Arquivo do dia: abril 11, 2009

Morre o deputado Carlos Wilson Campos

Morreu hoje a noite (11/04/09)  o deputado federal Carlos Wilson Campos (PT-PE). Ele sofria de câncer há mais de cinco anos e estava internado no hospital Santa Joana, no Recife. O enterro será neste domingo (12) no fim da tarde.

Cali, como ele era conhecido, foi vice-governador de Pernambuco entre 1986 e 1990. Assumiu o governo por cinco meses no lugar de Miguel Arraes.

Depois se elegeu senador e em seguida deputado.

Carlos Wilson Iniciou sua vida pública em 1972 no Instituto de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). Em 1974, elegeu-se deputado federal, sendo reeleito em 1978 pela ARENA e em 1982, pelo PMDB.

Em 1986, foi eleito vice-governador na chapa de Miguel Arraes. Carlos Wilson assumiu o governo do estado em abril de 1990 para que o então governador pudesse concorrer ao legislativo, ficando no cargo durante 11 meses.

Em 1992, assumiu a Secretária Nacional de Irrigação, a convite do então presidente Itamar Franco. Em 1994, elegeu-se senador por Pernambuco pelo PSDB, permanecendo no senado até o término de seu mandato em 2003.

Em 1998, se candidata a governador de Pernambuco, ficando em terceiro lugar. No ano 2000 se lança candidato a prefeito do Recife pelo PTB, mas fica em terceiro lugar no primeiro turno. No segundo turno declara apoio ao candidato do PT João Paulo, que vence as eleições.

Nas eleições de 2002 tenta a reeleição ao senado, mas não consegue se eleger. No primeiro ano do governo Lula, foi presidente da Infraero.

Ele nasceu no Recife e era advogado.

Conficker: PCs brasileiros entre os contaminados

Apesar de a atuação do Conficker não ter sido visível para a maioria dos usuários em 1º de abril, a praga é real e continua ameaçadora, especialmente no Brasil.

Entenda a ameaça do vírus Conficker

De acordo com a empresa de segurança de infraestrutura de internet OpenDNS, o país é o segundo mais contaminado pela variante Conficker.C, a responsável pelo alarme há uma semana.

No país

No Brasil, estão 12% dos computadores contaminados, ante 13% do Vietnã, o mais atacado. Os EUA têm 5% das contaminações.

O alerta Conficker realmente não foi alarme falso. De acordo com uma equipe de segurança da IBM, a variante C do vírus foi encontrada em 4% dos computadores varridos no mês passado, um número maior do que o esperado.

O vírus impede a navegação em sites de empresas de segurança e de atualização do Windows.

Em tinyurl.com/confeli, há uma ferramenta para sua eliminação.


Veja SP testou o Smart Fortwo

A repórter Maria Paola de Salvo da Veja SP testou o Smart Fortwo, carrinho de tamanho reduzido que começa a ser vendido neste mês. Por onde passou, diz Paola, ele atraiu olhares curiosos

Fotos Fernando Moraes
O Smart na Avenida Paulista: feito para cidades com poucas vagas de estacionamento

Apesar de ser 1 metro menor que o Fiat Mille e transportar só duas pessoas, o Smart Fortwo chama atenção feito carro grande e desperta sorrisos por onde circula. Importada da França pela Mercedes-Benz, a novidade estreia nas ruas de São Paulo neste mês. A partir do dia 14, estará à venda por cerca de 60 000 reais (o mais barato carro nacional, o Mille, custa 21 750 reais).

As duas versões, Coupé (com capota fechada) e Cabrio (conversível), estarão disponíveis na primeira concessionária da marca. Ambas virão equipadas com quatro airbags, freios ABS, direção elétrica e ar-condicionado. “Num único fim de semana, recebemos setenta encomendas”, diz o coordenador de marketing da Smart Brasil, Arthur de Almeida Wong, que espera comercializar outras 430 até o fim do ano.

Resultado de uma parceria entre a marca de relógios Swatch e a Mercedes-Benz, o carro foi lançado no exterior em 1998. Hoje, estima-se que cerca de 1 milhão de Smart rodem pelas ruas de metrópoles como Paris, Londres e Roma. Repleta de vielas estreitas, a capital italiana é a cidade que concentra a maior quantidade desses automóveis, feitos sob medida para a escassez de vagas de estacionamento.

Por isso, no caso do Smart, tamanho é, sim, documento. E até atrativo. Ele tem 2,7 metros de comprimento, quase a metade do que tem o Vectra, por exemplo.

Sem problemas na baliza: espaços apertados parecem largos para o Smart. Na Europa, homens e mulheres compram o Smart na mesma proporção. Em São Paulo, até agora, os homens representam 70% dos interessados.

