Arquivo do dia: maio 4, 2009

Robert Pattinson: em cenas de sexo gay

O ator Robert Pattinson, que se tornou ídolo teen após estrelar o longa “Crepúsculo”, teve dificuldades em filmar cenas de sexo gay em seu novo longa “Little Ashes”.

A informação foi divulgada nesta segunda-feira (4) pelo site “Entertaiment Wise”.

Pattinson, que interpreta Salvador Dalí no filme, teve que contracenar completamente nu com o ator Javier Beltran, que vive Federico García Lorca.

“Rob teve mais dificuldade do que Javier em achar o tom da atuação. A sexualidade de Dali era tão complexa e misteriosa até mesmo para ele que desempenhar este tipo de papel é realmente muito difícil”, afirmou o diretor do longa, Paul Morrison.

Trata-se de uma cinebiografia do pintor Salvador Dalí e do escritor Federico García Lorca – Rob interpreta o primeiro e o ator espanhol Javier Beltran, o segundo.

O filme é recheado de cenas polêmicas de sexo entre os dois personagens, que foram amantes no passado, e foi filmado antes de Rob aceitar o papel que o consagrou como o novo galã de Hollywood em “Crepúsculo”.

Cartaz de “Little Ashes”: ousadia em cena

Saúde & Humor

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Brazil’s next top model: inscrições abertas

Maira Vieira, a grande vencedora 2008

O reality show “Brazil’s next top model” abriu as inscrições para a terceira temporada do programa nesta segunda-feira (4). Para disputar a uma das 20 vagas da atração, as candidatas a modelo devem preencher a ficha disponível no site do canal Sony (www.canalsony.com.br/brntm).

Além de fazer o cadastro, as interessadas devem enviar fotos e um vídeo explicando porque quer ser a “nova top model brasileira”. As candidatas devem ser maiores de 18 anos e serão avaliadas pelos jurados da atração.

As inscrições vão até o dia 7 de junho.

A vencedora ganha um contrato com uma grande agência de modelos, além de um ensaio em uma publicação de moda. A terceira edição do programa deve ir ao ar no dia 10 de setembro.

A vitoriosa da última edição do reality show foi a mineira Maíra Vieira, de 21 anos. A paulista Mariana Velho Velho, de 22, vencedora da primeira temporada, chegou a fazer alguns trabalhos como modelo, mas desistiu do mundo da moda para se dedicar a faculdade de direito.

Apresentado pela modelo Fernanda Motta, o “Brazil’s next top model” mostra uma disputa entre garotas que sonham com a carreira de modelo. As candidatas ficam confinadas em uma casa vigiada por câmeras, onde passam por provas como posar para editorias de moda e desfilar para marcas famosas.

A atração é uma versão do “America’s next top model”, comandado nos Estados Unidos pela top model Tyra Banks. Lá o programa já está em sua 12ª temporada.

Hebe: patrocinio do governo para os 80 anos

A empresa de produções MC3 apresentou projeto ao Ministério da Cultura para captar, pela Lei Rouanet, R$ 3,4 milhões, para uma turnê nacional de 10 shows de Hebe Camargo.

O evento seria parte das comemorações dos 80 anos dela e dos 65 anos de carreira, com parte da renda doada para a AACD.

Nome do espetáculo: Hebe – 80 anos lindos de viver. O Ministério da Cultura achou muito e autorizou a captação de apenas R$ 1,6 milhão.

Qual sua opinião?

GIBAUM

Ronaldo: título e lucros fenomenais



A final do Campeonato Paulista de 2009 pode ser contada como uma história de muitos retornos. O retorno do Corinthians ao panteão das grandes equipes brasileiras. O retorno triunfal de Ronaldo aos gramados, depois de meses de ostracismo, escândalos e até especulações sobre o fim de sua carreira. E o retorno milionário para as empresas que apostam no Fenômeno como um trunfo de marketing e para o clube em que atua.

