Arquivo do dia: fevereiro 6, 2009

Val Kilmer quer governar o Novo México

’Batman’ do cinema quer se candidatar às eleições de 2010 nos EUA.
Ele ainda não decidiu, mas promete uma campanha não-convencional.

Val Kilmer quer concorrer ao governo do Novo MéxicoVal Kilmer no baile pré-posse de Obama em  janeiro. (Foto: AP) Clique para ampliar a imagem

O ator Val Kilmer, que interpretou Batman e Jim Morrison no cinema, pode concorrer ao governo do estado americano do Novo México em 2010. Ele fez a revelação em entrevista à Associated Press.

“Estou só buscando meios de contribuir”, disse Kilmer. “E se terminar que, estando lá, eu possa fazer uma contribuição substancial, então eu vou concorrer.”

Mas nada está decidido ainda, segundo ele.

Kilmer ( no cartaz como Jim Morrison no filme The Doors) , hoje com 49 anos, está registrado como democrata e diz que votou em Barack Obama na eleição do ano passado, apesar de estar na Bulgária, onde filmava.

A candidatura Kilmer poderia complicar a situação da vice-governadora, Diane Denish, que já lançou sua candidatura para suceder o também democrata Bill Richardson no cargo.

Kilmer disse que, se concretizada, sua campanha não seria convencional. Enquanto não se decide, o ator disse que está se aconselhando com pessoas. O que eu faço para viver é escutar”, disse.

E ele arrisca: “Se eu concorrer, eu serei o próximo governador.”

O álbum novo de Lily Allen está na web

Quer ouvir a íntegra de “It’s Not Me, It’s You”, o álbum novo de Lily Allen, antes de ele chegar às lojas? Fácil.

As letras das novas canções dão continuidade às temáticas abordadas no bem sucedido CD de estréia de Allen, “Alright, Still”.

Neste segundo álbum, Lily continua falando de relacionamentos, família, problemas do cotidiano, além de fazer referências a temas importantes como o racismo e o atentado terrorista de 11 de Setembro.

A cantora disponibilizou todas as 12 faixas do disco, com pegadas mais eletronicas, que só tem seu lançamento oficial na segunda-feira, em sua página no Myspace.

É só clicar aqui e aumentar os alto-falantes do computador.

Esse recurso de pré-audição via internet está pegando no mercado de música internacional. E não significa diminuição na venda de discos. Ao contrário, tem ajudado muita gente a divulgar o próprio lançamento. Logo logo a moda pega também entre os artistas daqui.

Glamur

Janio Quadros terá biografia e minissérie na TV

Depois de 200 anos de história, homenageando Machado de Assis, e de A Lei e o Crime, a Tv Record deverá dar sequência aos seus investimentos em especiais e minisséries para 2009. A novidade deste ano ficará por conta de um especial que retratará a vida de Jânio Quadros, um dos presidentes mais populistas e polêmicos que o Brasil já teve.

A autoria ficará de responsabilidade de Paulo Figueiredo, que atualmente pode ser visto na reprise de Prova de Amor. Nelson Valente, que também já escreveu sobre o grande político em oportunidades anteriores, também colaborará com o projeto, que deverá ter 12 capítulos.

Fragmentos de história assim como todo o material estão em fase de coleta, o que faz com que a Record não esteja apta para divulgar uma possível data de estreia.

Jânio Quadros foi o último presidente eleito antes do Regime Militar. Responsável por uma carreira meteórica, partindo de suplente de vereador em 1947 para o cargo mais alto do país em 1960, Jânio também teve uma queda rápida. Seu governo durou apenas 7 meses, com a famosa carta de renúncia em que justificava que estaria deixando a presidência devido às “forças ocultas”, ou “forças terriveis”, como Jânio corrigia.

Anos depois, Jânio tentou voltar a política e comandou a cidade de São Paulo pela segunda vez até o final dos anos 80. Faleceu em 1992.

Um dos grandes marcos de Jânio Quadros estava em seu carisma. Conseguiu chegar a presidência da República mesmo sem ter padrinhos políticos, dono de jornal ou grande empresário, o que era comum na época.

Ainda sobre Janio,  o jornalista Augusto Nunes – diretor editorial e colunista do Jornal do Brasil – ntrega em agosto, à editora Planeta, um romance histórico sobre Jânio Quadros.

Debruçado desde 2002 sobre a vida pessoal e política do ex-presidente, Augusto vem fazendo minuciosa pesquisa com a ajuda de três profissionais, entre eles sua filha, Bianca, também jornalista.

O livro promete. Além dos fatos históricos e de algumas liberdades ficcionais – como escrever sobre o que teria se passado na cabeça de Quadros nos momentos que precederam a sua renúncia, os embates mentais e morais que deve ter travado aquele homem esquisito – Nunes reuniu farta documentação iconográfica.

A obra será lançada no final do ano.

PS: Leiam abaixo a carta, enviada a este blog pelo “Janiólogo” Nelson valente

Fontes: Natelinha e JB

Amy Winehouse manda pais administrarem sua fortuna

Amy feliz e mais gordinha no Caribe

Amy feliz e mais gordinha no Caribe

Seguindo os mesmos passos de Britney Spears, Amy Winehouse também terá sua fortuna, avaliada em US$ 21 milhões, controlada pelos pais. Segundo o site PerezHilton, o dinheiro ainda é da cantora, mas ela só pode gastar se Mitch e Janis Winehouse premitirem.

Ao que parece, Amy está firme em seu projeto de reabilitação. Apesar de eventualmente pedir bebidas aos hóspedes do hotel em que está no Caribe, a cantora estaria limpa das drogas.

