Arquivo do dia: fevereiro 22, 2009

Rap brasileiro: sucesso e polêmica na Holanda


O Rap das Armas, de Cidinho & Doca, que ficou conhecido do grande público por estar na trilha sonora original do filme Tropa de Elite, está entre as músicas mais tocadas na Holanda nos últimos meses – é a número 1 nas rádios em um remix feito por Quinten van den Berg, mais conhecido como DJ Quintino. O refrão também é, atualmente, um toque de celular bastante popular entre os jovens holandeses.

A aparentemente inocente ‘musiquinha do parapapa’ (parapapa liedje), como é comumente chamada na Holanda, está causando polêmica. O rap, que fala da guerra do tráfico nos morros cariocas, fazendo apologia ao uso de armas e violência, não tocou nas rádios brasileiras justamente por isso, mas para a grande maioria dos holandeses, que não entende uma palavra de português, soa apenas como uma música alegre e ritmada.

O remix caiu no gosto dos holandeses, mas quando se descobriu do que falava a letra, e que o refrão ‘parapapa’ faz referência a tiros de metralhadora, a polêmica começou.

Esta semana, a ‘musiquinha do parapapa’ foi tema do Jeugdjournal, o jornal dedicado ao público infantil da televisão holandesa. A matéria rendeu uma centena de comentários no site do programa, com opiniões bem variadas. Em comum, a surpresa da maioria dos espectadores em saber do que fala a ‘musiquinha do parapapa’.

Alguns dos comentários postados no site do Jeugdjournal:

“Achava uma música legal, mas quando soube que falava de tiros e violência, fiquei me achando burra por um dia ter gostado disso.” (Isabella)

“Eles não têm outra opção lá além de matar e traficar. Quem já foi alguma vez ao Rio de Janeiro entende isso. Acho que a música tem intenção de ser sarcástica para mostrar que não há escolha e que a polícia é tão ruim quanto os traficantes, ela também mata muita gente inocente. Portanto, acho que uma música alegre sobre violência é bom, porque de outra forma esta mensagem não chega até as pessoas.” (Uriël)

“Acho bem grave. Acho a música superboa, mas agora que sei do que se trata e que ando cantando uma coisa assim, acho bem estranho.” (Endale)

“Acho que é uma música bacana, mas acho que uma coisa assim não poderia tocar nas rádios holandesas.” (Inge)

Mariângela Guimarães/Radio Nederland

Protetora de Anne Frank faz 100 anos

Miep Gies

Miep Gies encontrou o diário de Anne Frank e o transformou em livro

A principal protetora da menina judia Anne Frank e sua família completa 100 anos neste domingo. Miep Gies é a única sobrevivente do pequeno grupo de pessoas que conheciam o esconderijo onde os Frank viveram por dois anos, em Amsterdã, na Holanda, durante a Segunda Guerra Mundial.

Nascida em Viena, na Áustria, com o nome de Hermine Santrouschitz, Miep foi trazida de Viena para Leiden, na Holanda, em dezembro de 1920, para escapar da falta de alimentos que assolava a Áustria após a Primeira Guerra Mundial. Em 1922, ela se mudou com sua família adotiva para Amsterdã. Em 1933, conheceu Otto Frank quando solicitou emprego como secretária em sua empresa de especiarias, Opekta.

Gies era secretária do pai de Anne Frank  e ajudou sua família e outras quatro pessoas a se manterem escondidas dos nazistas, levando comida, jornais e outros mantimentos, de 1942 a 1944. Depois que uma denúncia anônima levou os alemães à descoberta do esconderijo e à prisão dos Frank e seus companheiros, Gies encontrou no local o diário e outras anotações de Anne, cujo conteúdo virou um dos livros mais lidos do mundo.

‘Tranquila’ Em uma entrevista na semana passada, Miep Gies, que ainda vive em Amsterdã, disse que vai comemorar seu aniversário tranquilamente, com amigos e familiares. Ela afirmou que não merece toda a atenção dada a ela e lembrou que outras pessoas fizeram muito mais para proteger os judeus holandeses durante a Segunda Guerra.

Com seu marido, Jan Gies, Miep ajudou a esconder Edith e Otto Frank, suas duas filhas, Margot e Anne Frank, Hermann e Auguste van Pels, seu filho Peter, e Fritz Pfeffer nos quartos dos fundos do prédio da empresa de Otto Frank no Prinsengracht, em Amsterdã, de julho de 1942 a agosto de 1944. O local é hoje o Museu Anne Frank.