Apostar em Ronaldo não é barato. No ranking dos jogadores com maiores salários no Brasil, Ronaldo é campeão por um placar dilatado. Além disso, seus principais contratos de patrocínio pessoal mantiveram os valores praticados quando ainda atuava na Europa – onde o consumo é muito maior. Mas a capacidade de atrair a atenção da mídia e de impulsionar a audiência dos jogos e dos programas em que aparece tornam o jogador um craque também de vendas, capaz de pagar com juros cada centavo que seus patrocinadores investem nele.

Sua imagem multiplica a procura por produtos tão diversos quanto chuteiras no Brasil e cosméticos na Suíça. Há dois tipos de empresas que gravitam na órbita do jogador: aquelas que o patrocinam diretamente e as que se beneficiam por apoiar os clubes em que Ronaldo joga. Atualmente, por meio de seu grupo, o R9, Ronaldo mantém contratos com três companhias. O mais recente foi assinado em 2007 com a multinacional suíça Lato, do ramo farmacêutico e de cosméticos. O acordo torna Ronaldo seu garoto-propaganda na Europa até dezembro deste ano.

Já a Ambev mantém um vínculo bem mais antigo com o jogador. O contrato foi assinado em setembro de 1994, quando Ronaldo estourou no futebol ao conduzir o Cruzeiro à conquista do Campeonato Mineiro daquele ano. Com 23 gols, ele também foi o artilheiro da competição. O acordo baseia-se em uma cota de diárias que a Ambev tem com o jogador a cada ano. Essas diárias podem ser usadas para a promoção de um produto ou um evento, por exemplo, como quando Ronaldo praticamente parou a Guatemala, em 2003, ao comparecer à inauguração de uma fábrica da Ambev no país. O apelo do atacante era tanto que, em apenas três meses, a empresa já possuía 40% do mercado local de cervejas
“Temos um relacionamento muito forte com a empresa, e queremos dar continuidade a isso”, afirma Fabiano Farah, diretor-executivo do grupo R9. Desde abril, o jogador está no ar em um filme publicitário da Brahma, na série “Brahmeiros”. A peça destaca a capacidade de Ronaldo superar seus problemas, como as sérias lesões no joelho que o afastaram do futebol por dois anos, e a recente ameaça de ver sua carreira interrompida após o fim do contrato com o Milan, quando as aparições públicas mostravam um Ronaldo bastante fora de forma. “Queremos trazer exemplos de brasileiros batalhadores, que caem, levantam e seguem em busca de seu sonho”, diz o diretor de Marketing da Brahma, Marcel Marcondes.

E este é, hoje, o lado da personalidade de Ronaldo com o qual os brasileiros mais se identificam. “Sua imagem é de um rapaz pobre que obteve muito sucesso, teve problemas sérios e se superou. E que você pode imitar”, afirma o professor Claudinei Santos, coordenador do Núcleo de Estudos de Negócios em Esportes da Escola Superior de Propaganda e Marketing.

Quando se fala de Ronaldo, as cifras envolvidas sempre são milionárias. Marcondes não informa qual é o valor do contrato, mas o mercado avalia que a Ambev pague, por ano, 7,2 milhões de reais ao ídolo.

Acima das expectativas

As camisas são produzidas pela Nike, que está duplamente feliz: ela é a fornecedora oficial do uniforme do Corinthians, e mantém um acordo em separado com o próprio jogador. A gigante americana de artigos esportivos é uma velha parceira de Ronaldo – o contrato foi fechado quando ele tinha apenas 18 anos. O acordo permite à empresa veicular peças com o jogador em todo o mundo. Ela também fornece suas chuteiras, em qualquer time que venha a atuar.

Fora dos campos, Ronaldo também promove a linha de roupas casuais da Nike. E, sim, quando ele parar de jogar, continuará a ser patrocinado por ela. Quando isso acontecer, Ronaldo será uma espécie de embaixador da marca, promovendo seus produtos mundo afora. “Ele passará a atuar como um ícone mundial”, diz Farah, da R9.

Quanto às camisas, é verdade: estão vendendo muito bem, obrigado. “Houve um aumento de mais de 50% na procura”, afirma David Grinberg, gerente de Comunicação da Nike Brasil. E com um detalhe: praticamente toda a demanda convergiu para a camisa número 9, a dele. “Superou todas as expectativas da empresa”, diz Grinberg.