Além de carismático, o carro trata bem o motorista. Quem está dentro da cabine não sente falta dos centímetros a menos lá atrás. Há espaço entre os bancos, e até aqueles que medem 1,90 metro viajam sem raspar a cabeça no capô. No entanto, se você pensa em fazer as compras do mês com ele, esqueça. O porta-malas tem, na verdade, espaço para pouco mais de duas mochilas.

Equipado com motor 1.0 turbo, o Smart não chiou nem titubeou para subir as ladeiras íngremes de Perdizes. Mudar de faixa é mais fácil, já que ele cabe em qualquer cantinho. Mas é na hora da baliza que o tamanho faz realmente diferença. Numa vaga ocupada anteriormente por um Citroën C3, que tem 3,85 metros de comprimento, entra sem suar a camisa.

Já a dona do C3 havia penado para fazê-lo caber no mesmo espaço. Estacionar nas estreitas garagens de shoppings é facílimo. Não é preciso nem engatar a marcha a ré. Como o Smart dá meia-volta num espaço de 8,8 metros, pode-se entrar de frente na vaga com uma única manobra.

Com 770 quilos – é 300 quilos mais “magro” que o Honda Fit – , ele consome menos. O fabricante garante que o veículo faz 15 quilômetros por litro na cidade. Na estrada, o aproveitamento sobe para 24 quilômetros por litro.

Porém, o carro aceita apenas gasolina no tanque e vai na contramão da tendência dos veículos movidos também a álcool, que emitem menos CO2 e são mais limpos. O impacto do carrinho no trânsito e no ar de São Paulo ainda é uma incógnita, mas que ele chamará atenção por onde passar, disso ninguém duvida.

Maria Paola de Salvo/Veja SP

Simonal: documentário e caixa com CD ‘perdido’

Cena do documentário sobre Wilson Simonal

Wilson Simonal na Odeon: 1961-1971’ é o nome da caixa com nove CDs de Simonal que vai ser relançada pela EMI. A caixa que saiu pela primeira vez em 2004, virá com um disco “perdido”, chamado ‘México-70’.

“É um álbum que foi descoberto depois que a caixa foi lançada”, explica Max de Castro, filho do cantor. “Nunca foi lançado no Brasil. Tem versões de ‘Rain Drops Keep Falling on My Head’, ‘Aquarius’ que saíram apenas nesse disco, nem sabíamos que ele tinha gravado”, completou Max.

Ele também está envolvido no projeto da gravadora Som Livre, de lançar uma coletânea com faixas de Simonal. “Já fizemos uma pré-seleção das músicas. Será um CD duplo, cobrindo toda a trajetória dele”.

Confira aqui Wilson Simonal com ‘País Tropical’: Ouvir Playlist

Documentário

Ninguém Sabe o Duro Que Dei’, é o nome do documentário que está previsto para ser lançado em meados de maio.  Um dos atrativos do filme é a localização do contador Raphael Viviani, espancado por Simonal em um episódio que impulsionou as acusações de que o cantor fora informante do regime militar. O documentário é de Claudio Manoel e Calvito Leal.
Veja aqui o trailer do documentário ‘Ninguém Sabe o Duro Que Dei’:

Ainda de acordo com Max Castro, os produtores do espetáculo ‘Tom e Vinicius’ estão interessados em criar um musical sobre a vida do cantor de ‘Meu Limão, Meu Limoeiro’.

Luciano Borborema

Brasileiro prefere carro cinza e moto preta

Levantamento feito pela consultoria Jato, especializada em mercado automotivo, concluiu que o prata é a cor preferida dos donos de carro brasileiros. Analisando todos os emplacamentos de 2008, 36% dos carros de passeio foram de cor prata, seguidos do preto, com 28%, e do cinza, com 14%.

Apesar do sucesso nos carros, o prata acaba sendo derrotado pelo preto quando se leva em conta todos os tipos de veículos. Isso porque entre as motos a distância é grande: 44% das emplacadas ano passado são pretas, 22% vermelhas e 15% cinzas.

Entre os caminhões, a campeã de preferência é a cor branca (71,18%), enquanto no segmento de comerciais leves, a opção maior é pelo prata (32,36%).

Lauro Jardim e AutoNews

Maltratar animais em condomínio é crime ambiental

O problema de animais em apartamentos ou condominios sempre foi bastante debatido, seja quanto à proibição de mantê-los nas unidades, ao barulho que produzem ou ao perigo que alguns oferecem aos moradores.

Há outro aspecto a ser abordado, entretanto, pouco discutido, principalmente com relação a cães, que deve ser levantado: trata-se dos maus tratos dispensados a eles.

As pessoas se encantam e compram filhotes de cães, levando-os para os condomínios, sem considerar antes a raça, o quanto vão crescer e a necessidade de correrem, de gastarem as energias.

Não são poucos os moradores de condomínios que viajam nos finais de semana ou trabalham o dia inteiro, deixando de levar em consideração que os cães são animais próprios para a vida em comunidade, totalmente dependentes do homem. Não se acostumam a ficar sozinhos dias ou finais de semana inteiros, na maioria das vezes.