E depois de passar estas suas férias em Santa Lucia, uma pequena ilha do Caribe, a cantora Amy Winehouse pode aproveitar o clima para gravar seu novo álbum na Jamaica.

Uma fonte próxima da cantora disse ao jornal britânico The Sun que ela já havia pedido para sua gravadora para não gravar na Inglaterra. “Amy está se divertindo em Santa Lucia e não quer que isso acabe”, disse.

Marcopolo inaugura fábrica na Índia

onibus fabricado pela Marcopolo na India

ônibus fabricado pela Marcopolo na India

A gaúcha Marcopolo inicia este mês a produção em série em sua segunda fábrica na Índia em parceria com a indiana Tata. Será a maior fábrica de ônibus do mundo, com capacidade produtiva de 25 mil unidades ao ano, informa a empresa.

O projeto consumiu US$ 120 milhões e cada marca assumiu metade dos gastos. Na próxima semana, a empresa deve concluir a contratação de 300 funcionários. Eles vão se juntar aos 370 que já estão na unidade – que opera em fase experimental desde novembro. Entre esses, há 53 brasileiros.

Em março e abril, o quadro será ampliado novamente, até atingir mil pessoas. Quando atingir sua capacidade produtiva total, o que deve ocorrer em 2013, a fábrica vai empregar 4 mil trabalhadores e terá receita de US$ 400 milhões.

O início oficial das operações da nova fábrica ocorre num momento de desaceleração das atividades industriais em todo o mundo. No Brasil, a Marcopolo mantém 1,8 mil dos 7,6 mil trabalhadores da fábrica de Caxias do Sul (RS) em férias coletivas.

“Faremos de tudo para não demitir pessoal”, diz o diretor de operações internacionais da Marcopolo, Ruben Bisi. Segundo Bisi, o mercado indiano ficará com a maior parte da produção da nova fábrica, mas algumas unidades serão exportadas para países como Argélia e Bangladesh. O mercado local consome cerca de 50 mil ônibus por ano e a Tata detém metade das vendas.

A nova fábrica, a 11ª da Marcopolo, está instalada na cidade de Dharwad e vai priorizar a produção de ônibus de pequeno porte, parecidos aos micro-ônibus brasileiros. A outra unidade, em Lucknow, é dedicada aos veículos de grande porte.

AE

Imprensa: o desencanto de Mino

O jornalista Mino Carta, diretor de redação da CartaCapital, anunciou nesta quarta-feira (04) que deixará mais uma vez de produzir o seu blog e que não terá mais uma coluna na revista.

Em um texto intitulado “A despedida”, ele explica que sua superexposição no caso Battisti foi um dos principais motivos para tomar a decisão.

Segundo Carta, 45 anos após ter escolhido o Brasil como país e o jornalismo como profissão, vive “uma quadra de extremo desalento, em contraposição às grandes esperanças alimentadas durante a ditadura”, quando decidiu que a profissão era uma escolha definitiva.

Após citar alguns fatos da história recente brasileira, como a eleição e o impeatchment de Fernando Collor e as eleições de Fernando Henrique Cardoso em 1994 e 1998, ele afirma que ocorreu no país “a conciliação das elites”.

Ao falar de Lula, que considerou em 2002 “um conciliador desde os tempos da liderança sindical”, Carta diz que seu governo o decepcionou “progressivamente”. Como exemplos mal-sucedidos da administração de Lula, o jornalista cita a eleição de José Sarney para a Presidência do Senado, a de Michel Temer para a da Câmara, a má distribuição de renda e a demissão de Marina Silva do Ministério do Meio Ambiente.

Mas o principal motivo para deixar o blog é, segundo Carta, a discussão sobre o asilo concedido ao italiano Cesare Battisti. “Até este serve ao propósito da conciliação, a despeito das críticas bem fundamentadas da mídia.

O ministro Tarso Genro disse em Belém que a favor da extradição de Battisti se alinham os defensores da anistia aos torturadores da ditadura, ‘com exceção de Mino Carta'”, escreve. “Agradeço a referência, observo, porém, que o ministro cai em clamorosa contradição.

Não foi ele quem, em rompante que beira a sátira volteriana, sugeriu à Itália baixar uma lei da anistia igual àquela assinada no Brasil pelo ditador de plantão?”, questiona o jornalista. “Está claro que o ministro Tarso não erra ao dizer que a mídia nativa está sempre a agredir o governo de Lula, e contra esta forma desvairada de preconceito CartaCapital tem se manifestado com frequência.

Ocorre que, ao referir-se à extradição negada a mídia está certa, antes de mais nada em função dos motivos alegados, a exibir ao mundo ignorância, falta de sensibilidade diplomática e irresponsabilidade política, ao afrontar um estado democrático amigo”, completa Carta.

“Creio que a revista ainda precise de minha longa experiência profissional, completa 60 anos no fim de 2009. Eu confiei muito em Lula, por quem alimento amizade e afeto. Entendo que o Brasil perde com ele uma oportunidade única e insisto em um ponto já levantado neste espaço: o próximo presidente da República não será um ex-metalúrgico com quem o povo identifica-se automaticamente. Conforme demonstra aliás o índice de aprovação do presidente, cada vez mais dilatado.

“Vai sobrar-me tempo para escrever um livro sobre o Brasil. Talvez não ache editor, pouco importa, vou escrevê-lo de qualquer forma, quem sabe venha a ser premiado pela publicação póstuma.” encerra Mino

Portal Imprensa

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