Outro exemplo de como o jogador eleva vendas vem da linha de calçados. Em 1998, quando ele já atuava pelo Internazionale de Milão – clube no qual ganhou o famoso apelido de “O Fenômeno” -, a Nike criou um novo estilo de chuteiras, batizada de Mercurial, e promovida por Ronaldo. O sucesso foi instantâneo. “Até hoje, é um dos estilos preferidos pelos jogadores”, afirma Grinberg.

Novamente, quando se falam em cifras, a marcação é cerrada. O executivo não forneceu os valores envolvidos nos contratos, mas o mercado calcula que a Nike pague cerca de 14 milhões de reais por ano ao jogador.

A última tabelinha

O desembarque de Ronaldo no Corinthians também foi uma grande triangulação inédita entre o jogador, o clube e os patrocinadores. Farah, da R9, prefere até mesmo chamá-lo de “fusão” das marcas Ronaldo e Corinthians. O atacante e o clube dividirão a receita de patrocínio gerada por sua chegada. Ronaldo receberá do clube um salário estimado em 300.000 reais por mês, ou 3,6 milhões de reais por ano. Para “completar” sua renda, o craque ficará com 80% dos 11 milhões de reais que a Bozzano e o Banco Panamericano pagarão neste ano para expor suas marcas nas mangas e nos calções da equipe, respectivamente. Isso eleva para 12,4 milhões de reais os ganhos do jogador – ou aproximadamente 4,3 milhões de euros por ano.

Para alguém que, até dezembro, estava desempregado e corria o risco de sair do mercado, é um retorno e tanto. Para se ter uma idéia, no Real Madrid, quando estava em seu auge, havia sido eleito o melhor jogador do mundo e tinha no currículo a conquista da Copa de 2002, seu salário anual era de 6 milhões de euros – o mesmo que craques como o francês Zinedine Zidane.

O Fenômeno também foi a peça-chave para que o Corinthians acertasse, com a Batavo, o maior patrocínio já fechado na história do futebol brasileiro: 18 milhões de reais. Mas o faturamento do time e do jogador com patrocínios deve ser bem maior: 51 milhões de reais. O restante do dinheiro virá da venda dos calções e mangas (11 milhões de reais), do reajuste do contrato com a Nike para fornecimento de material (16 milhões de reais) e da renda com patrocínio avulso por jogo (2 milhões de reais no ano).

Além disso, Corinthians e Ronaldo ainda negociam a venda da parte da manga da camiseta para a rede de escolas de idiomas Wizard. O mercado estima que o patrocínio até dezembro custaria cerca de 4 milhões de reais. Nesse caso, o percentual que ficará para Ronaldo ainda não foi acertado com o Corinthians, mas deve ser inferior aos 80% fechados para o calção e para a parte da frente da manga.

Para se ter ideia do sucesso comercial do Corinthians com Ronaldo, basta lembrar que o São Paulo, campeão brasileiro de 2008, garantiu para 2009 uma receita com patrocínios inferior à metade do obtido pelo arqui-rival. O tricolor paulista levantou 22 milhões de reais com contratos com a LG – patrocinadora de sua camisa – e a Reebok – que lhe fornece material esportivo. A goleada do Corinthians em 2009 pode ser totalmente atribuída a Ronaldo porque, nos anos anteriores, os clubes ficavam praticamente empatados em receitas publicitárias.

Maior goleador da história das Copas do Mundo, três vezes eleito o melhor jogador do planeta pela FIFA, artilheiro em vários dos campeonatos que disputou, cada vez que Ronaldo balança a rede, seu gol soa diferente. Para a torcida, é uma explosão de alegria e encantamento. Já para os patrocinadores, parece o tilintar das caixas-registradoras comemorando mais alguns milhões em vendas. Ao contrário do que costuma fazer em campo, abatendo os adversários com fortes arrancadas e belos gols, neste jogo Ronaldo também realiza a proeza de fazer com que todos ganhem.