Por essa razão, são frequentes as reclamações de vizinhos sobre latidos e uivos durante todo o dia, ou aos sábados e domingos, porque os animais são deixados sem qualquer companhia e, muitas vezes, sem água nem comida.

Há casos piores, de donos de cachorros que depois do encantamento inicial, maltratam os animais ou livram-se deles, soltando-os nas ruas, longe de casa.

Os síndicos —  como representantes legais do condomínio —  ao receberem queixas de latidos e uivos de cães, devem procurar saber se estão sendo mantidos sós, trancafiados nas unidades, e se é por isso que fazem tanto barulho.

Nessa hipótese, têm eles o dever de comunicar as autoridades policiais, tanto para proteger os animais, como para coibir o barulho que eles fazem ao serem largados sozinhos, com fome ou com sede.

É importante saber que para isso existe a denominada “Lei de Crimes Ambientais”, a Lei 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente. Os maus tratos aos animais domésticos, também são considerados crime ambiental.

Essa lei, em seu artigo 32, prevê detenção de três meses a um ano, e multa, para quem “praticar ato de abuso, maus tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos”.

Antes de qualquer atitude, certifique-se de que se trata de um caso de maus tratos (veja as leis em vigor, abaixo). Colha evidências, testemunhos e observações que comprovem a situação. Sempre que possível, procure conversar com o agressor, salientando o fato de que ele está cometendo um crime. Aja de maneira objetiva mas com educação. Tenha em mente que o seu objetivo é o bem estar do animal. Veja as leis:

Decreto Lei Nº 24.645, de 10 de julho de 1934, que define maus-tratos contra animais.
Lei Federal Nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, a “Lei dos Crimes Ambientais”.

Toda pessoa que seja testemunha de atentados contra animais pode e DEVE comparecer a delegacia mais próxima e lavrar um Termo Circunstanciado, espécie de Boletim de Ocorrência (BO), citando o artigo 32 “Praticar ato de abuso e maus-tratos à animais domésticos ou domesticados, silvestres, nativos ou exóticos “, da Lei Federal de Crimes Ambientais 9.605/98. Caso haja recusa do delegado, cite o artigo 319 do Código Penal, que prevê crime de prevaricação: receber notícia de crime e recusar-se a cumpri-la.

Se houver demora ou omissão, entre em contato com o Ministério Publico ESTADUALProcuradoria de Meio Ambiente e Minorias. Envie uma carta registrada descrevendo a situação do animal, o Distrito Policial e o nome do delegado que o atendeu. Você também pode enviar fax ou ir pessoalmente ao MP. Não é necessário advogado.

Ministério Publico Estadual em São Paulo – (11) 3119-9000

Daphinis de Lauro/Consultor Juridico


Satiagraha: Globo sabia da operação

O Blog do Noblat ( do jornal O Globo) mostrou na quinta-feira a íntegra do relatório assinado por Amaro Vieira Ferreira, da Corregedoria da Polícia Federal.

O documento aponta o vazamento de informações sobre a Operação Satiagraha, comandada pelo delegado Protógenes Queiroz ( Clique aqui para ler o manual do delegado para a sua equipe) e ainda traz o depoimento dos jornalistas da TV Globo Cézar Tralli e Robinson Braios Cerantula, do cinegrafista William José dos Santos e do motorista da emissora William Marcelo Jorge.

O relatório mostra que a emissora recebeu informações privilegiadas antes da prisão de Daniel Dantas, Naji Nahas e Celso Pitta e que a equipe da Globo filmou, no restaurante El Tranvia, em São Paulo, imagens da tentativa de suborno do policial Vitor Hugo, a pedido de Protógenes.

Para ler a íntegra do relatório…

Embora neguem, o documento aponta que no vídeo feito dentro do restaurante é possível ver a imagem de Cerantula refletida no espelho, comprovando que ele e Santos realizaram a filmagem.

O corregedor também afirma que Protógenes passou as informações sobre a operação com certa antecedência para outros policiais federais que participaram da ação como forma de tentar confundir uma possível investigação sobre o furo concedido à Globo.

Andréa Michael, repórter da Folha de S. Paulo que escreveu reportagem revelando que a PF investigava Daniel Dantas, também é citada no relatório, que aponta dois agentes da Abin que tiveram acesso às informações da Satiagraha, já que Protógenes envolveu a agência na operação, como as fontes da jornalista.

O relatório pede o indiciamento de Protógenes nos crimes de quebra de sigilo funcional e violação da lei de interceptação telefônica. Os escrivães Roberto Carlos da Rocha , Eduardo Garcia Gomes, Amadeu Ranieri e Walter Guerra, que participaram da operação, também devem ser indiciados, a pedido da Corregedoria da PF.

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