Arquivo do dia: março 9, 2009

Último Harry Potter estréia em 15/07/2011

Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte II será lançado mundialmente no dia 15 de julho de 2011. Para quem não estava sabendo, o sétimo e último livro do bruxinho criado por J.K. Rowling será dividido em dois na hora de virar filme.

A primeira parte será lançada no dia 19 de novembro de 2010. Até agora, com 5 filmes lançados, os longas estrelados por Daniel Radcliffe já faturaram 4,5 bilhões de dólares – ultrapassou grandes nomes do cinema como as séries de James Bond e Star Wars.

Tania Vinhas

Cirurgias de redução de estômago sobem 542%

A oferta de cirurgia bariátrica (diminuição do tamanho do estômago para perda de peso) nos hospitais vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS) aumentou 542% desde 2001, quando o procedimento passou a ser realizado pela rede pública.

Isso é o que mostra levantamento feito pelo Ministério da Saúde. Somente em 2008, no Brasil, foram realizados 3.195 cirurgias, a um custo de R$ 15,736 milhões para o SUS. Em 2001 foram gastos R$ 1,237 milhão para 497 procedimentos como esse. O investimento cresceu 1.765%. Também aumentou a quantidade de estabelecimentos habilitados para realizar a operação. Em 2001, eram 18. Hoje são 58 unidades pelo Brasil.

“Estes números comprovam que o SUS tem confirmado sua missão de oferecer atendimento integral a todos os cidadãos. A cirurgia bariátrica é um procedimento extremo no combate à obesidade, mas além dele a pessoa que enfrenta este problema poderá contar com apoio na rede pública com consultas, exames e o suporte de profissionais especialistas no assunto”, ressaltou o secretário de Atenção à Saúde, Alberto Beltrame.

O estado que realizou o maior numero de cirurgias foi São Paulo, com 1.068 procedimentos, seguido do Paraná (954) e Santa Catarina (344). O maior número de procedimentos é realizado em mulheres, em 2008 foram 2.639 cirurgias entre elas e 556 entre homens, cinco vezes menos.

Estima-se que o Brasil tenha 3,73 milhões de obesos mórbidos, conforme dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica. Muitos deles já são atendidos pelo Sistema Único de Saúde em programas de emagrecimento, formados por equipe multidisciplinar, com participação de nutricionistas que prescrevem dietas.

A indicação de atividades físicas também é recomendada para prevenção da obesidade. Antes de fazer a cirurgia, o paciente deve passar por uma avaliação clínica e cirúrgica e um acompanhamento com equipe multidisciplinar durante dois anos. Nesse período, ele é submetido a uma dieta e, se os resultados não forem positivos, a cirurgia é recomendada.

A cirurgia bariátrica é recomendada quando o índice de massa corporal (IMC), ou seja, a razão entre o peso e o quadrado da altura, é maior que 40kg/m² em indivíduos com idade superior 18 anos, de qualquer sexo.

Também pode ser realizada se o IMC estiver entre 35kg/m² e 40 kg/m² e o paciente apresentar diabetes, hipertensão arterial, apnéia do sono, hérnia de disco ou outras doenças associadas e a ausência de distúrbios psiquiátricos. Há indicação também quando o indivíduo vem ganhando peso nos últimos cinco anos, sem resposta satisfatória a tratamentos convencionais.

Cirurgias bariátricas – aumento de 542%

2001 – 497
2002 – 1.008
2003 – 1.778
2004 – 1872
2005 – 2.266
2006 – 2.528
2007 – 2.978
2008 – 3.195

Chávez convidado a financiar o filme de Lula

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, foi procurado pelos produtores de Lula, O Filho do Brasil para o País bancar parte do filme. As negociações não andaram, mas a Venezuela pode ainda financiar a distribuição para integrantes do Pacto Andino (Colômbia, Bolívia, Peru, Equador e a própria Venezuela, que suspendeu sua participação no bloco). “Está em banho-maria”, disse a produtora Paula Barreto.

No final do ano passado, Luiz Carlos Barreto, o Barretão, dono da produtora LC Barreto e pai de Paula, participou de um festival de filmes brasileiros na Venezuela. Por intermédio de diplomatas, conseguiu uma audiência com Chávez, que acabou acontecendo num helicóptero, com o escritor Fernando Morais. “Eles compraram Pelé Eterno e estavam tentando comprar outros filmes brasileiros. Falei: ?Pô, nada melhor que o Lula. Vou vender o Lula! Fui lá, passei um final de semana, andei com Chávez de helicóptero, com medo de um foguete americano derrubá-lo”, conta Barretão.