Exame

Ministros do STF trabalham para Gilmar Mendes

Quem entra no site do IDP – Instituto Brasiliense de Direito Público, que tem a participação no controle acionário do Ministro Gilmar Mendes , vê uma lista de professores da Instituição.

http://www.idp.edu.br/web/idp/content/index/id/71

Entre os professores dessa escola de Mendes estão os ministros Eros Roberto Grau, Marco Aurélio Mendes de Faria Mello, Carlos Ayres Britto, Carlos Alberto Menezes Direito e a senhora Cármen Lúcia Antunes Rocha (cinco Ministros do Supremo). Ou seja, alguns dos Ministros do Supremo também são funcionários, empregados, prestadores de serviço ou contratados, seja lá como possa ser definida legalmente, a relação deles com o IDP do Presidente do Supremo. Também está na relação o Ministro Nelson Jobim.

A Lei Orgânica da Magistratura deixa dúvidas sobre os limites da atuação de juízes além dos tribunais. O parágrafo 2º do artigo 36 diz ser vedado exercer cargo de direção ou técnico de sociedade civil, caso do IDP, mas nada diz sobre possuir ações ou cotas do empreendimento. Magistrados mais antigos sempre interpretaram que a lei só permite ao juiz dar aulas remuneradas, nada mais. A visão tem mudado. Estudiosos do Direito como David Teixeira de Azevedo, professor da Universidade de São Paulo, e Dalmo Dallari, professor aposentado da USP, afirmam que não há nada na legislação que proíba expressamente a participação societária em empresas privadas. “É preciso ver, porém, se o juiz se valeu de sua condição para obter qualquer tipo de benefício.”

O que se pode dizer do IDP é que gravitam ao seu redor nomes de peso da República. O corpo docente é formado por 87 professores, entre eles dois ministros do governo Lula, Nelson Jobim (Defesa) e Jorge Hage (Controladoria-Geral da União). Eventualmente dão palestra no instituto, José Antônio Toffoli, advogado-geral da União, e Mangabeira Unger, do Planejamento Estratégico. Unger, por exemplo, esteve lá na quinta-feira 2, na abertura do 11º Congresso Brasiliense de Direito Constitucional.

Será que não estariam ética e moralmente impedidos de se manifestarem acerca do entrevero Joaquim Barbosa X Gilmar Mendes? Nesse caso, não há conflito de interesses já que de alguma maneira os citados têm relação com Presidente do Supremo que envolve remuneração?

Ou seja, seis Ministros do STF  trabalham para Gilmar Mendes. Daquela lista que assinou o documento de apoio ao presidente do STF, seis ministros na verdade estavam dando apoio AO PATRÃO, pois são obviamente remunerados por este !

A pergunta que fica: Pode um STF funcionar de forma imparcial se o seu presidente tem vínculos empregatícios com seis de seus membros ?

Diz o texto de apresentação do instituto:  “O IDP reúne em seu corpo docente alguns dos mais respeitados juristas e doutrinadores do país, entre Doutores, Mestres, Juízes, Membros do Ministério Público, Ministros das mais altas Cortes e Ministros de Estado, que se dedicam à formação e ao aperfeiçoamento das novas gerações de profissionais.

No IDP, os profissionais e estudantes têm a oportunidade de aprender diretamente com quem faz doutrina e jurisprudência no Brasil.

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A revista Carta Capital já havia abordado este assunto em 05/10/2008 e nenhuma matéria na chamada grande imprensa.

Leandro Fortes/Carta Capital/

Bicoito Fino/IdelberAvelar

Videogame atrai novos recrutas para guerras

Adolescentes e o jogo 'oficial" para atrair novos recrutas

Apesar da forte recessão econômica, a indústria de videogames está prestes a receber um aporte adicional de US$ 50 milhões. Mas, desta vez, o investidor é o Pentágono, e os recursos certamente não irão para o novo controle sem fio do Wii.

Com os olhos voltados para as guerras no Iraque e Afeganistão, estrategistas americanos anunciaram que apostarão em “jogos e sistemas interativos para treinar tropas para o combate”. A ideia é levar o front para dentro dos videogames.

