixa do DVD “Playing For Change”, organizado pelo músico americano Mark Johnson.

Jonhson passou dez anos viajando pelo mundo e gravou artistas de rua interpretando sucessos universais como Stand by Me, One Love e Don´t Worry nas vozes e instrumentos de músicos do Tibete, Zimbábue, Moscou ou Estados Unidos.

O resultado, previsivelmente, é muito rico em diversidade. Não só de interpretações, mas também de instrumentos e técnicas diversas espalhadas por vilas de Soweto ou mosteiros do Himalaia.

O produtor compilou os “melhores momentos” de sua turnê pelas ruas do mundo em CDs e DVDs e está vendendo a obra coletiva pela web, além de coletar doações para seu projeto. A ideia de Jonhson é gerar renda para os músicos de rua de várias partes do mundo e garantir um naco do faturamento fonográfico global para gente que, a despeito do talento, não se encaixa no perfil das gravadoras.

Se ao viajar pelas Piazzas e Squares do mundo você já se emocionou com um violonista ou dançarino de rua, não vai terminar de rodar o vídeo acima sem esboçar um sorriso.

Essa versão de Stand By Me, originalmente de Ben E. King, foi feita de uma forma sem igual, usando um “estúdio virtual” com artistas de rua completamente desconhecidos.

Tudo começou nas ruas de Santa Monica, California, onde Roger Ridley gravou a voz e o violão base. Em seguida, na Louisiana, mais uma voz foi adicionada junto com gaita pelo Vovô Elliot, um cantor cego, enquanto escutava por headphones a base gravada de Roger.

A partir daí, a busca se tornou mais longa. Os produtores não se mantiveram apenas nos EUA. Foram à Europa, África e também aqui para a América do Sul ( inclusive  no Brasil), fazendo a mesma coisa até termos a versão final que você vê abaixo.

OBS: Tudo feito apenas com um laptop e alguns microfones.

JovemNerd/Gizmodo

MPF denuncia ex-diretores da Sadia

O Ministério Público Federal pediu nesta quarta-feira a abertura de uma ação penal contra dois ex-executivos da Sadia e um ex-executivo do banco ABN-Amro por usar informações privilegiadas sobre uma oferta de compra da Perdigão pela Sadia, em julho de 2006, para lucrar no mercado de ações dos EUA.

Segundo o MPF, trata-se da primeira denúncia oferecida no país contra executivos por esse tipo de fraude no mercado de capitais, conhecida como “insider trading”.

A procuradoria denunciou o diretor de Finanças e um membro do Conselho de Administração da Sadia na época, além do ex- superintendente executivo de empréstimos estruturados do banco ABN-Amro.

Em comunicado, o MPF informou que a oferta da Sadia pela Perdigão ocorreu em 16 de julho de 2006, com edital publicado no dia seguinte. Segundo o MPF, os três denunciados “participaram das discussões e tratativas visando elaboração da oferta ao mercado e obtiveram informações privilegiadas”.

Segundo o MPF, as compras de ações da Perdigão por um dos executivos da Sadia começou a ser feita cerca de três meses antes, em 7 de abril de 2006. Ele teria comprado ao todo 45.900 ações.

Em 21 de julho, após a recusa da Perdigão à oferta da Sadia, o executivo teria vendido 15.300 ações, lucrado 58,5 mil dólares com a operação.

Outro executivo da Sadia teria efetuado quatro operações de compra e venda de ações da Perdigão na bolsa de Nova York mediante informações privilegiadas, lucrando 139,1 mil dólares ao todo.

Já o diretor do ABN-Amro teria adquirido ações da Perdigão ao saber que a instituição onde trabalhava avalizaria a oferta da Sadia pela Perdigão, em 20 de junho de 2006. Na data da publicação do edital da oferta, ele teria vendido as ações, lucrando 51,6 mil dólares com a transação, segundo o MPF.

Se condenados, os executivos podem pegar penas de 1 a 5 anos de prisão e multa de até três vezes o valor que lucraram com o delito.

O MPF informou que todos eles foram demitidos de seus cargos.

No Brasil, os dois executivos da Sadia foram punidos pela CVM e estão proibidos de exercer cargos de administrador ou conselheiro fiscal de companhia aberta por cinco anos. Cabe recurso.

Já o ex-superintendente do ABN-Amro fez proposta de pagamento de 238 mil reais ao órgão e teve seu processo administrativo arquivado.

Fabio Murakawa

Estilista Pierre Cardin é internado

O estilista francês Pierre Cardin, de 86 anos, foi hospitalizado nesta terça-feira em Marselha, cinco dias depois de ter sofrido uma queda.

Segundo os serviços de socorro, Pierre Cardin foi levado de helicóptero para o hospital Nord de Marselha, vítima de um mal-estar. “Pierre Cardin estava simplesmente com a pressão alta”, disse uma fonte ligada ao estilista. “Ele foi levado para o hospital Nord, estava completamente lúcido”, acrescentou a fonte.

O estilista caiu na última sexta-feira em uma escada de um canteiro de obras e sofreu uma dupla fratura no omoplata. Em Lacoste, onde o estilista restaurou parte de um castelo onde viveu o marquês de Sade, Pierre Cardin dirige há nove anos um festival de arte lírica e de teatro realizado anualmente.

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