Segundo o cineasta, a Amazonia Films, empresa do governo venezuelano que atua na distribuição, ofereceu pouco dinheiro. Cerca de US$ 50 mil.

Questionado sobre o fato de empresas doarem para o filme de Lula e terem interesse em atos do governo, Barretão afirmou: “Desde o Império que os empreiteiros e tudo operam com o Estado. Não é por causa do filme. Se pensar assim, você fica imóvel.” Completou: “Se quer tirar vantagem é problema dele e de quem ele vai procurar para tirar vantagem”.

Segundo Barretão, “o filme vai ter sucesso, vai ter visibilidade popular”. “Essa é atração do filme. Vai tirar o que do Lula? Vai dizer: ?Ah, eu patrocinei o seu filme, presidente, dá uma boquinha aí para mim??”

Barretão contou que, para vender o longa a empresas, diz o seguinte: “Falo que estou fazendo esse filme, que terá tantos milhões (de espectadores). ?Você quer associar a sua marca??” O longa é “um bom negócio”, diz Barretão. O objetivo é que, além de passar na TV e se transformar em DVD, o filme vire minissérie.

Questionados sobre a época de lançamento, próxima da eleição, Paula disse: “As decisões de lançamento são comerciais. A melhor data é janeiro.” Barretão resolveu não captar por meio de leis porque “não caía bem”. “O incentivo fiscal é tão burocrático, tão penoso.

Estamos sentido alívio tão grande.” Paula completou: “Se Deus quiser, o Lula vai ser um sucesso e nós vamos modificar o modo de investimento em cinema. Não vamos mais usar incentivo. ”

Julia Duailibi e Roberto Almeida/Estadao

Roberto fará show de 50 anos de carreira com divas da MPB

Roberto Carlos prepara a celebração de seus 50 anos de carreira, neste ano. Um dos eventos já está definido: um show no Teatro Municipal de São Paulo em que o rei dividirá o palco com aquelas que considera serem as “14 divas” da MPB, entre as quais Maria Bethânia, Gal Costa, Marisa Monte e Ivete Sangalo.

As comemorações do cinquentenário do cantor começam no dia 19 de abril, com um show do rei em Cachoeiro de Itapemirim, onde ele nasceu; e terminam no dia 19 de abril de 2010, no Radio City Music Hall de Nova York.

MB

Obama quer petróleo brasileiro

O Brasil e os Estados Unidos estariam mantendo contatos informais com o objetivo de fechar um acordo para aumentar a exportação de petróleo e derivados brasileiros para o território americano, segundo informa, nesta segunda-feira, o jornal espanhol El País.

Segundo o diário, o governo de Barack Obama quer pôr fim à sua dependência energética da Venezuela.

“Se o pacto comercial se concretizar – algo que hoje depende unicamente do Brasil – a consequência mais direta será o deslocamento da Venezuela do mercado energético americano, onde atualmente consegue colocar entre 40% e 70% de sua produção petrolífera”, afirma o El País.

O jornal diz que recebeu de fontes diplomáticas e governamentais de Brasília a confirmação de que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva tem interesse em aumentar a presença brasileira no mercado americano de hidrocarbonetos, “mesmo que isso implique em uma colisão frontal com os interesses venezuelanos”.

“Tudo dependerá da quantidade de petróleo que a Petrobras conseguirá bombear nos próximos anos dos poços perfurados nos litorais de Rio e São Paulo, assim como do marco jurídico que Washington e Brasília assinem”, diz o jornal.

O El País afirma que suas fontes em Brasília insistem em que o primeiro objetivo do governo Lula com os recém-descobertos campos de pré-sal é abastecer totalmente o mercado interno e deixar de depender das importações.  Por causa da proximidade geográfica e da fluidez do diálogo político que já estabeleceu com o novo presidente, os Estados Unidos se convertem no grande comprador natural do ‘ouro negro’ brasileiro.”

O jornal lembra que 11% das importações americanas de petróleo vêm da Venezuela, mas que o governo dos Estados Unidos já está “de olho” há meses nos novos campos de petróleo encontrados no Brasil, tendo, inclusive, reativado sua frota para a América do Sul e o Caribe, composta de 11 embarcações.

“Ainda que não se conheça as reservas exatas, sabe-se que o petróleo encontrado no litoral brasileiro é abundante: se forem cumpridas as previsões, o Brasil passará a ser o oitavo ou o nono produtor do planeta”, diz o diário espanhol. “A previsão é que haja petróleo para exportar não só para os Estados Unidos, como também a outros países que já se mostraram interessados, como a China e o Japão.”

