Expulso do serviço público um dos 40 do mensalão


A Controladoria Geral da União (CGU), por via indireta, começou a punir os envolvidos no escândalo do mensalão: o chefe da CGU, Jorge Hage, acaba de demitir do serviço público João Cláudio de Carvalho Genu (foto), funcionário do ministério da Agricultura, por enriquecimento ilícito, entre outras estripulias.

Genu, um dos 40 denunciados no caso do mensalão, é um velho conhecido da crônica político-policial brasileira. Cedido à Câmara dos Deputados, Genu assessorou o então líder do PP, José Janene, também implicado do escândalo do mensalão. O que fazia Genu? Ele era o intermediário da grana do mensalão que cabia ao PP.

A investigação da CGU começou em 2005, logo após o caso explodir na imprensa.

Uma “sindicância patrimonial” comprovou a supersônica evolução patrimonial de Genu, que embora recebesse um salário em torno dos 5 800 reais líquidos na Câmara tinha uma capacidade incomum para multiplicar seu patrimônio.

Em 2005, por exemplo, era dono de um apartamento de luxo e uma mansão em Brasília, além de cinco carros – dois deles, importados.

Lauro Jardim/Radar

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