Por dois anos, junto com outros ajudantes, ela se certificou de que as pessoas que estavam se escondendo tivessem comida e outros itens essenciais, colocando sua própria vida em risco.
Depois que o grupo foi traído e preso em agosto de 1944, Miep Gies encontrou os diários de Anne Frank. Ela guardou os manuscritos em uma gaveta, esperando a volta de Anne. Quando a guerra terminou e foi confirmado que Anne havia morrido no campo de concentração de Bergen-Belsen, ela entregou os diários a seu pai, Otto Frank, o único membro da família que sobreviveu aos campos de concentração nazistas. Ele conseguiu a publicação dos diários em 1947.

Em suas declarações, Miep diz: “Eu não sou uma heroína. Não foi uma coisa que planejei fazer, simplesmente fiz o que pude para ajudar.”

Gies virou uma espécie de “porta-voz” dos Frank, viajando pelo mundo para falar de Anne e para fazer campanha contra a negação do Holocausto e contra boatos de que o diário teria sido inventado. Nunca se descobriu quem fez a denúncia anônima sobre o esconderijo.

Anne Frank morreu de tifo no campo de concentração de Bergen-Belsen poucos meses antes do fim da guerra. Seu pai foi o único da família a sobreviver. Junto com Gies, ele compilou as anotações da filha em um livro que foi publicado em 1947.

A obra foi traduzida para vários idiomas e vendeu dezenas de milhares de cópias até hoje.

Citibank vende o Redecard

Depois de deixar a Brasil Telecom (BrT) e vender o controle do Metrô do Rio de Janeiro, o Citibank vai se desfazer da participação de 17% na processadora de cartões de crédito e débito Redecard. A informação, divulgada na sexta-feira pelo “Wall Street Journal”, foi confirmada pela própria Redecard.

O banco, que já foi o maior do mundo, enfrenta a mais grave crise de sua história, corre o risco de ser estatizado pelo governo dos Estados Unidos e tenta fazer caixa de todas as formas.

“(A Redecard) foi informada por seu acionista Banco Citibank de sua intenção de potencialmente realizar uma oferta pública secundária de ações ordinárias de emissão da Redecard de sua titularidade”, informou a empresa, em comunicado, o que significa que o Citi venderá sua fatia provavelmente por meio de uma oferta pública de ações.

O Citibank divulgou uma nota. “Não podemos nos manifestar sobre o assunto, mas confirmamos o conteúdo do fato relevante divulgado hoje (sexta-feira) pela Redecard”, informou, por intermédio de sua assessoria de imprensa.

A Redecard teve lucro líquido recorrente (cálculo que exclui efeitos extraordinários) de R$ 1,1 bilhão no ano passado, o que representou um crescimento de 43,4% em relação a 2007. A margem líquida foi de 42,6%, ante 37,6% em 2007. As informações são do jornal “O Estado de S. Paulo”.

Carnaval: Modelo usa tapa-sexo de 3,5 cm

Reprodução, Iwi Onodera/EGO

Viviane castro, da escola paulistana X9, usou no desfile deste sabado um mini tapa-sexo de 3,5 centímetros. Ano passado ela já havia feito o mesmo.

Sua escola foi a penúltima a entrar no sambódromo  no primeiro dia de desfiles em São Paulo.

A morena entrar com o novo presidente americano, Obama, representado em uma coxa, e Lula na outra. Posição privilegiada…

Banda Men At Work vira caso de polícia

Men At Work vira caso de polícia | Foto: Divulgação

Uma das principais bandas de rock dos anos 80, e que só não veio ao Brasil como principal atração do Rock in Rio de 85, porque se desfez meses antes, virou caso de polícia.

O ex-guitarrista do Men At Work, Ronald Strykert, foi levado para uma casa de custódia em Los Angeles, no final da semana passada, após ter supostamente ameaçado de morte o ex-vocalista da banda, Colin Hay.

Segundo  a imprensa norte-americana, o incidente teria acontecido em dezembro de 2007, mas Strykert, aparentemente, não compareceu ao julgamento que aconteceu em maio e, ao mesmo tempo, continuou ameaçando o ex-colega de banda. Em consequência, na  sexta-feira 13, o guitarrista foi preso.

De acordo com o L.A. Times, Strykert supostamente teria feito as ameaças pelo telefone de sua residência na cidade de Bozeman, em Montana. A polícia enviou uma carta para Strykert em abril, para que comparecesse a uma audiência na Corte de Malibu, no dia 30 de maio, o que não foi cumprido.

Apesar de toda a confusão, Colin Hay disse para a polícia que não acredita que o guitarrista vá “cumprir” a sua ameaça.

O Men At Work se notabilizou na primeira metade dos anos 80, com hits como “Who Can It Be Now?”, “Down Under”, “Overkill” e “It’s a Mistake”.

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