Mas o El País afirma que o Brasil teria um interesse maior em vender derivados, como a gasolina, “o que é mais rentável do que a venda de barris de petróleo cru”.

“Isso explica por que Lula decidiu apostar em uma grande injeção de capital na Petrobras, para a construção de quatro novas refinarias e na ampliação de outras tantas já existentes”, diz o jornal. “O negócio já está andando.”

El País

Merck e Schering fazem fusão bilionária

Merck e Schering-Plough vão se unir em uma troca de ações com pagamento de US$ 41,1 bilhões

Os conselhos de administração dos grupos farmacêuticos americanos Merck e Schering-Plough anunciaram nesta segunda-feira um acordo para uma fusão em uma transação que envolve troca de ações e pagamento em dinheiro de US$ 41,1 bilhões. As companhias afirmaram que cerca de 44% do pagamento será feito em dinheiro e 56% em ações.

Da porção em dinheiro, US$ 9,8 bilhões virão de recursos próprios, enquanto US$ 8,5 bilhões serão financiados pelo banco J.P.Morgan. Um comunicado informou que a nova empresa terá o nome de Merck ao fim da transação, que foi aprovada por unanimidade pelos conselhos de administração das duas gigantes.

O acordo determina que os acionistas da Schering-Plough receberão 0,5767 ação e US$ 10,50 em pagamento por cada ação da Schering-Plough. Cada ação da Merck se transformará automaticamente em uma ação da empresa combinada, da qual os atuais acionistas da Merck terão 68% e os da Schering-Plough, 32%. Após a fusão, cujo volume de negócios combinado chegou a US$ 47 bilhões em 2008, a Merck espera economizar custos da ordem de US$ 3,5 bilhões anuais depois de 2011.

BC vai trocar 1,6 bilhão de cédulas

O Banco Central vai trocar neste ano 1,6 bilhão de cédulas de dinheiro que estão desgastadas pelo uso diário. Esse é um procedimento usual da instituição, tendo em vista os estragos e o desgaste natural das notas de real. “Uma roupa, um sapato, tem uma vida útil. O mesmo acontece com o dinheiro”, salientou o chefe do Departamento do Meio Circulante do Banco Central, João Sidney de Figueiredo Filho.

As notas de menor valor (R$ 2 e R$ 5) têm vida útil mais curta e duram geralmente um ano porque são as mais usadas no dia-a-dia da população. As cédulas de R$ 10 e R$ 20 costumam ficar em boas condições por um período de um ano e meio a dois anos. Já as de R$ 50 e R$ 100 têm uma vida útil mais longa e chegam a ter até três anos de duração. Segundo ele, existem quatro bilhões de cédulas em circulação no Brasil. A cada ano, é necessário renovar 30% desse total.

“É uma taxa de renovação razoável”, diz. O custo para a reposição de cédulas será de R$ 200 milhões neste ano.

O Banco Central está preocupado, porém, com a quantidade de notas que são destruídas prematuramente, seja por falta de cuidado da população, seja de forma intencional, por puro vandalismo. Algumas pessoas desenham, fazem rabiscos ou escrevem mensagens nas cédulas. Essas práticas inutilizam cerca de 20% das cédulas.

Os danos levantados pelo BC incluem também queima e corte nas notas. João Sidney sublinhou que a população precisa ter em mente que o dinheiro é um bem público, utilizado por todas as pessoas. Cuidar bem do dinheiro é meio que cuidar também da sua própria imagem.

Empresas brasileiras sonegam R$ 200 bi ano

A sonegação no Brasil chega a R$ 200 bi, diz estudo. Pesquisa analisa autuações a 9.925 empresas e aponta indústria como o setor líder; alta tributação é o principal motivo.

Estudo feito a partir de autuações fiscais aplicadas em 9.925 empresas entre 2006 e 2008 estima que a sonegação chegou a R$ 200,29 bilhões no ano passado, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário.
Com o valor seria possível construir 10 mil escolas públicas de alto padrão, com biblioteca, teatro e piscina.

As empresas que sonegaram tiveram um faturamento de R$ 1,32 trilhão não declarado aos fiscos federal, estaduais e municipais.

A indústria é apontada no levantamento como o setor com mais indícios de não pagar todos os impostos. Comércio e serviços vêm em seguida. Os tributos mais sonegados são a contribuição previdenciária, o ICMS e o Imposto de Renda.

A forma mais comum de driblar o pagamento de impostos é a venda sem nota. A alta carga tributária, que chegou a 36,5% do PIB (Produto Interno Bruto), é apontada como o principal motivo para a sonegação.

Folha de São Paulo

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