O projeto será centrado em um jogo já batizado de Game After Ambush (algo como “Simulador de Emboscada”), de primeira pessoa – modo no qual o jogador vê através dos olhos de seu personagem, como no célebre Counterstrike. O programa, cuja conclusão está prevista para setembro, ficará a cargo de um escritório do Departamento de Defesa voltado inteiramente ao assunto, o PEO-STRI. Segundo militares, embora tenha um orçamento multimilionário, a iniciativa poderá fazer proliferar uma ferramenta de treinamento fácil de usar e eficiente. Ao final, portanto, o projeto teria um baixo custo.

A aliança entre soldados e programadores, porém, não é nova. Deslumbrados com o sucesso do pioneiro Atari, no início dos anos 80, o Pentágono encomendou à empresa americana o precário duelo de tanques Battle Zone. Na década seguinte, foi a vez do jogo comercial Doom II ser modificado, tornando-se um sistema de treinamento restrito a militares, o Marine Doom. Nos últimos anos, a parceria deu um salto para os jogos DARWARS Ambush! e VBS-2, programas que simulam situações de zonas de combate, como o deslocamento em comboios e procedimentos de ação.

A novidade agora é que, por causa dos imensos avanços tecnológicos, videogames como o Game After Ambush serão “capazes de simular quase à perfeição os desafios encontrados por soldados”, disse ao Estado Roger Smith, presidente da Modelbenders, uma das principais fornecedoras de games ao Pentágono.

Smith lista quatro frentes de inovação. A primeira é a melhora visual dos jogos: os gráficos e o comportamento dos personagens são cada vez mais realistas. Avanços com inteligência artificial deram autonomia aos componentes, capazes de “apreender” e tornar o jogo imprevisível. O registro da performance dos soldados, como em “filmes”, dá agora ao instrutor uma poderosa ferramenta para avaliar o desempenho do aluno. E, por último, novos sistemas permitem que os cenários sejam alterados. Com isso, o próprio instrutor pode facilmente desenhar o “mapa” no qual seu aluno jogará, mexendo em estradas, muros, clima e personagens coadjuvantes.

Esta última evolução, explicam especialistas, é fundamental para simular guerras irregulares, nas quais um Estado enfrenta atores não-estatais – caso dos EUA no Iraque e Afeganistão. O Pentágono revelou que o Game After Ambush terá situação como as bombas improvisadas colocadas por insurgentes iraquianos nas estradas (IED, na sigla em inglês), que vitimaram centenas de americanos.

Marketing

“O governo sabe que é capaz de recrutar pessoas com esse tipo de programa. Caso contrário, não estaria colocando tanto dinheiro”, diz a psicóloga Karen Dill, da revista acadêmica Simulation & Gaming, especializada no tema. Ela explica ainda que a política tem um “público alvo” explícito: jovens do sexo masculino.

No entanto, o interesse estratégico dos EUA nos videogames vai muito além do treinamento militar. Em 2003, enquanto tropas americanas invadiam o Iraque para derrubar Saddam Hussein, o Departamento de Defesa lançava um jogo com o objetivo explícito de atrair jovens fãs de games para as Forças Armadas. Semelhante ao Counterstrike, o America?s Army foi disseminado em sites para download grátis e o próprio Pentágono criou portais para comunidades de jogadores.

No game “oficial” do Exército dos Estados Unidos, participantes constroem uma carreira e evoluem na escala de patentes segundo seu desempenho. O respeito a valores defendidos pelo Pentágono também conta pontos. Se, por exemplo, o jogador atirar em um colega de equipe – atitude sem grandes consequências na maioria dos jogos -, ele é duramente penalizado no ranking e suas chances de tornar-se um general vão por água abaixo.

Londres a cidade mais suja e cara da Europa

Londres tem a pior comida e a maior quantidade de sujeira, Paris é excessivamente valorizada e Bruxelas é o lugar mais chato, segundo uma pesquisa que avaliou a imagem das cidades europeias entre quase 2.400 viajantes.

A capital britânica também foi considerada a cidade europeia mais cara e com habitantes mais mal-vestidos na pesquisa do site Trip Advisor (www.tripadvisor.com). Paris foi eleita como a menos amistosa e a segunda mais cara.

Mas as duas cidades tiveram do que se gabar nessa pesquisa pela internet. Paris venceu no quesito melhor comida, e Londres tem a melhor vida noturna, os melhores parques públicos e mais atrações gratuitas.

“As capitais europeias todas têm seus altos e baixos, mas nenhum outro continente oferece aos viajantes tamanha riqueza em cultura e paisagens em tão curtas distâncias”, disse nota do Trip Advisor.

“Apesar de Londres emergir como a cidade mais suja e cara, suas fantásticas atrações gratuitas provam que não é preciso ser um milionário para desfrutar da capital.”

Veneza bateu Paris e Roma como destino mais romântico do continente, mas foi considerada a terceira cidade mais cara.

Em termos de simpatia da população, a vencedora foi Dublin. Copenhague sagrou-se a mais limpa. Praga foi considerada a melhor barganha; Barcelona, a de melhor arquitetura — Varsóvia foi a pior nesse item.

Bruxelas, sede da União Europeia, foi eleita a cidade mais chata da Europa, mas a suíça Zurique vem logo atrás.

Bolsa Família: os dois lados da moeda

O Programa Bolsa-Família deve atingir, até 2010, os lares de um a cada três brasileiros. Hoje, o projeto já beneficia, direta ou indiretamente, 29% da população do país.

Em seis Estados – Maranhão, Piauí, Alagoas, Paraíba, Ceará e Pernambuco –, mais da metade dos habitantes depende desse ingresso de renda.

Assim, os 11 milhões de bolsas pagas em março atenderam 52,9 milhões de pessoas direta ou indiretamente. Devido à elevação do teto de renda máxima das famílias beneficiadas, o governo ampliará o atendimento até 12,9 milhões de lares, podendo chegar a 33% da população.

Dados do ministério indicam que em 20% dos municípios do Brasil (1,2 mil cidades), 50% a 96% das famílias recebem o benefício. Em alguns casos, o auxílio representa a principal fonte de renda nessas localidades. Segundo o MDS, a cidade de Junco do Maranhão é a que conta com a maior cobertura registrada no país: 95,7% das famílias são atendidas pelo programa. Em segundo lugar está Severiano Melo, no Rio Grande do Norte, com 95,4% das famílias dentro do programa.

Pesquisa feita por amostragem pela Controladoria-Geral da União (CGU) mostrou que 51% das prefeituras fiscalizadas por sorteio não divulgaram a relação dos beneficiários do Bolsa Família. Isso aumenta a possibilidade de fraudes no programa, principalmente nos casos de pessoas que deixaram de depender do benefício, mas continuam cadastradas.

Isso aconteceu em Nova União (RO), pessoas que ganharam até R$ 700 recebiam R$ 95 do Bolsa Família, que é o valor dado a famílias consideradas extremamentes pobres. Na mesma cidade, auditores visitaram pessoas que tinham renda acima de R$ 500 diário só com a venda de leite. Além de casa própria, o recebedor tinha um armazém.

Na semana passada, uma auditoria do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) descobriu também que uma vereadora de uma cidade baiana recebia o Bolsa Família. Claudinete Nunes dos Santos (PL), de Itaju do Colônia, era beneficiária desde 2002. Claudinete disse que não recebe desde 2003. Em sua defesa, ela levantou a possibilidade de que o benefício esteja sendo utilizado por outras pessoas.

Apesar disso, os números do Bolsa Família também revelaram dados positivos. A CGU constatou em entrevistas com 11.431 famílias, que apenas 564, ou 5%, apresentaram evidências de renda per capita superior a estabelecida pelo governo.

Os auditores vistoriaram folhas de pagamento obtidas nas prefeituras, comprovantes de rendimento, escrituras de imóveis, entre outras coisas para confirmar a queda de 2% a menos em relação aos anos de 2003 a 2005. Outra informação alentadora foi em relação ao número de crianças que deixaram de se vacinar, outra exigência do programa. Apenas 1,7% das 3.440 famílias com crianças de até 7 anos não imunizaram os filhos.

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